Por uma dessas coisas de estar no lugar e no momento... Registrei a chegada do escritor Palmério Dória em São Luís, hoje por volta das 14h00min, no aeroporto Cunha Machado. Na recepção um grupo uniformizado com camisas pretas. Na camisa estava estampada a imagem de capa do livro recém lançado por esse autor: “Honoráveis bandidos: um retrato do Brasil na era Sarney.”
Constatei (in loco) que FNAC da Paulista a obra ocupa a 13ª posição em termos de venda, sendo que na Livraria Cultura ocupa atualmente a 9ª. Mas em outras livrarias está mais à ponta. No ranking da revista Veja ocupa a 5ª posição de vendagem.
Detalhes:
1- A editora Geração Editorial uso o mesmo layout da capa do livro “Memórias das trevas: uma devassa na vida de Antônio Carlos Magalhães”, publicado por essas mesma editora. Cujo autor é João Carlos Teixeira Gomes.
2- O livro sobre ACM tem 765 páginas (ainda não consegui terminar de ler) e o do senador Sarney tem 208 páginas (esse talvez eu consiga terminar de ler).
3- As obras de jornalistas agradam mais e, de longe, possuem mais chances de sucesso, não só pela escrita, mas pela liberdade do fazer. Na academia, depois de pesquisar (documentos, a literatura do tema, entrevistas etc.) você ainda está sob suspeita e é sempre questionado pelo que disse. Enfim, um esforço danado para poder afirmar algo que, em geral, não recebe nenhuma atenção. Ao contrário, o jornalista não passa por toda essa inquisição da validade científica, não é obrigado a pesquisar muito e o que importa é saber transformar o que diz em uma verdade. Moral: as teses já escritas sobre Sarney, nas academias, jamais vão ter leitores assim de montão e os dados coletas pela pesquisa pouco ou nada contribuirão para a construção ou desconstrução da verdade estabelecida no imaginário popular. Por isso só as traças sabem bem o gosto de teses.
4- Palmério este em São Luís para lançamento do seu livro, que ocorrerá amanhã no Sindicato dos Bancários.