sábado, abril 16, 2016

Processo de Impeachment vamos falar do óbvio

Vamos falar do óbvio... mas sempre necessário (necessário, somente o necessário..o extraordinário é demais).
Primeiro. Essa fala apaixonada, romantizada do petismo tardio e neófitos esquerdistas (estou escrevendo sobre isso) Tem algo de bem concreto defender seus cargos comissionados e os repasses de verbas para suas ONGs. Há tempo uma leva de senhores que estão no paraíso de gordos salários sem fazer nada. 
Segundo. Meu interesse é particular, mas não tem nada a ver com tirar vantagem de cargo comissionado ou tirar vantagem com dinheiro público, mas me defender para que o Estado não tire mais de mim e de milhões de brasileiros que estão nessa mesma situação. Explico. Dilma ficando... as reformas que afetam diretamente o trabalhador e o contribuinte não passarão no Congresso. É muito provável que a CPMF não volte. 
Terceiro. No geral nada de extraordinário acontecerá tendo origem no interior do Congresso. Ficando ou saindo Dilma. Péssima qualidade legislativa e parlamentar continuará até 2018. Salvo um acontecimento extraordinário vindo das ruas. 
Quarto. A quantidade de votos para barrar um impeachment é bem menor do que a maioria qualificada para aprovar diversas matérias importantes no Congresso. É só ver o que está na Constituição e no Regimento. Isso é forte indicador que continuarem em uma situação muito grave em termos de governabilidade, particularmente no tocante à economia, com os consequentes índice de desemprego, inflação, perda do poder aquisitivo etc. Ora, o impeachment não passando a oposição sabe como ir desgastando ainda mais esse governo até 2018, a questão é o que será do Brasil e quais respostas a massa silenciosa até o momento darão diante de um aprofundamento da crise econômica. Quais desdobramentos sociais e políticos podem tomar conta dos ânimos no cotidiano, nas ruas? A ordem social e política do país suportará essa situação por mais dois anos?
Quinto. A Lava Jato já está findando. Logo todas as práticas de mensalinhos e mensalões voltaram a pleno vapor. A questão é Permanecendo Dilma de quanto será o valor do reajuste do apoio? Dilma saindo, quanto custará as cofres da nação a composição da base do "novo" governo? 
Sexto. Se a Dilma sair pode ter algo de positivo? Eu acho que pode, inclusive para o PT. Vai ser uma forma de sair como vítima e reativar a militância para 2018, o país vai voltar a ter oposição em todos os níveis e espaço de disputa os sindicatos vão reclamar salários, o MST vai voltar a fazer a reforma agrária com as próprias mãos, vão se lembrar dos direitos dos índios, dos quilombolas, do meio ambiente e vão, pasmem, exigir transparência, combate à corrupção e reforma política (tudo que desprezaram em 13 anos de governo). Vantagens para o país... vai ser a retomada da estabilidade econômica ou ter seu início, mas certamente os remédios serão os mais amargos, mesmo os que não são essenciais para combater a crise entrarão no pacote. 
Texto já está muito longo... Enfim, Dilma ficando onde está vai a continuação do que aí está ou pior, pois para recompor uma maioria forte vão terminar de escancarar os cofres públicos para a outra banda dessa banda parlamentar sem nenhum pudor, sem qualquer princípio republicano e compromisso e venais da pior espécie. A presidente só vai ter alterado o cuidador do seu cativeiro, ela continuará refém e dependente do PMDB e todos os demais partidos que agora estão a favor do impeachment. 
O óbvio do óbvio o Parlamento será o mesmo e a Dilma também. É preciso que se diga... A lua de mel do eleitor maranhense com Flávio Dino terminou exato com esse debate sobre o impeachment. Eu continuo firmemente acreditando e torcendo pelo sucesso do nosso governador (opção particular e incondicional).
Eu torço é pelo Brasil (minha vida e dos meus). E que tudo mais que vá para o inferno!
No bolão apostei e estou mantenho a aposta que o impeachment NÃO passa (não estou defendendo a Dilma e nem o PT, lance de apostador mesmo). Waldir não é o único dessa espécie....

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