São Luís já desfrutou de uma mística de beleza. Ilha do Amor, Cidade dos Azulejos etc. Depois disso sua referência teve que ser importada de uma ilha lá do Caribe.
Isso simboliza bem a morte da Ilha das Flores. Nem precisa dizer que as praças simplesmente foram devastadas, sem reposição de árvores, das plantas ornamentais, das flores. As praças foram quase que completamente impermeabilizadas, é cimento sobre cimento e, quando não é cimento, são os buracos e sujeira no cimento. As praças viraram verdadeiros territórios de sujeira, do comércio informal desordenado e do abandono. Além das intervenções sem-noção de mau gosto e na contramão da priorização do verde. Quem olhas fotos de décadas passadas tem a sensação que a cidade de São Luís foi saqueada, depredada totalmente...
Décadas e décadas de "projetos" e restaurações de prédios sem que o Centro Histórico, principalmente a Praia Grande, tenha atingido um estado adequado de conservação e utilização racional, permanente e melhorado enquanto ponto de atração turística. A Praia Grande precisa ser convertido um espaço sustentável de negócios, de moradia, de serviços, educação etc. A manutenção de prédios antigos fica mais eficiente quando os imóveis estão sendo utilizados, tendo utilidade e incorporado à dinâmica da vida cultural e econômica da cidade. Até hoje nenhum projeto para evitar novos desabamento foi desenvolvido, implantado e mantido. Não há um efetiva política contra a proliferação de ruínas.
Não há faz sentido o governo municipal ser totalmente omisso e inexpressivo quanto a essa questão do patrimônio histórico arquitetônico da cidade. Não há iniciativa legislativa visando criar leis que combatam o abandono (negociar com o Legislativo) por parte dos proprietários, que busque erradicar a construção de estacionamentos em ruínas ( se virar ruína transformar em área verde) dos prédios históricos.
Uma medida que pode melhorar o fluxo de pessoas e garantir utilização permanente, do espaço que compreende a Praia Grande, é aumentar o número de faculdades no local e que funcionem cursos nos três turnos. Isso impulsiona o comércio no local e garante a manutenção permanente nos prédios.
Restauração e recomposição de fachada... Predomina em São Luís uma um conservadorismo estranho, que consiste em deixar a ruína ficar cada vez mais ruína até desparecer. Só aqui mesmo para se ter tal ideia. Essa ideia de não refazer a parte danificada, de não reconstruir o que desmoronou é um absurdo. Se isso fosse seguido no resto do mundo, boa parte dos monumentos da Europa não existiram mais, nem seriam acessíveis. Se foram visitar não foram capazes de enxergar as intervenções.. ou nunca foram ver coisa alguma.
O verde. Uma cidade que tem um Instituto de paisagismo e fazer propaganda de ter plantado 100 árvores em uma avenida é algo que não se pode levar a sério. Não merece qualquer crédito. Podas e reposições não são feitas de forma adequada e nem na quantidade necessária. Não há nenhum investimento por parte do poder municipal em criar áreas verdes, bosques e parques para agregar aos atrativos da cidade.
Não existe nenhum esforço sério por parte do poder municipal em ampliar os espaços de lazer e atividades culturais.
O esquema de trazer palmeiras exóticas, que não produzem sombra nenhuma e que morrem logo no segundo ano tem sido uma prática corrente nas gestões desse grupo que está ocupando administração municipal por mais de duas décadas.
Com tantas árvores nativas (frutíferas e de floração exuberante), as gestões desperdiçam recursos públicos com meia dúzia de mudas de plantas caríssimas e que não adaptadas ao nosso clima. Isto é, esse instituto municipal está aquém do que é necessário para justificar sua existência e recursos públicos que consome.
Detalhe, praças e parques estão entre os principais locais de atração e arrecadação na indústria do turismo. Parques atraem milhões e milhões pessoa por ano em todo o mundo (turístico).
A cidade de São Luís precisa voltar a ser atrativa e capaz de captar mais dinheiro com o turismo.
O que justifica essa situação do Aterro do Bacanga? O Aterro do Bacanga é hoje um insulto, um desrespeito à população e um atestado de irresponsabilidade dos "gestores" municipais.
O aterro do Bacanga tem tudo para ser uma grande área verde, de lazer e ser mais um grande ponto de atração turística na nossa cidade.
São Luís ainda é uma cidade sobre fezes e banhada por fezes. Como permitiram, em uma ilha, a poluição de dezenas de rios e riachos? Como aceitar tantos rios serem mortos por esgoto in natura?
Depois dos problemas na área de saúde e segurança, o maior problema de São Luís é de saneamento. São Luís ainda mantém valas de esgoto a céu aberto, em um absurdo lançamento de esgoto doméstico in natura dentro do mar.
A vala da Areinha é uma prova da incapacidade de sucessivos mandatos municipais de levar a sério o saneamento.
A cidade falta muitas coisas. Falta meio fio, canaleta, sarjeta, sistema de escoamento da água pluvial, drenagem de grande, médio e pequeno porte. A quantidade de esgotos estourados e os sucessivos alagamentos provam a falta de planejamento, projetos e de investimento nessa área. Os poucos bueiros (bocas-de-lobo) existentes não recebem a manutenção devida. Isto é, não existe um efetivo serviço municipal de manutenção da infraestrutura e de melhoria do sistema de saneamento.
Na verdade não existem metas, objetivos a serem alcançados quanto ao saneamento básico. Tudo parece que está bem, sem nenhuma deficiência. Começa mandato e termina mandato de prefeito e nada muda de forma mais significativa nesse setor. Não é um problema fundamentalmente de falta de recursos, não é. O problema é de gestão dos recursos e definição das prioridades. Falta gestor com disposição e compromisso.
A Acessibilidade. Não existem calçadas sem obstáculos, com sinalização, com o piso em bom estado de uso. São Luís é única cidade do mundo especializada em pintar meio frio quebrado. Pintam o resto do meio fio mas não refazem o meio fio. Além disso, é a Capital onde o poder público se nega a fazer calçadões e melhorias nas calçadas.
Quando vão colocar no piso textura para orientar os deficientes visuais? As calçadas vão ter rampas para os cadeirantes poderem trafegar? Quando vão adicionar aos semáforos junto às faixa de pedestre aviso sonoro para dar mais segurança às travessias dos deficientes visuais?
Quando vão fazer uma requalificação na Litorânea e substituir aquela calçadinha meia boca por um verdadeiro calçadão? Nunca viram como é em João Pessoa, Aracaju etc?
Quando o canteiro central da Avenida dos Franceses vai ser recuperado?
A sinalização de trânsito reflete bem o atraso que tem se perpetuado na Prefeitura de São Luís em sucessivos mandatos (mais de 20 anos os mesmos senhores). Semáforos que passam mais tempo fora de funcionamento do que em funcionamento, semáforos sem sincronia e localizados em lugares inadequados.
Barreiras eletrônicas postas apenas para gerar recursos com multas. Cada barreira com um limite de velocidade diferente. Ao invés de termos um limite padrão de velocidade (por exemplo 50 km. Vão ver Fortaleza).
Outra monstruosidade são as faixas de pedestre sem qualquer sinalização. Faixas de pedestre precisam ser sinalizadas inclusive com sinais luminosos no alto e na pista. Essa secretaria de transporte é o maior engodo que temos.
O sistema de transporte coletivo de São Luís é um dos fatores que contribui para baixar o nível de qualidade de vida na cidade. Ônibus altamente barulhentos, com alta emissão de fumaça, mal conservados, não higienizados, superlotados e sem horários. Representa um desprezo aos cidadãos.
Ônibus apresentam que constantemente quebram durante o percurso e que não cumprem horário, fazem a mesma rota. O Sistema de paradas e os percursos das linhas não são nada racionais e nem visam o maior benefício da população. Trata-se de um esquema colossal e violento de manter a população sob o jugo de um único meio de transporte de massa. Para quem é bom isso? Para a população não é!
Cada ano o subsídio dado pela Prefeitura às empresas de ônibus aumenta mais e mais. Isto é, mais dinheiro público transferido para os empresários oferecerem um péssimo serviço aos cidadãos. Cidades muito mais antigas e de ruas muito mais estreitas instalaram VLTs funcionando com energia elétrica e dividindo os espaços com ônibus, carros etc. Falta gestor com compromisso e que respeite o interesse público.
Uma das piores coisas que existe em São Luís é essa quantidade postes de fiação elétrica no Centro Histórico. As cidades de maior turismo no Mundo, que sabem vender seu atrativos, fizeram fiação subterrânea onde tem o acervo arquitetônico (o conjunto arquitetônico histórico). Essa fiação esses postes na Rua Grande, na Rua do Sol são péssimas e tiram a beleza.
A Rua Grande merece uma atenção especial. Por que ninguém fala da Rua Grande? É para não desagradar os shoppings? Será que ela está uma maravilha? Não. Na verdade mais parece uma estratégia de destruir esse tradicional centro comercial.
Há décadas uma interpretação de "conservação", não vista em prática em nenhuma das grandes cidades históricas turísticas do mundo, tem atrapalhado um novo arranjo urbanístico na pavimentação da rua Grande. Vejam as calçadas da Rua Grande. São péssimas. Essas calçadas várias vezes foram mexidas e cada intervenção as deixaram piores. Porém, a única coisa que não pode ser feita é uma intervenção que retire a brutal diferença de nível entre a calçada e a pavimentação da rua. Isto é, não se pode fazer um calçadão. A Rua Grande precisa ser revitalizada, colocar fiação subterrânea, receber uma iluminação especial que destaque as fachadas, recuperar as fachadas, construir um calçadão com boa drenagem, incentivar os lojistas a instalarem vitrines e melhorar a segurança. Manter a Rua Grande como um espaço comercial atrativo passa por uma política de melhoramento dos estabelecimentos comerciais. Isso é muito importante para não despovoar o Centro Histórico, para que ele não cai no abandono e não vire um território de horrores.
Criar um calendário de eventos (visando o turismo de eventos) que contemple a gastronomia, as manifestações folclóricas, shows, festivais: de música, de dança, de teatro e de poesia, feiras e exposições. O calendário cultural da cidade deve existir cobrindo todos os meses do ano. Fazer um programa visitações direcionado para estudantes das escolas (públicas e privadas) da capital e dos demais municípios (em parcerias com as outras prefeituras), visando maior divulgação e melhor informação sobre o nosso patrimônio cultural e arquitetônico.
São Luís precisa oferecer mais serviços aos seus cidadãos. A prefeitura precisa cria uma programação de recreação e de exercícios físicos nos bairros, articulando lazer e cuidado com a saúde.
O antigo cine Roxy, hoje de propriedade da prefeitura de São Luís, precisa ser melhor aproveitado. No mínimo manter uma programação semanal variada: exibição de filmes, música instrumental (parceria com a escola de música), teatro de bonecos, dança, cantores populares etc.
O lixo. Hoje o lixo de São Luís viaja para Rosário. Não cabe um política de coleta seletiva, com equipes diferenciadas de coletas: vidros, latas e plásticos? Cadê os box coletores próximos dos condomínios e nas quadras dos bairros (vejam os que existem em Belém)? Qual a dificuldade de fazer isso? É uma vergonha transformar toda uma área verde em lixões e pontos de coleta de entulho. Quem produz entulho tem que pagar o coletor de entulho. A prefeitura pode colocar esse serviço a disposição da comunidade mediante um pagamento simbólico (o gasto vai ser menor e a cidade fica mais limpa). Criar uma tabela de horário de coleta do lixo para que o morador possa acompanhar o serviço da empresa de limpeza (fiscalizar). Criar coleta específica para bares e restaurantes (garrafas de vidro e de plástico).
Pavimentação. Eis o maior desperdício (desvio) de dinheiro público de São Luís, a famosa indústria tapa buracos. Tapar buracos leva a tapar cada vez mais buracos, questão física. Sem meio fio, sem drenagem pavimentação nenhuma não dura, principalmente a asfáltica. As vias romanas já possuíam drenagem. Além dessa deficiência básica o famoso "caimento" para ajudar o escoamento da água não existe em vários trecho das avenidas principais de São Luís. Infelizmente não são só esses problemas anteriores citados, tem um elemento a mais nessa engenharia de desperdício dos recursos públicos: a espessura do asfalto (uma imoralidade de menos de 2 cm). Mas ainda tem mais, a massa asfáltica é de péssima qualidade e a dosagem de terra em relação ao breu é muito alta, tão alta que o asfaltos dissolve e assim são desperdiçados (barganhado) milhões do erário. Quando isso vai parar? Não sei. Esse esquema tapa buraco já extrapolou todos os limites. Em alguns trechos de avenidas seria mais eficiente e duradouro pavimentar com concreto rolado, particularmente onde existe um alto de tráfego de ônibus etc. Mas parece que não é isso que os donos do poder querem.
Saúde nos bairros. É preciso descentralizar o atendimento e investir mais na prevenção e atenção básica. Fazer um cadastro geral dos moradores de São Luís por bairro, criar uma referência de atendimento a partir da residência. Criar um serviço volante de monitoramento de diabetes, pressão etc. para idoso atendendo idosos em seus domicílios (idosos com dificuldades). Promover assistência social para público específicos: idosos com dificuldades locomotoras, doenças graves, idosos sozinhos. Além de equipe volante de ajuda a dependentes químicos, visando o encaminhar esses indivíduos para tratamento. Agora existe um problema grave a ser resolvido: o atendimento nos hospitais e postos de saúde. Como melhorar? Não sei. Mas sei que é preciso urgentemente diminuir o tempo entre a marcação da consulta e a consulta, é preciso melhorar as instalações e as condições de trabalho nos hospitais, é preciso oferecer mais leitos, mas também racionalizar melhor as internações (em alguns países internar não é logo o que se faz, a internação são situações graves). Agora.. promover e incentivar atividades físicas implantando as academias ao ar livre (como monitores nos primeiros meses para orientar na utilização) e mutirões de exames têm dado resultados positivos (qualidade de vida) em diversos lugares.
Poluição. Além da poluição das águas temos outras poluições devastadoras em nossa cidade. Tais como a sonora, a visual e a de luminosidade. Há tempos a prefeitura deixou de atuar contra publicidade irregular não combatendo a fixação de cartazes em muros, pilastras etc. Qualquer promotor de show fixa quantos cartazes quer em qualquer lugar sem nenhuma restrição, sujando a cidade e a tornando visualmente desagradável sem punido e os cartazes removidos. Depois dessa poluição vem a poluição sonora. Diversos indivíduos tiram o sossego de bairros inteiro brincando de ser DJs, outros indivíduos saem circulando com carros com potentes equipamentos de som sem sofrerem nenhuma restrição (nenhum serviço de repressão existe contra esses senhores). Ainda temos a poluição luminosa, anúncios luminosos que já foram banidos nas demais capitais chegaram como novidade em São Luís. Luzes fortes que causam desconforto aos olhos e ainda são postos em rotatórias, diminuindo a segurança do condutor. Também a poluição luminosa é vista com instalações inadequada de refletores e holofotes em condomínios. Ficou comum um refletor forte em um estacionamento de condomínio que atinge todos os edifícios em volta. Tudo sem fiscalização e no cada a seu modo. Temos a poluição das ruas transformadas em depósitos por donos de oficinas de carros, por comerciantes etc. Para terminar a lista de poluição destaco a poluição sonora promovida por donos de bares (a tal música ao vivo) , donos de "clubões", casas de shows e similares que funcionam sem isolamento acústico em áreas residenciais. Multa e suspensão de Alvará educam rapidinho.
As palafitas, não fazem parte das preocupações municipais? Fazem. Qual a solução? Ninguém tem projeto? Ninguém enxerga as palafitas?
É preciso implantar um programa de melhoria do atendimento nos estabelecimento comerciais. Sensibilizar os proprietários e empregados de estabelecimentos prestadores de serviços da importância de atender bem os clientes, prestar um serviço de qualidade. Além disso, promover melhor limpeza e higiene dos estabelecimentos.
Feiras e estacionamento nas vias públicas. Duas situações vergonhas e comprobatórias da falta de prefeito que São Luís vive há décadas. A prefeitura aceita os cidadãos ficarem reféns de alguns senhores que resolveram privatizar as vias públicas e os estacionamentos públicos em proveito próprio. Ninguém faz nada, nenhuma medida é tomada. A prefeitura tem que assumir o controle desses espaços, fazer a instalação dos equipamentos necessários e contratar uma empresa para administrar os estacionamentos. Mesmo que a empresa fique com 40% os 60% já somam na receita do Município e certamente vai ajudar a cobrir as despesas, por exemplo, os hospitais. Existem alguns espaços que podem ser equipadas e adequadas para esse fim e gerar mais receita para o município.
As feiras são um verdadeiro insulto e uma irresponsabilidade total. O Mercado Central deveria ser mais um ponto de atração turística, mas não é. O Mercado Central é uma aberração sob vários aspectos. Marcados em situações piores foram revitalizados, ampliados etc. Por que não fazem um concurso público para escolher um projeto para o Mercado Central? Atrair especialistas para pensar um solução para o local, agregar mais elementos ao espaço. Essa área é possível criar mais área de estacionamento, fazer dois pavimento, com o ambiente melhor iluminado (luz natural), com mais recursos de higienização, box e instalações mais adequadas e incorporar mais serviços aos estabelecimento.
Quando o Parque do Bom Menino vai voltar a ser um Parque Verde? Aquelas construções que diminuíram a área verde precisam ser demolidas. O parque precisas voltar a ser um espaço verde sem aquelas construções estranhas, feitas para justificar a "aplicação" do dinheiro repassado pela Alumar.
A praça Gonçalves Dias vai continuar só cimento, sem plantas e servindo de pista de skate? Outros espaços podem ser utilizados e/ou adaptados a tal prática.
A prefeitura de São Luís precisa criar uma agência de parceria do setor público com o setor privado visando viabilizar alguns projetos de melhoria da cidade. E ser um núcleo articulador de atração de investimentos. Quantos investimentos foram atraídos para São Luís nos últimos anos?
Custa embelezar a cidade? Por que não cuidar mais um pouco dos canteiros, fazer um serviço de jardinagem, colocar umas plantas ornamentais etc.? Por que não colocar umas fontes luminosas bem aí no rio Anil, próximas do palácio e da praça Maria Aragão? Por que não melhorar o canteiro da BR 135 na entrada de São Luís ( Estreito dos Mosquitos /Aeroporto)? è falta de recursos ou é incompetência e irresponsabilidade?
Cadê as creches? A falta de creches públicas é um problema sério para milhares de mães que precisam trabalhar e estudar. Falta construir prédios? Não é falta de construção de prédio, o que falta é vontade e compromisso de fazer funcionar esse serviço. Creches podem ser instalados em diversos bairros utilizando prédios já existentes no local e adaptando e criando espaços nas próprias escolas existentes.
Quem jogou São Luís nessa situação atual? Foi a falta de bons representantes no Executivo e no Legislativo. São vários mandatos de péssimos representantes municipais. No Executivo com sucessivos ocupantes incapazes, desprovidos de motivação em prol de causas públicas, sem projetos, despreparados e sem a menor vontade de fazer melhorias de interesse público. Verdadeiro seres nocivos à administração pública. Isso combinado com as sucessivas legislaturas cúmplices dos desmandos e da inoperância e do mau uso dos recursos públicos.
Porém, São Luís tem potencial para ser uma cidade competitiva e voltar a ser atrativa e um dos grandes destinos turísticos do Brasil, só falta ter um prefeito minimamente responsável e capaz e um legislativo menos inútil (sem fiscalização, sem o devido trabalho parlamentar e legislativo o município não funciona bem).
Bem, algumas obras não são estruturas arquitetônicas, feitos de engenharia civil, mas de gestão, implica em saber administrar a coisa pública. Além disso, não é preciso obras faraônicas para ser um grande realizador e obter o reconhecimento da população. O que importa é saber construir soluções para os problemas que mais afetam as pessoas, que torne a vida mais fácil de ser vivida.
O básico para o momento é atrair investimentos (diante da crise tem que existir a insistência para atrair investimentos) e diminuir o peso do gasto com pessoal sobre o orçamento. O município tem que ter maior capacidade de investimento. É o desafio e é o que deve ser feito. É fácil? Não. Mas é o que precisa ser feito.
Cortando uma boa parte desses cargos comissionados, que só servem para alimentar clientela eleitoral e abrigar correligionários, a capacidade do município de investimento já teria um acréscimo. Restaurar a faixa azul e garantir mais recursos com a cobrança de estacionamento é a forma mais rápida de ter mais dinheiro em caixa.