segunda-feira, fevereiro 08, 2016

O Carnaval como negação


O Carnaval já foi objeto de estudo da moda nas academias. Quando cheguei nesse universo era moda uma interpretação "antropológica" de Roberto DaMatta. E eis que para aquele conjunto de seguidores e fãs desse antropólogo todos os Carnavais do Brasil era um só e cabendo exato naquela palavras. Li a obra do senhor DaMatta e não vi nada dos meus Carnavais e nem da minha experiência e vivência de Carnaval. Vi que naquela visão existia uma forma de expressão e apropriação e, eu, nunca consegui ver o Carnaval como uma forma exata de manifestação e apropriação. A tal da inversão tão enfatizada pelo antropólogo supracitado cabe tanta relatividade quanto as leituras sobre as diferentes culturas. O Carnaval tem um universo de possibilidade de ser vivido, percebido e negado. Assim é feita minha humilde noção de Carnaval. 
O Carnaval sob todas as formas é fantasia. Fantasiar está presente em qualquer cultura, mas essas nossas fantasias e seus desdobramentos é que são diferenciadores (particularidades) . Um desses desdobramento é ratificar festivamente nossa distância de um universo propriamente cartesiano, newtoniano e aristotélico. Porém, isso não é fixo, a dinâmica cultural tem sido avassaladora nos último tempo, aqui, entre nós, vivemos um avanço do fascismo social na forma de facciosismo religioso, reacionário e intolerante que tende a desrespeitar a pluralidade e demonizar tudo que está fora do seu universo de "crença". Um verdadeiro inferno de ideia e pobreza política. 
Ontem vi mais policiais que foliões no região da Madre D'Deus e São Pantaleão, Praia Grande e Passarela... Ao menos a preocupação com a segurança foi forte e boa. 
Que gestor municipal pode querer que milhões sejam gastos em municípios de outros estados da federação? 
O atual "prefeito" de São Luís é uma fantasia ...de um Carnaval como negação. 

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