sábado, setembro 12, 2009

LULA: TIRO CERTO






LULA: TIRO CERTO

Ao lembrar a quem cabe a responsabilidade de Chefe de Estado e Chefe de Governo, o Presidente da República teve uma atitude necessária e responsável enquanto comandante in chefe das Forças Armadas. Não é papel dos comandantes militares estarem fazendo debate em público com viés de lobby. A compra de equipamentos bélicos não está resumida ao seu rendimento, a sua eficiência destrutivamente material e ao preço, tem que trazer também rendimento político. A questão crucial é o domínio tecnológico e possibilidade de consolidar autonomia de defesa.
Imaginemos os belos equipamentos vendidos pelos USA, que após a venda ficaram congelados pelas restrições impostas e aprofundando a dependência do país em termos tecnologia bélica. O Brasil não só ficará paralisado nas atualizações dos equipamentos como também impossibilitado de reocupar espaço do mercado bélico. A FAB ainda não produziu caças de combate com alta tecnologia porque os governos de Fernando Henrique e Collor desmontaram ou privatizaram importantes empresas bélicas nacionais: Embraer etc.
Outras entraram em falência devido a sucessivos calotes, caso da Engesa, que ficou sem receber do Iraque, que era patrocinado pelos USA. A Engesa era uma empresa que dotou o Exército de excelentes equipamentos de combate terrestre, como tanques de 120 mm etc. Acabou sendo vista como uma ameaça aos negócios americanos e ingleses. Depois disso o Brasil passou a amargar uma total dependência e desatualização bélica tecnológica. Lula é o primeiro presidente civil pós-1885 a perceber a importância das Forças Armadas para garantir a integridade territorial e a nossa autonomia política, evitando constrangimentos de forças externas.
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