em
memória do mártir São Sebastião.
I
O
Maranhão virou moda para alguns intelectuais e jornalistas do sul e sudeste do
país. Contra aos anos de omissão e cegueira cúmplice, lançam artigos e
pronunciamentos fervorosos contra as mazelas aqui existentes e seu principal
malfeitor: Sarney. Tudo que está sendo dito não passa de museu de novidades.
Coisas tão recentes quanto à invenção da pólvora. Cabe o ditado: “em tempo de
manga, toda mucura é gorda”. Enfim, virou uma mania pegar carona agora na
situação do Maranhão, porque ficou fácil se projetar com isso. O ponto comum
dessas análises e explicações exógenas são as generalizações, a
superficialidade do trato e as absurdas ocultações.
Porém,
é sábio que, entre nós, impera o complexo de inferioridade, o caráter colonizado,
onde o que vale e o que presta é coisa feitas pelos de fora, pelos outros.
Somos incapazes de reconhecer os méritos dos nossos pares. Temos temor ferrenho
de sermos os pioneiros, por pura falta autoconfiança. Resultado, qualquer
idiotice dita por alguém de fora toma forma de genialidade e da última palavra
sobre o assunto. Mesmo que isso não passe de clichês tomados de empréstimos. Para
compensar esse sentimento de inferioridade, agimos de forma extremamente ácida,
intolerante e desdenhosa em relação ao que é produzido pelos conterrâneos. Ninguém
pode ganhar visibilidade para não revelar a mediocridade e incapacidade dos
demais.
Essa
emergente crítica dos intelectuais e artistas do centro-sul aos Sarney é primorosa
em ocultação e fraquinha em compreensão do fenômeno que diz tratar: Sarney.
Perguntas
necessárias: Como Sarney conseguiu ser 04 vezes Presidente do Senado? Como e o
porquê de ter se tornado o Vice-Presidente e depois Presidente do primeiro
governo civil pós-1964, Como e por quais motivos jamais vingou qualquer
processo contra ele e seus familiares? Quais os reais motivos para ter tido
assento nos dois governos de FHC, nos governos de Lula e nesse de Dilma? Existem
ou não condições institucionais, sociais e políticas para o fenômeno Sarney?
Quais são essas condições e quem as mantém? Há ou não no conjunto da sociedade
brasileira elementos culturais que viabilizam a perpetuação de tal forma de
mando político? Há ou não cumplicidade, parceria e omissão de diversos setores
da sociedade em prol da existência de tal fenômeno? Quais os nexos de poder
favoráveis à vida política do fenômeno Sarney nos diversos níveis do Aparelho
do Estado, na direção do Estado? Sarney é um super-homem, um supra-humano carregado
de poderes sobrenaturais? Ou é um sujeito inserido em uma história, carregada
de múltiplas valências de relações interdependentes, que opera dentro dos
limites das condições e recursos disponíveis no espaço e no tempo?
Essas
questões breves são para ilustrar o quando é carente de aprofundamento esse
trato até agora dado ao fenômeno Sarney. Infelizmente as pesquisas sérias ainda
são poucas e de pequeno alcance. Tudo o mais são achismos, antipatias, ódios
pessoais, oportunismos, partidarismo e superficialidades. Infelizmente ainda
estamos nesse nível.
O
que choca é o grau de importância dado a certas leituras sobre o sarneísmo
feitas por pessoas de fora do Maranhão e que não acusam terem pesquisado mais
cuidadosamente a nossa realidade. Isto é, são textos bem menos confiáveis, em
conhecimento e em proximidade com a realidade que os produzidos aqui. Vale
lembrar que eles, em geral, não apresentam qualquer fonte ou referência
bibliográfica verificável. São, grosso modo, opiniões ao bel prazer. Cabe
perguntar: Por que elas valeriam mais do que as nossas?
II
O
fenômeno Sarney não se explica só pelo Maranhão, mas também não se explica sem
o Maranhão. Enquanto fenômeno político, Sarney não pode ser tomado como um
indivíduo isolado ou onipotente. O fenômeno precisa ser contextualizado, o
ambiente deve ser devidamente caracterizado e os diversos sujeitos pensados em
termos de potencialidades e recursos, diante de fluxos constantes de demandas,
tensões, composições e concorrência pelo poder. Sarney não é uma invenção de si mesmo, não age
sozinho e depende de alianças no plano local, regional e nacional para manter e
gozar de certos privilégios. O sarneísmo não é só o indivíduo Sarney. Constitui-se
de uma vasta rede de relações/obrigações/fidelidades que se estende por todos
os poderes e possui diversas teias de apoio, influência e parceria localizadas
em postos-chaves do Estado e da sociedade.
Impera
em algumas cabeças locais a espontaneidade ingênua, cujo fundamento é o Milagre
do Óbito, que acredita que falecendo o indivíduo Sarney todo o esquema político
que ele participa e representa desmoronaria de forma automática e imediata
(espontaneamente).
Isso é pouco provável. São muitos os interesses que confluem na
direção dessa rede. Os diversos operadores das teias do sarneísmo sabem que é
mais fácil defender e preservar seus interesses mantendo a unidade-cumplicidade do que arriscar se aventurar pela mão do desconhecido.
Nome político eles inventam, criam rapidinho com auxílio de um bom marqueteiro e com recursos.
Roseana não tinha nenhuma participação política, mas a inventaram para ser logo
governadora. Isso ocorre exatamente quando Sarney ganhou sua sobrevida política
ganhando a Presidência da República. Daí em diante foi só a Rainha, a Guerreira
etc.
O que não falta é gente dentro do sarneísmo para ser inventada como
político. Além disso, a quantidade de netos e sobrinhos do senador é enorme. O que concorre contra é péssimo desempenho do atual governo, os diversos índices negativos que não foram revertidos ao longo dos sucessivos governos e o desgaste comum a quem fica tanto tempo à frente do controle político.
Mas, mesmo assim ainda reúnem recursos para permanecerem à frente do poder político. Basta ver as sucessivas reeleições de Sarney Filho para Deputado Federal. Como ele conseguiu tantas reeleições? Foi voto
popular?, voto de opinião? O sarneísmo
compõe, em sua teia, a maior força empresarial e econômica do Maranhão, vão ter
recursos para operar nas diversas eleições. São negócios que não podem ficar
totalmente desvinculados do Estado e dos governos.
Quando
o senador Sarney morrer o grupo pode até esvaziar, mas há a possibilidade real
do grupo inchar, particularmente com a ida de oportunistas querendo vender seus
serviços ou prestar ajuda. Além da possível chegada dos dissimulados espertos,
que sempre quiseram fazer parte da rede, mas tinham vergonha de assumir a
participação. Diante do manto do fim do sarneísmo, vão tentar participar do grupo
e de lá tirar proveito. Matéria prima para a continuar dando vida a essa rede
mandonista não falta. Muito menos falta mão-de-obra especializada para tais
tarefas.
É Ingênuo
também acreditar que os componentes dessa teia de mando não pensam o futuro e nem
trabalham para operarem em um cenário pós-morte do senador. Como já foi dito,
são muitos os interesses e vantagens conseguidas com a existência dessa rede,
quem dela participa sabe que tem a perder com sua extinção. Por que entregariam
docilmente o poder ou por que ficariam inertes? Certamente já foram projetas diversas
formas de fazer sobreviver os benefícios
em tempos futuros. Se isso vai dar certo ou não, só a história dirá.
III
O
mandonismo tem raízes profundas e permeia todos os micro-espaços da vida cotidiana.
Basta ver o que acontece nas universidades locais, onde predominam pessoas da
oposição, da esquerda, críticas etc. o mandonismo deita e rola, nepotismo tem
de sobra, favorecimento de amigos e “chegados”, apadrinhamento e os vergonhosos
“concursos” criados só para colocar um aliado no Departamento.
Não
é fácil e simples desconstituir esse estado de coisas. O sarneísmo, além
dos seus recursos, conta com a ajuda generosa da força da inércia. No plano
concreto das relações políticas, a organização efetiva contra a permanência desse mandonismo é pouco eficiente e de pouca abrangência. A falta de qualidade das ações
ou a ausência de ações por parte dos seus opositores lhe permite permanecer de
forma mais fácil e tranquila.
Há
diversos não simpatizantes, críticos, pessoas que odeiam, opositores políticos,
anti-sarneístas, mas nem por isso há uma mobilização coordenada e eficaz para
estabelecer provocar de imediato uma vitória política. Se ocorrer qualquer
mudança significativa no atual contexto vai ser obra, em grande parte, da fortuna.
Os homens reais e históricos ainda não trabalharam o suficiente para mobilizar as
condições necessárias para desmontar esse mando em curto prazo. Vai ter que ser
aos pouco e de forma constante.
A
falta de mobilização, de organizações da sociedade civil capazes de operar com
efetividade política, favorece a vitalidade das ações sarneístas. Sem
mobilização e organização não há como fazer pressão, nem como intimidar as omissões
cúmplices de alguns agentes estatais, que deixam de fazer valer o Direito ou o
distorcem em favor da continuidade desse mandonismo. Eis um problema grave.
A
subordinação do Partido dos Trabalhadores (PT) do Maranhão ao sarneísmo
comprometeu ainda mais as possibilidades de mobilizar as organizações da
sociedade civil em torno de um projeto mudança política, no estado. Para o bem
dizer, desde que o PT assumiu o Governo Federal diversos movimentos e entidades
deixaram de ter papel crítico mais ativo, passando a uma condição de apêndice
do governo, alguns em alinhamento de tipo suicida, destituindo a entidade de
legitimidade diante de sua base.
A alta fragmentação das ações e desorganização dos grupos de oposição é também um fator desfavorável nessa situação de enfrentamento aos sarneísmo. Esse fator pesa mais do que a heterogeneidade dos grupos. Pois
essa só ganha relevância pela ausência de um projeto político claro que agregue os diversos interesses de forma pactuada.
Porém,
outros problemas existem, por exemplo, o grupo da oposição com maior capacidade
de concorrer eleitoralmente com o sarneísmo vive o dilema das duas velas. Isto
é, faz parte do Governo Federal, assim como Sarney faz parte, mas é oposição a
Sarney no plano local. Até aí o prejuízo
não é grande. Tranquilo. Porém, as coisas complicam muito quando o Governo
Federal expressa sua preferência e coloca como aliados prioritários os Sarney.
O que resulta em um ato contra os governistas que, localmente, são oposição a
Sarney. Essa fração da oposição defende uma força política nacional que acaba
tendo preferência por seu opositor local.
Nas
diversas mudanças ocorridas, em torno do controle político do Maranhão, a
participação do poder central foi decisiva. As forças locais precisaram ser
apoiadas por forças externas para assumir o poder. A oposição precisa ampliar
seu apoio externo.
IV
O
caso do PT no Maranhão não é excepcional, nem algo inusitado. Segue o comando
nacional, segue seu principal líder, Lula, que há tempos selou aliança com
Sarney. O PT do Maranhão só tem de singular a entrada tardia nessa aliança com
os Sarney. O PT já se conformou enquanto partido de cúpula, dirigida e ordenada
de forma mais verticalizada. Os que os Chefões do Alto-Comando acertam o que os
demais chefes locais devem seguir. Esse é o PT que existe hoje. É lógico que
existem petistas que não concordam com isso, mas eles não são a força dirigente
do partido.
Nas
eleições de 2010 o PT e todos os partidos da base governista fizeram campanha
para Dilma em nome de um projeto maior, do projeto nacional. Em nome desse
mesmo projeto nacional o PT do Maranhão passou a ser conduzido em conformidade com
os interesses do mando sarneísta no estado. Isso não só ampliou as divisões no
interior da oposição ao sarneísmo, como também diminui drasticamente seus
recursos.
Essa
operação de submeter o PT do Maranhão ao mando dos Sarney provocou, além do
efeito moral, que reduziu sua credibilidade e legitimidade para evocar a
representação da mudança e da moralidade na Administração Pública, uma forte
homogeneização e indistinção. A partir de um nivelamento por baixo, onde todos
aparecem como iguais e cúmplices. Para que mudar se todos são do mesmo feitio?
V
O
sarneísmo também conta, a seu favor, com a falta de nomes nos quadros partidários de oposição. Hoje a oposição tem problemas de deficiência de nomes e quadros. Na
verdade, ela está encurralada e temerosa por falta de um leque maior de opções.
Nos últimos anos, a oposição foi
incapaz de produzir, dá visibilidade e firmar nomes com viabilidade eleitoral e
apoio popular. Quase não se renovou, em parte por falta de visão de alguns líderes e por consequência dos personalismos exacerbados.
A oposição aos Sarney que existiu, até aqui, foi fragmentada, formada por arquipélagos altamente personificados, muito mais por nomes isolados do que
grupos articulados. Isso tem facilitado a disputa para o sarneísmo.
O
Maranhão é uma fazenda de “pavões arrogantes”. O problema de ego é grave e cada
um quer ser mais importante do que o outro. Todos se acham grandes estrelas e a
História do Universo parece depender exclusivamente deles. Sabe-se que o horror de todo pavão são seus próprios pés.
A oposição, através de suas variadas frações,
constitui-se em uma grande reprodutora do mandonismo. Em grande medida, as
relações estabelecidas, no interior desses grupos, são nitidamente marcadas por vaidades mesquinhas, clientelismo e por subordinação. Não são pautadas na igualdade, no reconhecimento dos pares, mas por relações extremamente seletivas de quem tem mais ou
menos importância. Portanto, cooperação e desprendimento são coisas raras nesse
meio. Ninguém quer ir para o sacrifício, sobra desconfiança e falta lealdade.
Enfim, acabam achando muito mais motivos para brigarem do que cooperarem. Aí
reside uma questão crucial. Será que existe realmente uma causa, um valor político
comum na dita oposição? Ou tudo fica ao nível das disputas por vaidade e por mero deleite?
Sem
causa não há projeto político, nem viabilidade para efetivá-lo. São facilmente
percebidas as discordâncias e antipatias ao senador Sarney e sua família,
porém, essas coisas não são suficientes para atestar a existência de causa
consistente de luta política. Qualquer projeto de superação de um modelo de
mando político e gestão pública não pode se limitar em ser contra, precisa
apresentar o que tem de diferente, como vai ser melhor, como isso será feito.
Até o momento a oposição não construiu um discurso claro e objetivo com essa
finalidade. Tudo vem sendo dito de forma muito vaga, imprecisa e vacilante. Será
que ela é capaz de traduzir-se.
A destituição
do sarneísmo enquanto controle político ainda não se constituiu em causa maior
para a maior parte da oposição, infelizmente. Apesar de todo o desamor contra
os Sarney, essa parcela maior da oposição opera basicamente movida pela simples
busca do poder, do poder em si. O poder é fica como um fim em si mesmo, não é
buscado como um meio para realizar coisas de maior amplitude. Ora, essa falta
de causa e o foco estritamente no poder impede a constituição de um projeto
político amplo, capaz de fazer convergir e equacionar os diversos interesses
dos grupos de oposição, fazendo-os pares em ações conjugadas e coordenadas
visando concretização de uma realidade cotidianamente melhor para os cidadãos
maranhenses.
A
estrita luta pelo poder não dá margem para cooperar com os outros e tão pouco dá
motivo para confiar. Todo mundo querendo ocupar o mesmo lugar e ao mesmo tempo torna
inviável uma real composição de forças.
Falta
aos povões saberem fazer acertos e cumpri-los. É necessário acordos de médio e
longo prazo, e alguns indivíduos precisam tomar a pílula da anti-vaidade e saber
esperar o seu momento. Outros, já envelhecidos na política, precisam demonstrar
sabedoria e prestar solidariedade à causa e encerrar a carreira de forma digna.
VI
Vamos
às situações factuais. O PT local, por força e obra dos Sarney lança um
candidato para correr ao cargo de Prefeito de São Luís. Quem no PT tem
condições de crescer eleitoralmente e ir ao segundo turno? Quem no PT é um nome com densidade eleitoral
frente a Castelo ou Tadeu? O resultado mais provável de uma candidatura do PT é
ampliar as chances de eleger alguns dos seus candidatos nas eleições
proporcionais (vereadores).
A
ausência de Flávio, na disputa eleitoral desde ano, facilita de imediato os
planos de Castelo e, em médio prazo, os planos de Sarney. O sarneísmo sabe
sobreviver sem a Prefeitura de São Luís, tanto faz quem seja, só não pode ser
Flávio. A continuação de Castelo não é problema, muito pelo contrário, parece
ser desejada, pois pode evitar que Flávio amplie seu lastro de apoio e ganhe cada vez mais popularidade no estado. Tanto é verdade que lançaram recentemente Washington
para prefeito, praticamente sinalizaram para Castelo que ele pode permanecer.
No mais, essa candidatura do vice-governador a Prefeito de São Luís tem
indícios de ser mais um exercício de humilhação. Sabem como poucos como
construir uma vingança. A preocupação dos
Sarney é Flávio, porque pode se tornar mais forte à frente da Prefeitura e
atrapalhar a continuidade deles à frente do governo do Maranhão, em 2014. Com
uma candidatura forte ao governo do estado ele pode alavancar um candidato ao Senado
e complicar a eleição de Roseana esse posto.
Recentemente
o prefeito João Castelo, em entrevista concedida ao jornalista Kenard, alertou
para o perigo de quererem “ganhar a Prefeitura de São Luís pela primeira vez”. E
alerta a os oposicionistas: “Precisam tomar juízo”. Pois bem, já que ele é tão
experiente e ajuizado e está preocupado com os que querem ganhar a prefeitura
de São Luís pela primeira vez, por que ele não retira sua candidatura em prol
de Flávio? Por que ele e só ele pode ser o candidato? Será que está mesmo se
opondo ao sarneísmo?
Flávio
não teve apoio do Governo Federal nas eleições de 2010 e dificilmente terá em
2014, pois, em nome de um projeto maior, será novamente priorizada a aliança
com os Sarney e, logicamente, o apoio virá para o candidato deles. Agora, nas
eleições de 2012, também não terá esse apoio, porque o PT terá candidatura
própria, já providencialmente acertada com a cúpula nacional do partido. A
exigência era o PT não apoiar a candidatura de Flávio, ela já foi devidamente
atendida. O que vai acontecer no PT a partir desse momento são as repetidas
rinhas e eclosões de ódios pessoais e intrigas internas. Mas tudo vai ficar
como José Dirceu já acertou com José.
Não
tem conquista fácil nesse campo. É preciso mirar em etapas, ter paciência e
habilidade de congregar. Ainda há tempo para montar uma chapa reunindo a maior
fração da oposição contra o mandonismo. Flávio precisa entrar na disputa
eleitoral de 2012. Agora ou depois, o risco de perder vai sempre existir. Ele
só deixa de existir quando não há disputa.
Não
se pode alimentar certas ilusões, 2014 será muito difícil, vai ser o momento de
Sarney cumprir sua promessa com Lobão, já tantas vezes adiada. Vem Lobo,
oncinha pintada, zebrinha listrada, coelhinho peludo e todos os bichos... A
Prefeitura de São Luís precisa ser conquistada, em 2012, para a oposição ser
ampliada e para ter mais fôlego na luta contra a força do gás da alcateia, em
2014.
Viva
Sebastião (Divino)!