terça-feira, outubro 26, 2010

“EU NÃO VEJO PIB, NÃO VEJO TAXA DE JURO...”*: A ECONOMISTA SEM VISÃO E O MARANHÃO

Acabei de ler no Blog do senhor Capovilla o texto “O Maranhão e Dilma”, postado originalmente, no blog do senhor Sorrentino (fui lá conferir).
Bons Blogs, deixo o registro.
Vi que somente agora os camaradas estão estranhando a postura de Lula para com a política Maranhense. Na verdade, a postura de Lula é chamada, pelos camaradas, de “incongruente”.

Eu é que estou estranhando essa percepção tardia dos camaradas. Lula durante o período eleitoral fez um depoimento incisivo para demonstrar quem ele estava apoiando: Roseana Sarney e João Alberto. Não só Lula... Dilma também pediu e sinalizou enfaticamente sua preferência por Roseana. Ninguém viu?

Esses atos não são incongruentes, pelo contrário, considero-os congruentes até demais com a aliança estabelecida entre Lula/Sarney/Dilma.
É isso. Lula e Dilma são Sarney no Maranhão. Não existe Dilma sem Sarney.

Certamente não querem mesmo choro, e isso já foi dito. Pois, as inserções do pronunciamento de Lula, pedindo voto para Roseana, desautorizavam a propaganda de Flávio de reivindicar apoio dele e de Dilma. O tempo gasto, no programa de Flávio, para mostrar a posição pró-Dilma fazia falta na hora de expor as propostas de governo para o Maranhão. Mas...

Camaradas, os mandões da política maranhense, os da oposição e os da situação, estão em comum acordo para fritar Flávio.
Será que Jackson não tinha recurso para imprimir um panfleto? Esse senhor não queria servir de escada para Flávio. Não podendo ganhar, seria melhor que Flávio perdesse também. Jackson já disse que continua na vida política-partidária-eleitoral, certamente tem pretensões na sucessão municipal de 2014. Castelo, por outro lado, não tinha motivo algum para querer a vitória de Flávio. Deve estar sonhando em retornar ao Palácio dos Leões ou vai fazer um acerto com Sarney ou Jackson para se manter na prefeitura. Quanto aos Sarney... é desnecessário o meu comentário.

O que precisa ser posto é qual a posição de Flávio no meio desse campo. Pois, nós, que pedimos voto e votamos nele, precisamos saber se ele ainda pretender ser uma alternativa ao sarneísmo e ao jackismo. Tendo em vista que Lula e Dilma já se colocaram a favor da continuidade do mandonismo de Sarney. Se nem tudo pode ser resolvido de forma dual entre claro e escuro, qual o tom de cinza a ser adotado? Por favor.

Não existe voto em Dilma separado do fortalecimento do poder dos Sarney.
Isso, é óbvio, não nos obriga a votar no outro candidato, mas essa é a realidade política atual.

* Candidata Dilma, ontem em debate na TV Record. Os banqueiros agradecem.















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