quinta-feira, agosto 13, 2009

A guerra dos mundos e a demarcação para uma cova



Os “vossa excelência” sabem fazer ajustes inimagináveis para qualquer mortal. Cada um desses senhores conhece o ponto para apontar o dedo. A gratuidade da fúria é totalmente proporcional ao preço da calmaria. Vice versa ou tanto faz! Todos tem a ganhar e a perder. Mas o prolongamento da “crise” no Senado já fez o preço subir mais para uns do que para outros. A defesa do presidente do senado, encabeçada pelo governo, já ultrapassou o limite, entrou no “chegue especial”.
Para a conta estão indo altos juros: o PT certamente terá sérias dificuldades para eleger dois senadores em São Paulo e nos demais estados da região sudeste. Por outro lado, a candidatura de Dilma, que não consegue espaço na mídia para divulgações positivas, começa a sofrer recuos de popularidade. O lulismo é só de Lula, não é transferível a ninguém. Enfim, Dilma não é Lula.
Serra, como se não quisesse nada, vai repetindo os malefícios do cigarro, falando de fumaça como se fosse a descoberta da pólvora, porém se mantendo no centro de um debate nacional que não oferece riscos. O contrário da situação de ter que defender nepotismo e relativizar transparência e impessoalidade.
No Brasil, o fazer da “política” tem acontecido através de várias mãos e uma pá muito eficiente. Quem pega na pá primeiro permanece para consolar a eterna viúva.

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