segunda-feira, setembro 09, 2013

Ranking Universitário Folha - o Maranhão


Hoje foi divulgado pelo Facebook o ranking  universitário da Folha. Após fazer uma leitura geral do ranking, foquei a atenção para as universidades do Maranhão. A UFMA, a quarentona do Bacanga, maior e mais antiga, lidera com folga em todos os quesitos: Ensino 78º, Pesquisa 55º, Mercado 57º, Inovação 38º, Internacionalização 55º, com nota 56.57. A Universidade Federal do Maranhão está em uma posição considerada em termos de Brasil 59º, provando sua relevância em termos de Brasil. 

A UEMA é a segunda no Maranhão, mas ficando 119º no Brasil, com Ensino em 160º, Pesquisa em 119º, Mercado 57º, Inovação 66º, Internacionalização 131º, nota 32.36. A UEMA precisa urgentemente ser redefinida institucionalmente, há tempos essa IES carece ser refeita em termos de ideia institucional. objetivos educacionais e científicos e dimensionamento. O melhor para a UEMA seria deixar de ser esse gigante defeituoso, lento, ineficiente e surreal. O Governo do Estado deveria, como mantenedor, empenhar-se nessa mudança. Até hoje a UEMA não fez concurso para ter funcionários próprios, em plano de carreira específico. Além disso, foi irresponsavelmente expandida como moeda eleitoral. Chega a ser vexatória a situação de alguns campi, a exemplo de Itapecuru. Criaram cursos onde não existem condições alguma de funcionamento e desconsiderando as demandas e as potencialidades locais. Puro artifício eleitoreiro para eleger reitor-candidato. Esse resultado, por incrível que pareça, é lucro diante de tanta patacoada eleitoreira. Qualquer governo com discurso de mudança deve buscar romper com a continuidade desse tipo de UEMA. A UEMA deve ser dividida em 03, uma para o sul do estado e região Tocantina (Imparatriz), uma para a região leste (Caxias) e a de São Luís. Cada uma administraria seus campi, após uma triagem, vendo quais os viáveis. A UEMA São Luís englobaria o aglomerado de São Luís mais as microrregiões de Rosário, Itapecuru etc. Com um grande Centro Tecnológico e outro de Humanas. Por exemplo, os cursos de humanas poderiam funcionar no prédio do antigo colégio Maristas, não só tem condições melhores que muitos prédios do Campus Paulo VI como ajudaria no processo de revitalização do Centro da cidade. Só com essa divisão já daria melhores condições de avaliação.
 Cabe ao governo estadual, respeitando a autonomia, direcionar e apoiar a UEMA para melhores resultados. Inconcebível e vergonhoso o campus Paulo VI, em São Luís, não dispor de rede de esgoto. Triste ver que ainda estamos no sistema de fossas. Veja isso, senhora governadora! 


A universidade CEUMA, a única universidade particular do Maranhão, ficou em terceiro no estado, ocupa 149º colocação nacionalmente, Ensino 169º, Pesquisa 163º, Mercado 57º, Inovação sem colocação, Internacionalização 108º, somando 23.19 pontos. Quadro o CEUMA tem, inúmeros docentes da UFMA, IFMA, UEMA etc. O que falta é estabelecer formas diretas de incentivo à produção com remuneração suplementar. Muitos trabalhos já produzidos poderiam ser vinculados ao nome da entidade diante de uma compensação. Cabe equacionar melhor o potencial com a estratégia de incentivo à produção. 

Vamos ver o que acontece nos próximos quatros anos... 


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