As chuvas em Alagoas e Pernambuco afetaram mais de 200.000 pessoas e mais de 41 óbitos. Os desabrigados em Alagoas já ultrapassam os 26 mil. Em Pernambuco essa situação está na casa de 17 mil. As pessoas nessa situação são aquelas que perderam tudo e precisam de abrigos público, ajuda alimentícia etc.
O mais alarmante disso tudo é a flagrante questão de Estado revelada em cada episódio desses. Seja no Rio, seja no Maranhão, seja no Paraná o resultado é igual. O Estado brasileiro não tem ações rápidas de resposta às tragédias. Em termos de estrutura, organização e recursos para esse fim o Brasil é totalmente deficiente. Não há estrutura e recursos para responder prontamente e eficazmente às calamidades públicas.
Tudo de desenvolve como se fosse o primeiro caso. É uma sucessão de improvisos, causando demora na efetivação dos socorros e na contenção da tragédia. Os recursos precisam ser arranjados e demoram a chegar. Falta tudo, quando o assunto é socorro em massa!
Temos um Plano Nacional de Defesa Civil, mas falta consistência instrumental e ação permanente especializada. O Plano é redacionalemnte "legal", falta concretude operacional!
Com a permanência dessa deficiência de Estado, as tragédias tendem para uma escala mais ampliada. A tragédia não é fruto só da fúria da natureza, mas da falta de previsibilidade e organização política em prol dos cidadãos. Ajuda mesmo é sempre a do sofrido contribuinte através de doações (que nem sempre chegam ao destino) e ações de caridade!
Em caso de calamidade pública, espere pela seleção canarinho! Vista a camisa e grite gol para se salvar!
Veja o Plano Nacional de Defesa Civil:
Foto captada na internet. Agência Estado.
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