terça-feira, março 25, 2014

Sexta feira da paixão reincidente

Foto: UOL

Nossa recorrente sexta-feira da paixão. Reincidente. Carreguemos nossas cruzes. Nelas morremos em diversos instante antes da última partida. Para quem carrega a Esperança é o início da vida nova. 
Ainda ouço gente falando que essa escalada da violência é só uma questão de gestão dos órgãos públicos.  A mídia, em geral, busca entrevistar os Secretários de Segurança ou as autoridades policiais. Essa falência dos mecanismos de controle que servem à pacificação social não decorre só da ineficiência do aparato de controle ligado diretamente ao Estado. O problema é bem mais complexo. A crise atinge o controle social como um todo e está para além da competência do Estado, da sua capacidade de ordenar a vida. É totalmente parcial e superficial a visão que se concentra no Estado para pensar o controle social, em particular a pacificação. Igualmente é assim a visão "crítica"  que limita o controle social à condição política/social de dominação de classe, como mero mecanismo de manutenção de status quo.  
Resumir essas expressões de violência e a proliferação de medidas privadas de castigo à ineficácia do controle estatal e especialmente ao seu aparelho repressivo, é ingênuo. Que sociedade constitui sua ordem tão somente a partir do controle estatal? Nem nas experiências totalitárias o Estado conseguiu estabelecer uma base de coesão e pacificação exclusivamente fundado no seu aparato normativo/repressivo. Não existe Controle Social de fato que não seja fruto de múltiplos processos e instituições gerais que criem consensos em tornos de alguns parâmetros de convivência, diferenciando e privilegiando padrões de comportamento e de interação social. 
Pacificado não quer dizer sem conflito, nem consenso quer dizer acordo cego e concordância perfeita, tampouco as normas existentes são produtos exclusivos do exercício da dominação e do privilégio de uma dada classe social sobre as demais Muito além disso, existem adesões, cooperações etc. que possibilitam uma validação social de regularidades e padrões mais duradouros. 
Em que pese a importância da crítica feita a partir da estratificação social e dominação de classe social, a questão do controle social vai mais além. O que sobraria de contrário às forças de dispersão social, à desregulação social crescente em todos os níveis? Quais mecanismos podem ser pró a existência de vida social em condições pacificada?  Velho e lúcido Durkheim... ainda bastante fecundo. 

Pobre MAC rebaixado


O eficaz planejamento da destruição. É assim que vejo essas sucessivas ações que levaram o Maranhão Atlético Clube -MAC ao rebaixamento. Vejamos o absurdo. O time foi campeão maranhense em 2013 e em 2014 já está rebaixado. 
O técnico campeão foi substituído por um técnico (de fora) que tem no currículo "conquista" de rebaixamento. Quem na sua sanidade vai achar que um técnico especialista em ser rebaixado e o desmonte de forma abrupta de um time inteiro vai ter consequências positivas? 
Pois é, fizeram isso no MAC, não poderia existir planejamento melhor para prejudicar o clube. Tudo cheira o começo do fim. Nesse ritmo, no rebaixamento o time será mantido e depois loteiam o que resta do terreno do clube. Tudo conspira para o MAC ficar resumido a um nome de centro comercial na Cohama.
O campo do Ferroviário é hoje o conjunto Araras na Cohama. Como a Dimensão conseguiu ficar dona do terreno não sei. É assim que funcionam as coisas por aqui.

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