terça-feira, junho 30, 2020

2020 o ANO SEM ARRAIAL - pandemia do novo coronavírus

São  Antônio, São João, São Pedro e São Marçal são santos homenageados nas Festas Juninas do Nordeste do Brasil. No Maranhão é um festejo e sintetizado em uma expressão: "é o São João". 
Tradição secular, uma crianção festiva e religiosa, com danças, teatralidade, musicalidades, coloridos, indumentárias (fantasia), culinária e devoções (fé). 
Esse ano, 2020, o ano que não se festejou muito o começo e que todos querem logo seu fim. Os arraias não puderam existir na sua grandeza de sociabilidade festiva por força do novo coronavírus, com a Covid-19. A facilidade e rapidez de contágio acabou sendo uma ameça em todos os continentes do planeta. O mundo pausou para cuidar de um vírus que, mesmo deixando mais 70% das populações sem nenhum efeito grave, afetou de formar letal uma pequena parcela e determinados grupos. O pior, a não existência de uma medicação específica e um protocolo confiável de enfrentamento. Tudo apareceu como novo para os profissionais da medicinas, para os cientistas e indústria farmacêutica. 
No Brasil, onde já existe um estoque grande de tragédias ou carências e com uma brutal desigualdade social, a situação foi de exacerbação de mazelas e precariedade com a chegada do vírus. Mas o pior conseguiu ser ainda mais pior: o campo político. Pois nesse campo avolumou a anti-política, os particularismos e facciosismos e a constante pilhagem contra a coisa pública. Uma retração da Política e um ataque a Democracia. Logo o enfrentamento racional, planejado e transparente ao coronavírus foi descartado e entramos num voo sem rota definida e sem equipamentos de orientação. O apelo eleitoral e de marketing político suplantou um esforço concentrado e coordenado com base em procedimento técnicos e científicos. O desdobramento disso é algo para o devir, mas os sinais já são ruidosos e temerosos. 
A quarentena que acabou sendo uma peça de confronto partidário-eleitoral, teve baixa ou média efetividade e as medicações foram ideologizadas (em um total absurdo), ao cabo um povo mais cansado e mais faminto, além de triste. Não houve aprendizado significativo, apenas desejos reprimidos. Ora, isso ficou mais dramático com a chegada do período de São João, onde milhares de grupos folclóricos e pequenos negócio comerciais foram totalmente desmobilizados pela necessidade de evitar aglomerações. Assim, pela primeira vez, não tivemos arraiais, não podemos ser a sociedade de terreiro que nós somos. 
Não se pode amanhecer no Largo de São Pedro na Madre d'Deus e nem sair seguindo os batalhões de matracas e pandeirões no João Paulo. 
Mas, tradições como essa não são fáceis de serem silenciadas ou paralisadas, além das Lives a Maioba protagonizou uma carreata apoteótica pelas ruas de São Luís : ontem e hoje,levando o canto e a força do povo que tem sobrevivido sempre, mesmo diante dos piores ataques.

segunda-feira, junho 01, 2020

DEMOCRACIA NÃO É MEDO E NEM SILÊNCIO.



Estamos entre dois extremos, o pior é que estamos desorganizados. A maioria está encurralada entre os que apostam no caos, na desordem e na destruição da Democracia. 
Agora não cabe mais espera e nem sinais e evidências do perigo anti-democrático, eles já foram jogados diante de nós a exaustão. Agora só resta a quem defende Democracia se unir e não recuar.
Democracia tem que ser sem medo, sem interrupção, sem recuo e com voz. 
O que esses fascistas querem não é paz, é silêncio. Não podemos nos calar!  

 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...