sexta-feira, janeiro 20, 2012

Maranhão: fazenda dos “pavões arrogantes”




em memória do mártir São Sebastião.

I

O Maranhão virou moda para alguns intelectuais e jornalistas do sul e sudeste do país. Contra aos anos de omissão e cegueira cúmplice, lançam artigos e pronunciamentos fervorosos contra as mazelas aqui existentes e seu principal malfeitor: Sarney. Tudo que está sendo dito não passa de museu de novidades. Coisas tão recentes quanto à invenção da pólvora. Cabe o ditado: “em tempo de manga, toda mucura é gorda”. Enfim, virou uma mania pegar carona agora na situação do Maranhão, porque ficou fácil se projetar com isso. O ponto comum dessas análises e explicações exógenas são as generalizações, a superficialidade do trato e as absurdas ocultações.

Porém, é sábio que, entre nós, impera o complexo de inferioridade, o caráter colonizado, onde o que vale e o que presta é coisa feitas pelos de fora, pelos outros. Somos incapazes de reconhecer os méritos dos nossos pares. Temos temor ferrenho de sermos os pioneiros, por pura falta autoconfiança. Resultado, qualquer idiotice dita por alguém de fora toma forma de genialidade e da última palavra sobre o assunto. Mesmo que isso não passe de clichês tomados de empréstimos. Para compensar esse sentimento de inferioridade, agimos de forma extremamente ácida, intolerante e desdenhosa em relação ao que é produzido pelos conterrâneos. Ninguém pode ganhar visibilidade para não revelar a mediocridade e incapacidade dos demais.

Essa emergente crítica dos intelectuais e artistas do centro-sul aos Sarney é primorosa em ocultação e fraquinha em compreensão do fenômeno que diz tratar: Sarney.

Perguntas necessárias: Como Sarney conseguiu ser 04 vezes Presidente do Senado? Como e o porquê de ter se tornado o Vice-Presidente e depois Presidente do primeiro governo civil pós-1964, Como e por quais motivos jamais vingou qualquer processo contra ele e seus familiares? Quais os reais motivos para ter tido assento nos dois governos de FHC, nos governos de Lula e nesse de Dilma? Existem ou não condições institucionais, sociais e políticas para o fenômeno Sarney? Quais são essas condições e quem as mantém? Há ou não no conjunto da sociedade brasileira elementos culturais que viabilizam a perpetuação de tal forma de mando político? Há ou não cumplicidade, parceria e omissão de diversos setores da sociedade em prol da existência de tal fenômeno? Quais os nexos de poder favoráveis à vida política do fenômeno Sarney nos diversos níveis do Aparelho do Estado, na direção do Estado? Sarney é um super-homem, um supra-humano carregado de poderes sobrenaturais? Ou é um sujeito inserido em uma história, carregada de múltiplas valências de relações interdependentes, que opera dentro dos limites das condições e recursos disponíveis no espaço e no tempo?

Essas questões breves são para ilustrar o quando é carente de aprofundamento esse trato até agora dado ao fenômeno Sarney. Infelizmente as pesquisas sérias ainda são poucas e de pequeno alcance. Tudo o mais são achismos, antipatias, ódios pessoais, oportunismos, partidarismo e superficialidades. Infelizmente ainda estamos nesse nível.

O que choca é o grau de importância dado a certas leituras sobre o sarneísmo feitas por pessoas de fora do Maranhão e que não acusam terem pesquisado mais cuidadosamente a nossa realidade. Isto é, são textos bem menos confiáveis, em conhecimento e em proximidade com a realidade que os produzidos aqui. Vale lembrar que eles, em geral, não apresentam qualquer fonte ou referência bibliográfica verificável. São, grosso modo, opiniões ao bel prazer. Cabe perguntar: Por que elas valeriam mais do que as nossas? 

II 

O fenômeno Sarney não se explica só pelo Maranhão, mas também não se explica sem o Maranhão. Enquanto fenômeno político, Sarney não pode ser tomado como um indivíduo isolado ou onipotente. O fenômeno precisa ser contextualizado, o ambiente deve ser devidamente caracterizado e os diversos sujeitos pensados em termos de potencialidades e recursos, diante de fluxos constantes de demandas, tensões, composições e concorrência pelo poder. Sarney  não é uma invenção de si mesmo, não age sozinho e depende de alianças no plano local, regional e nacional para manter e gozar de certos privilégios. O sarneísmo não é só o indivíduo Sarney. Constitui-se de uma vasta rede de relações/obrigações/fidelidades que se estende por todos os poderes e possui diversas teias de apoio, influência e parceria localizadas em postos-chaves do Estado e da sociedade.

Impera em algumas cabeças locais a espontaneidade ingênua, cujo fundamento é o Milagre do Óbito, que acredita que falecendo o indivíduo Sarney todo o esquema político que ele participa e representa desmoronaria de forma automática e imediata (espontaneamente). 

Isso é pouco provável. São muitos os interesses que confluem na direção dessa rede. Os diversos operadores das teias do sarneísmo sabem que é mais fácil defender e preservar seus interesses mantendo a unidade-cumplicidade do que arriscar se aventurar pela mão do desconhecido. 

Nome político eles inventam, criam rapidinho com auxílio de um bom marqueteiro e com recursos. Roseana não tinha nenhuma participação política, mas a inventaram para ser logo governadora. Isso ocorre exatamente quando Sarney ganhou sua sobrevida política ganhando a Presidência da República. Daí em diante foi só a Rainha, a Guerreira etc.

O que não falta é gente dentro do sarneísmo para ser inventada como político.  Além disso, a quantidade de netos e sobrinhos do senador é enorme. O que concorre contra é péssimo desempenho do atual governo, os diversos índices negativos que não foram revertidos ao longo dos sucessivos governos e o desgaste comum a quem fica tanto tempo à frente do controle político.

Mas, mesmo assim ainda reúnem recursos para permanecerem à frente do poder político. Basta ver as sucessivas reeleições de Sarney Filho para Deputado Federal. Como ele conseguiu tantas reeleições? Foi voto popular?, voto de opinião?  O sarneísmo compõe, em sua teia, a maior força empresarial e econômica do Maranhão, vão ter recursos para operar nas diversas eleições. São negócios que não podem ficar totalmente desvinculados do Estado e dos governos.  

Quando o senador Sarney morrer o grupo pode até esvaziar, mas há a possibilidade real do grupo inchar, particularmente com a ida de oportunistas querendo vender seus serviços ou prestar ajuda. Além da possível chegada dos dissimulados espertos, que sempre quiseram fazer parte da rede, mas tinham vergonha de assumir a participação. Diante do manto do fim do sarneísmo, vão tentar participar do grupo e de lá tirar proveito. Matéria prima para a continuar dando vida a essa rede mandonista não falta. Muito menos falta mão-de-obra especializada para tais tarefas.

É Ingênuo também acreditar que os componentes dessa teia de mando não pensam o futuro e nem trabalham para operarem em um cenário pós-morte do senador. Como já foi dito, são muitos os interesses e vantagens conseguidas com a existência dessa rede, quem dela participa sabe que tem a perder com sua extinção. Por que entregariam docilmente o poder ou por que ficariam inertes? Certamente já foram projetas diversas formas de fazer  sobreviver os benefícios em tempos futuros. Se isso vai dar certo ou não, só a história dirá.

III

O mandonismo tem raízes profundas e permeia todos os micro-espaços da vida cotidiana. Basta ver o que acontece nas universidades locais, onde predominam pessoas da oposição, da esquerda, críticas etc. o mandonismo deita e rola, nepotismo tem de sobra, favorecimento de amigos e “chegados”, apadrinhamento e os vergonhosos “concursos” criados só para colocar um aliado no Departamento.

Não é fácil e simples desconstituir esse estado de coisas. O sarneísmo, além dos seus recursos, conta com a ajuda generosa da força da inércia. No plano concreto das relações políticas, a organização efetiva contra a permanência desse mandonismo é pouco eficiente e de pouca abrangência. A falta de qualidade das ações ou a ausência de ações por parte dos seus opositores lhe permite permanecer de forma mais fácil e tranquila. 

Há diversos não simpatizantes, críticos, pessoas que odeiam, opositores políticos, anti-sarneístas, mas nem por isso há uma mobilização coordenada e eficaz para estabelecer provocar de imediato uma vitória política. Se ocorrer qualquer mudança significativa no atual contexto vai ser obra, em grande parte, da fortuna. Os homens reais e históricos ainda não trabalharam o suficiente para mobilizar as condições necessárias para desmontar esse mando em curto prazo. Vai ter que ser aos pouco e de forma constante.

A falta de mobilização, de organizações da sociedade civil capazes de operar com efetividade política, favorece a vitalidade das ações sarneístas. Sem mobilização e organização não há como fazer pressão, nem como intimidar as omissões cúmplices de alguns agentes estatais, que deixam de fazer valer o Direito ou o distorcem em favor da continuidade desse mandonismo. Eis um problema grave.

A subordinação do Partido dos Trabalhadores (PT) do Maranhão ao sarneísmo comprometeu ainda mais as possibilidades de mobilizar as organizações da sociedade civil em torno de um projeto mudança política, no estado. Para o bem dizer, desde que o PT assumiu o Governo Federal diversos movimentos e entidades deixaram de ter papel crítico mais ativo, passando a uma condição de apêndice do governo, alguns em alinhamento de tipo suicida, destituindo a entidade de legitimidade diante de sua base.

A alta fragmentação das ações e desorganização dos grupos de oposição é também um fator desfavorável nessa situação de enfrentamento aos sarneísmo. Esse fator pesa mais do que a heterogeneidade dos grupos. Pois essa só ganha relevância pela ausência de um projeto político claro que agregue os diversos interesses de forma pactuada.

Porém, outros problemas existem, por exemplo, o grupo da oposição com maior capacidade de concorrer eleitoralmente com o sarneísmo vive o dilema das duas velas. Isto é, faz parte do Governo Federal, assim como Sarney faz parte, mas é oposição a Sarney no plano local.  Até aí o prejuízo não é grande. Tranquilo. Porém, as coisas complicam muito quando o Governo Federal expressa sua preferência e coloca como aliados prioritários os Sarney. O que resulta em um ato contra os governistas que, localmente, são oposição a Sarney. Essa fração da oposição defende uma força política nacional que acaba tendo preferência por seu opositor local.

Nas diversas mudanças ocorridas, em torno do controle político do Maranhão, a participação do poder central foi decisiva. As forças locais precisaram ser apoiadas por forças externas para assumir o poder. A oposição precisa ampliar seu apoio externo.

IV

O caso do PT no Maranhão não é excepcional, nem algo inusitado. Segue o comando nacional, segue seu principal líder, Lula, que há tempos selou aliança com Sarney. O PT do Maranhão só tem de singular a entrada tardia nessa aliança com os Sarney. O PT já se conformou enquanto partido de cúpula, dirigida e ordenada de forma mais verticalizada. Os que os Chefões do Alto-Comando acertam o que os demais chefes locais devem seguir. Esse é o PT que existe hoje. É lógico que existem petistas que não concordam com isso, mas eles não são a força dirigente do partido.

Nas eleições de 2010 o PT e todos os partidos da base governista fizeram campanha para Dilma em nome de um projeto maior, do projeto nacional. Em nome desse mesmo projeto nacional o PT do Maranhão passou a ser conduzido em conformidade com os interesses do mando sarneísta no estado. Isso não só ampliou as divisões no interior da oposição ao sarneísmo, como também diminui drasticamente seus recursos.

Essa operação de submeter o PT do Maranhão ao mando dos Sarney provocou, além do efeito moral, que reduziu sua credibilidade e legitimidade para evocar a representação da mudança e da moralidade na Administração Pública, uma forte homogeneização e indistinção. A partir de um nivelamento por baixo, onde todos aparecem como iguais e cúmplices. Para que mudar se todos são do mesmo feitio?

V

O sarneísmo também conta, a seu favor, com a falta de nomes nos quadros partidários de oposição. Hoje a oposição tem problemas de deficiência de nomes e quadros. Na verdade, ela está encurralada e temerosa por falta de um leque maior de opções. 

Nos últimos anos, a oposição foi incapaz de produzir, dá visibilidade e firmar nomes com viabilidade eleitoral e apoio popular. Quase não se renovou, em parte por falta de visão de alguns líderes e por consequência dos personalismos exacerbados.  

A oposição aos Sarney que existiu, até aqui, foi fragmentada, formada por arquipélagos altamente personificados, muito mais por nomes isolados do que grupos articulados. Isso tem facilitado a disputa para o sarneísmo. 

O Maranhão é uma fazenda de “pavões arrogantes”. O problema de ego é grave e cada um quer ser mais importante do que o outro. Todos se acham grandes estrelas e a História do Universo parece depender exclusivamente deles. Sabe-se que o horror de todo pavão são seus próprios pés. 

A oposição, através de suas variadas frações, constitui-se em uma grande reprodutora do mandonismo. Em grande medida, as relações estabelecidas, no interior desses grupos, são nitidamente marcadas por vaidades mesquinhas, clientelismo e por subordinação. Não são pautadas na igualdade, no reconhecimento dos pares, mas por relações extremamente seletivas de quem tem mais ou menos importância. Portanto, cooperação e desprendimento são coisas raras nesse meio. Ninguém quer ir para o sacrifício, sobra desconfiança e falta lealdade. Enfim, acabam achando muito mais motivos para brigarem do que cooperarem. Aí reside uma questão crucial. Será que existe realmente uma causa, um valor político comum na dita oposição? Ou tudo fica ao  nível das disputas por vaidade e por mero deleite? 

Sem causa não há projeto político, nem viabilidade para efetivá-lo. São facilmente percebidas as discordâncias e antipatias ao senador Sarney e sua família, porém, essas coisas não são suficientes para atestar a existência de causa consistente de luta política. Qualquer projeto de superação de um modelo de mando político e gestão pública não pode se limitar em ser contra, precisa apresentar o que tem de diferente, como vai ser melhor, como isso será feito. Até o momento a oposição não construiu um discurso claro e objetivo com essa finalidade. Tudo vem sendo dito de forma muito vaga, imprecisa e vacilante. Será que ela é capaz de traduzir-se.

A destituição do sarneísmo enquanto controle político ainda não se constituiu em causa maior para a maior parte da oposição, infelizmente. Apesar de todo o desamor contra os Sarney, essa parcela maior da oposição opera basicamente movida pela simples busca do poder, do poder em si. O poder é fica como um fim em si mesmo, não é buscado como um meio para realizar coisas de maior amplitude. Ora, essa falta de causa e o foco estritamente no poder impede a constituição de um projeto político amplo, capaz de fazer convergir e equacionar os diversos interesses dos grupos de oposição, fazendo-os pares em ações conjugadas e coordenadas visando concretização de uma realidade cotidianamente melhor para os cidadãos maranhenses.

A estrita luta pelo poder não dá margem para cooperar com os outros e tão pouco dá motivo para confiar. Todo mundo querendo ocupar o mesmo lugar e ao mesmo tempo torna inviável uma real composição de forças.  

Falta aos povões saberem fazer acertos e cumpri-los. É necessário acordos de médio e longo prazo, e alguns indivíduos precisam tomar a pílula da anti-vaidade e saber esperar o seu momento. Outros, já envelhecidos na política, precisam demonstrar sabedoria e prestar solidariedade à causa e encerrar a carreira de forma digna.

VI

Vamos às situações factuais. O PT local, por força e obra dos Sarney lança um candidato para correr ao cargo de Prefeito de São Luís. Quem no PT tem condições de crescer eleitoralmente e ir ao segundo turno?  Quem no PT é um nome com densidade eleitoral frente a Castelo ou Tadeu? O resultado mais provável de uma candidatura do PT é ampliar as chances de eleger alguns dos seus candidatos nas eleições proporcionais (vereadores).

A ausência de Flávio, na disputa eleitoral desde ano, facilita de imediato os planos de Castelo e, em médio prazo, os planos de Sarney. O sarneísmo sabe sobreviver sem a Prefeitura de São Luís, tanto faz quem seja, só não pode ser Flávio. A continuação de Castelo não é problema, muito pelo contrário, parece ser desejada, pois pode evitar que Flávio amplie seu lastro de apoio e ganhe cada vez mais popularidade no estado. Tanto é verdade que lançaram recentemente Washington para prefeito, praticamente sinalizaram para Castelo que ele pode permanecer. No mais, essa candidatura do vice-governador a Prefeito de São Luís tem indícios de ser mais um exercício de humilhação. Sabem como poucos como construir uma vingança.  A preocupação dos Sarney é Flávio, porque pode se tornar mais forte à frente da Prefeitura e atrapalhar a continuidade deles à frente do governo do Maranhão, em 2014. Com uma candidatura forte ao governo do estado ele pode alavancar um candidato ao Senado e complicar a eleição de Roseana esse posto.

Recentemente o prefeito João Castelo, em entrevista concedida ao jornalista Kenard, alertou para o perigo de quererem “ganhar a Prefeitura de São Luís pela primeira vez”. E alerta a os oposicionistas: “Precisam tomar juízo”. Pois bem, já que ele é tão experiente e ajuizado e está preocupado com os que querem ganhar a prefeitura de São Luís pela primeira vez, por que ele não retira sua candidatura em prol de Flávio? Por que ele e só ele pode ser o candidato? Será que está mesmo se opondo ao sarneísmo?

Flávio não teve apoio do Governo Federal nas eleições de 2010 e dificilmente terá em 2014, pois, em nome de um projeto maior, será novamente priorizada a aliança com os Sarney e, logicamente, o apoio virá para o candidato deles. Agora, nas eleições de 2012, também não terá esse apoio, porque o PT terá candidatura própria, já providencialmente acertada com a cúpula nacional do partido. A exigência era o PT não apoiar a candidatura de Flávio, ela já foi devidamente atendida. O que vai acontecer no PT a partir desse momento são as repetidas rinhas e eclosões de ódios pessoais e intrigas internas. Mas tudo vai ficar como José Dirceu já acertou com José.  

Não tem conquista fácil nesse campo. É preciso mirar em etapas, ter paciência e habilidade de congregar. Ainda há tempo para montar uma chapa reunindo a maior fração da oposição contra o mandonismo. Flávio precisa entrar na disputa eleitoral de 2012. Agora ou depois, o risco de perder vai sempre existir. Ele só deixa de existir quando não há disputa. 

Não se pode alimentar certas ilusões, 2014 será muito difícil, vai ser o momento de Sarney cumprir sua promessa com Lobão, já tantas vezes adiada. Vem Lobo, oncinha pintada, zebrinha listrada, coelhinho peludo e todos os bichos... A Prefeitura de São Luís precisa ser conquistada, em 2012, para a oposição ser ampliada e para ter mais fôlego na luta contra a força do gás da alcateia, em 2014.
Viva Sebastião (Divino)! 

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