quinta-feira, junho 24, 2010

Personalismo, égoïsme et envie dans la salle à manger


O atraso e a velhice “política” no Maranhão não está só na permanência da família Sarney no poder, mas também no predomínio de um modelo arcaico de oposição. Esse modelo de oposição tem um ethos mandonista aos moldes do sarneísmo.

Horas passam e alguns pensam que o poder chegará numa caixa estilo chine-box. Acreditam que há um disk-vitória, um serviço express de tomada de poder.

Dois terços dessa dita oposição é nitidamente igual aos que aí estão no poder. Mesmo que seus próceres balbuciem discursos pousando de socialdemocratas ou progressistas liberais, o viés é o mesmo. São arcaicos conservadores. Uns são frutos genuínos da extrema direita ruralista produzida pelo udrnismo.

Movidos pelas vaidades pessoais e presos aos cânones mandonista, esses senhores, dessa parte da oposição, autoproclamam-se proprietários da libertação do Maranhão e tentam ofuscar ou podar tudo que germina diferente desse círculo vicioso. Não são mais do que arremedos invertidos do que dizem combater.

Hoje o maior adversário da candidata Roseana não é esse aglomerado de egos de oposição (os 2/3), mas a rejeição. Essa parte "oposicionista" está mais a favor da continuidade dos Sarney do que propriamente contra.

Vejamos o que a oposição arcaica conservadora (os senhores donos da oposição), no auge de suas vaidades (e até falsidade) está fazendo em prol dos Sarney: 1- inventam a cada instante uma nova candidatura aos postos majoritários; 2- tentam desestabilizar ou minimizar as reais opções de enfrentamento da oposição; 3- não há foco comum nem mesmo sobre aspectos eleitorais; 4- inconsistente conciliação de interesses.

Os dados mais volumosos dessa indisfarçável operação pró Sarney de “oposição” está nessa descabida quantidade de candidatos ao Senado. Será que eles não sabem que essa eleição majoritária é de maioria simples e que não tem segundo turno? Pulverizar os votos contra os Sarney favorece os candidatos pró Sarney. Alguém acredita que não sabem disso?

Outro dado é o empenho em não deixar Flávio ampliar o número de partidos em prol de sua candidatura. Quanto menor for a coligação pró Flávio, melhor será para eles. Será que o segundo turno é uma certeza? Será que não sabem o que é 50% mais 01 dos votos válidos? Votos válidos!!!!

Essa operação visa desarticular o que é mais potencialmente perigoso à candidatura de Roseana e enterrar politicamente Jackson para ficar com seu espólio. Que bico grande!!!!

Foto: Troca de geleadeira Velha por geladeira Nova. Av. dos Africanos. É tudo da lei!

terça-feira, junho 22, 2010

CHUVAS E VÍTIMAS SOB AS SOBRAS DO VERDE AMARELO

 
As chuvas em Alagoas e Pernambuco afetaram mais de 200.000 pessoas e mais de 41 óbitos. Os desabrigados em Alagoas já ultrapassam os 26 mil. Em Pernambuco essa situação está na casa de 17 mil. As pessoas nessa situação são aquelas que perderam tudo e precisam de abrigos público, ajuda alimentícia etc.

O mais alarmante disso tudo é a flagrante questão de Estado revelada em cada episódio desses. Seja no Rio, seja no Maranhão, seja no Paraná o resultado é igual. O Estado brasileiro não tem ações rápidas de resposta às tragédias. Em termos de estrutura, organização e recursos para esse fim o Brasil é totalmente deficiente. Não há estrutura e recursos para responder prontamente e eficazmente às calamidades públicas.

Tudo de desenvolve como se fosse o primeiro caso. É uma sucessão de improvisos, causando demora na efetivação dos socorros e na contenção da tragédia. Os recursos precisam ser arranjados e demoram a chegar. Falta tudo, quando o assunto é socorro em massa!
Temos um Plano Nacional de Defesa Civil, mas falta consistência instrumental e ação permanente especializada. O Plano é redacionalemnte "legal", falta concretude operacional!

Com a permanência dessa deficiência de Estado, as tragédias tendem para uma escala mais ampliada. A tragédia não é fruto só da fúria da natureza, mas da falta de previsibilidade e organização política em prol dos cidadãos. Ajuda mesmo é sempre a do sofrido contribuinte através de doações (que nem sempre chegam ao destino) e ações de caridade!
Em caso de calamidade pública, espere pela seleção canarinho! Vista a camisa e grite gol para se salvar!
Veja o Plano Nacional de Defesa Civil:


Foto captada na internet. Agência Estado.

sexta-feira, junho 18, 2010

O GUERREIRO DE SACO DAS ALMAS NÃO SE RENDE. PÁRA A GREVE DE FOME, MAS SAI REVITALIZADO.




DUTRA tem demonstrado um fôlego enorme para sobreviver aos tortuosos caminhos do campo político-partidário. É uma das poucas cabeças políticas que não está no mural de abate do senhor Sarney. Como ele mesmo diz: “Não me rendo, não me vendo!”

Testemunho, desde minha longínqua infância, critica e acusações ao senhor Sarney. A primeira vez que ouvi alguém falar algo sobre Sarney foi em Itapecuru Mirim, minha cidade natal. O senhor Cafeteira fazendo um comício sobre a carroceria de um caminhão, contou uma história e fez uma piada em torno do nome de José Sarney. Depois disso ouvi vários.

Porém, o senhor Sarney acabou assistindo e degustando a rendição de um após o outro. Muitos não só se renderam, mas também lhe renderam homenagens. Escapou de tal sina (ou vingança) Zé Pequeno, já falecido.


Dutra não se rendeu, mas, não só isso, continua como o mais incisivo e inflexível opositor dos Sarney. Nunca ninguém disse coisas sobre Sarney de forma tão direta. Não poupa adjetivos, nem dá polimento aos discursos que faz sobre Sarney. É seco, ácido e firme na fala. Até o diabo fica pequeno diante do Sarney descrito por Dutra. Faz isso como ninguém.

O guerreiro de Saco das Almas (Dutra) tem um nicho eleitoral cativo: anti-Sarney,. Isso principalmente em São Luís. Dutra estará em campanha por mais um mandato! Certamente não vai aliviar sobre o currículo Lattes da senhora Roseana.

Passou fome no plenário, passou mal, ficou inconsciente, chorou na tribuna, mas se levantou revigorado... Tem mais de sete vidas.

"É preciso se organizar para dizer 'não' à cúpula do PT. Temos que enfraquecer os três Josés: José Dirceu [ex-ministro], José Genoino [deputado federal] e José Eduardo Dutra [presidente da sigla]. Foram eles que aceitaram o José do mal, o Sarney [presidente do Senado]", disse Dutra. (http://www1.folha.uol.com.br/poder/753320-deputado-encerra-greve-de-fome-e-deixa-departamento-medico-apos-passar-mal.shtml )

quarta-feira, junho 16, 2010

Manoel da Conceição suspende a greve de fome, mas Dutra continua...


Manoel da Conceição, militante camponês e fundador do PT, suspendeu a sua greve de fome. Ontem o petista histórico teve que ser atendido pelo serviço médico da Câmara. Com saúde já fragilizada, a permanência em tais condições seria muito arriscada.
O Deputado Dutra continua em greve de fome.
Até agora a Direção Nacional não sinalizou publicamente nenhum acordo ou proposta que finalize essa situação de forma mais civilizada, menos arrogante e minimamente respeitosa.
Hoje vale mais no PT quem nada fez e chegou depois...


Foto de Dida Sampaio/AE.

terça-feira, junho 15, 2010

Tornou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão.

(Comentário de um Leitor)                                           

Tornou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão*.
Alguns blogs reiteradamente vêm reforçando a necessidade de debate sobre o tema, e que gostaria de tecer alguns comentários.

Vejo que durante os últimos meses tem se acentuado o aparecimento de textos que revelam com vigor o tema da crise do ofício político tradicional no Maranhão, o qual o grupo Roseana no Estado e o grupo de João Castelo em São Luís são a perfeita representação deste fenômeno, pois ambos materializam o que alguns autores têm diferido entre conceitos para abordar os fenômenos das transformações da política, basta notar Richard Sennet e o seu declínio do homem público, a crise do ofício político mencionada por Daniel Inerarity, a transfiguração do político Michel Maffesoli para o trato da forma do político na atual contemporaneidade e a perspectiva espacial elaborado na monumental obra Império de autoria de Toni Negri e Michal Hardt no trato de repercussões internacionais mais amplas das transformações na política, além das revelações da crise da representação política mencionada por alguns autores brasileiros Marta Arretche e Marco Aurélio Nogueira quando dos escândalos do Senado que se alastraram pelo país e que vem de longa data.

Nesses termos, é certo que a turma constituída por José Sarney, João Castelo, Roseana entre outros são os sujeitos que melhor representam essa crise do ofício político no Maranhão, pois revelam a impossibilidade dos mesmos em saber lidar com novas e diferentes exigências da sociedade atual.

O prazo de validade dos modos de gestão do Estado que conduzem há tempos está fora do prazo de validade, ou melhor, vencidos.

Estes, não conseguem abordar numa nova linguagem condizente com a paisagem cultural contemporânea que se manifesta no Maranhão, continuam no limbo da inoperância, da farsa publicitária, pregando um “falso governo novo” que o avanço da comunicação não permite ludibriar com tanta facilidade. Afinal vivemos a era a informação, visto que as mídias livres (blogs) a socializaram.

Pior, tentam a todo custo impedir o movimento incontrolável de constituição de uma nova cultura política que em paralelo aos seus mandos e desmandos acabou sendo constituída ao longo dos últimos anos, que nesse momento emerge com vigor nunca antes visto, numa realidade incontrolável e irreversível.

Entretanto, esse fenômeno também deve se alastrar para os parlamentos, para que a crise de representação política também possa ser superada em longo prazo nessas casas.
Nesses termos, a candidatura Flávio Dino e de seu grupo podem lançar à frente essa empreitada e com isso, fazer com que as transformações da política se consolidem no nosso Estado, no sentido de fazer com que o ofício tradicional da política materializado pelas figuras de José Sarney, João Castelo, Roseana, Edison Lobão e outros, sejam gradativamente substituídos por um novo futuro.
Nós somos os senhores de nossos destinos.
Nós somos os capitães de nossas almas.
Nós somos os donos de nossos votos.
Flávio Dino Governador.

* Ricardo André
Mestre em Gestão Desportiva pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-Portugal



segunda-feira, junho 14, 2010

AH... TÁ!!!

“- Ainda há tempo para buscar o apoio dessa parte da militância do PT. Há uma grande aceitação nas pesquisas de nossa candidatura e esse será um dos argumentos - disse Roseana.” (O Globo portal Globo dia 12/06/2010)

Será que a governadora desconhece a determinação dos que optaram a não lhe render obediência. Será?
Senhora Governadora, Existem pessoas que não são afetas à servidão voluntária, que prezam por liberdade democrática e acreditam na construção de um espaço social mais justo. Mesmo que a Senhora e o seu grupo político-familiar não queiram!

O que pode conter esse “será um dos argumentos” ? Se afirma que é UM dos argumentos, não há margem para não se pensar que existem outros “argumentos.” Quais? Qual a natureza deles? Serão ideológicos? Patrióticos? etc

REPETINDO
O PT real, que existe de facto atualmente, já se revelou um campo minado, em todos os sentidos. EM 21/02/2009 PUBLIQUEI O SEGUINTE NESTE BLOG:
“O IV Congresso Nacional serviu para selar a minimalização do basismo. O PT operará cada vez mais na lógica eleitoral de resultados; tática de tomada de poder concentrada e comando de cúpula. Decisões e direcionamentos centralizados na cúpula tomou forma explícita no 13º mandamento das diretrizes: “Compete ao Diretório Nacional conduzir a política de alianças nacional e atuar em conjunto com as Direções Estaduais na definição das alianças estaduais. Ao Diretório Nacional compete decidir, em última instância, as questões de tática e alianças necessárias à condução vitoriosa da campanha nacional.”

Portanto, o 13º mandamento conserta a redação que finaliza o 10º mandamento: “À medida do possível, devemos buscar palanques estaduais unitários, respeitando-se as particularidades de cada estado.” Do mesmo modo resolve também a redação final do 11º mandamento: “Onde isso se revelar politicamente impossível, devemos construir um acordo de procedimentos durante a campanha, que permita a existência de dois palanques para a candidatura presidencial.”

Essa redação do 13 º mandamento passou a ser de fundamental importância para a cúpula nacional do partido, que já tem posição definida quanto aos estados. Através de uma emenda, apresentada por José Genoíno, a direção quis definir logo seu “casamento” com o PMDB, mas a emenda foi rejeitada. Certamente algumas cabeças lembraram que além da necessidade do apoio de vários partidos para vencer a eleição presidencial, vai precisar também do auxílio de vários partidos para governar. Um texto minimizando os demais partidos, no atual estágio da disputa, seria um tanto quanto perigoso. Daí resultou colocar o 13º mandamento como uma espécie de chave-mestra.”

O documento aprovado deixava claro que o PT assumiria a forma de uma organização altamente hierarquizada, verticalizada e de decisões de cúpula. O Congresso do PT regularizou uma nova forma de organização para o partido: o absolutismo dos chefões.
A desobediência é um direito, mas só para quem não teme a punição!

SÓ NÃO VER QUEM NÃO QUER

Eis o que diz a minuta do Compromisso Partidário do Candidato, de 31/03/2010:
“Ao firmar este documento, as candidatas e os candidatos do PT reiteram seu compromisso com as deliberações partidárias e explicitam sua concordância com as regras específicas de relacionamento entre o partido e os militantes que disputam eleições, bem como os que serão eleitos.

Os(as) candidatos(as) deverão destinar obrigatoriamente espaço significativo nos materiais de propaganda aos candidatos majoritários, à legenda partidária e, quando houver, à coligação.

É proibido realizar atividades de campanha eleitoral ou peças publicitárias com candidatos(as) de outros partidos, ou as denominadas dobradinhas, salvo no caso de coligações eleitorais aprovadas em Convenção.”;

“Poderá ser expulso do Partido, nos termos previstos no Estatuto, o(a) candidato(a) que atuar contra as candidaturas partidárias, ou fizer campanha para candidato(a) de partidos não apoiados pelo Partido, ou que descumprir qualquer das cláusulas do presente “Compromisso Partidário do Candidato Petista”.

Quem não sabe ou quem tinha dúvidas sobre o alinhamento da Direção Nacional do Partido com a família Sarney. Lula há quase uma década está alinhadíssimo com os Sarney. Lula fez campanha aberta para Roseana. Não tem como dizer que "não se estava sabendo".

Por que se continuou no Partido? Foi uma tática de brigar por dentro e recuperar o partido? Foi para não entregar o partido para os que chegaram depois e atualmente se colocam como donos? Se a resposta é uma dessas opções ou todas e mais algumas, não há motivo para debandar agora. Por que entregar barato? Por que não se candidatar?
Quem quer resistir deve esquecer o medo da punição! Tem que ser desobediência sem dedos, para valer!

FICAR PARA...

Considero que só faz sentido permanecer com candidaturas ou para elevar o custo da imposição sofrida!
Permanecer no PT tem o mesmo ônus (da queimação) com ou sem candidatura. Melhor é manter as candidaturas e reafirmar o posicionamento diferenciado.
Sem candidatura e sem nenhum parlamentar aumenta a vulnerabilidade e possibilidade de outras IMPOSIÇÕES.
Certamente, nesse momento, está em curso a efetivação dos outros argumentos de convencimento da Governadora. Não tenho dúvida que os Sarney conhecem os petistas! Já mapearam e sabem que muitos “resistentes” podem ser convertidos no futuro próximo.
O número dos que “não se entregam e não se rendem” pode diminuir muito, infelizmente!

O QUE ELA NÃO SABE

Considero que a Governadora conhece mais os petistas do que a vontade popular. Caso contrário, não faria tal afirmação: “grande aceitação nas pesquisas de nossa candidatura”. Esse argumento talvez só seja útil para alguns petistas, aqueles que estão esperando um jeitinho mais “sutil” de se converter. O povo, com a atual rejeição da Governadora, parece não saber dessa grande aceitação!

sábado, junho 12, 2010

É Lúcido, é válido inserido no contexto: Paulo Diniz


Paulo Diniz é um daqueles artistas que finta as próprias curvas da biografia, da história de vida. Luzes apagadas. Luzes acessas e lá está o pernambucano sentadinho em uma cadeira para fazer valer sua voz, sua música...
Uns versos de tom nostálgico e outros bem melancólicos: “ou eu encanto a vida ou desencanto a morte”, mas acaba impondo a marca de uma voz rasgada e letras descoladas para pôr um arco-íris na sua moringa.
Hoje quem acha as letras das canções de Zeca e Lenine são inovadoras, deveria ouvir Paulo.
Sem dúvida, Paulo Diniz foi um operário do pop. Com pastilha Bernadete e um Chopp para distrair, fez seu sucesso entre meado dos anos 60 e início da década 70.

“Charles precisa voltar, para ficar!” Paulo ainda está na estrada e com muita vontade de estar presente, presente no palco.
Luzes apagadas... poucos percebem, mas Paulo é ajudado a passar para uma cadeira-de-rodas e sai na penumbra... Essa parte não é espetáculo do artista, são atos da vida: luzes apagadas!

“I don’t want to stay here/I want to back to Bahia”

Enfim, depois dos meus 40 anos de vida, vi e ouvi o artista que sempre achei diferente desde a minha infância. A voz arranhada... rasgada. Tem canções meio-bossa, meio-pop e meio-blues, mas é por inteiro a marca e o legado Paulo Diniz.

“Toda estrada tem final!”

O show aconteceu na sede da AABB, São Marcos, São Luís.





quarta-feira, junho 09, 2010

CAMINHANDO COM O ATRASO


Vivemos um momento de hiper-saturação do mandonismo local. O grupo mandonista no poder não consegue mais se reinventar e nem se maquiar. A obra feita na estrada da Maioba (MA-202) pelo governo do estado é o exemplo mais lapidar da mentalidade e da visão que não cabe e não serve mais ao Maranhão. Esse grupo político não tem capacidade alguma de responder às necessidades e exigências públicas do Maranhão contemporâneo.

A permanência desse grupo político, no controle do estado, é a persistência do atraso.

Ao invés de uma obra para atender as necessidades atuais dos bairros e povoados cortados pela estrada MA-202, repetiu-se a fórmula de asfaltar caminho de gado. Uma obra com essa baixa qualidade mostra que eles realmente estão de volta ao trabalho (deles).

A miopia mandonista está exacerbada. A estrada não tem acostamento, não foi feito um metro de calça para pedestre e não tem ciclovia. Um absurdo total. Na MA-202 trafegam centenas de bicicletas, principalmente no início da manhã, no horário de almoço e no final da tarde. O número de pedestre se deslocando pelas suas margens é altíssimo. O mandonismo não consegue ver que hoje a estrada é uma das nossas principais vias de acesso em decorrência da crescente ocupação imobiliária e o consequente inchamento populacional do Turu, Miritiua, Cohatrac, Forquilha, Araçagy etc.


Em vários trechos é totalmente viável o alargamento e até a inclusão de canteiros centrais. O que facilitaria as ultrapassagens e diminuiria os riscos de colisões e atropelamentos. Essa visão é a mesma reproduzida por Palácio e Castelo, que entendem que avenidas pavimentadas e arborizadas só podem existir nas áreas literalmente nobres (uma verdadeira nobreza).

Asfalto “novo” e mais uma pessoa foi vitimada pelo caminho do atraso!



domingo, junho 06, 2010

- O QUE FAZER, COMPANHEIRO? - ON THE ROAD!


“Retornei à estrada calorenta e zarpei num carro”.
Ainda tem gente bêbada de fantasia nessa disputa eleitoral. Porém, a realidade tem mostrado que não se pode subestimar o Serra, o PSDB e seus aliados. Os pró-Dilma ainda não podem fazer festa e os números indicam situação difícil. Os índices de intenção de voto atribuídos a Serra é motivo de preocupação para os demais candidatos. Pois há chances reais dele crescer no Nordeste durante o horário eleitoral. Além disso, tem conseguidos apoios importantes na Bahia, em Pernambuco, Ceará e, por último, no Maranhão, com a adesão de Jackson.

A constante perseguição à candidatura de Flávio Dino favorece ainda mais José Serra. O candidato tucano pode receber o voto de protesto da massa que rejeita a candidata do PMDB.
O que favorece Dilma é ter mais de um palanque e, especialmente, um palanque que represente mudança para a vida política maranhense. Essa opção obstinada de servir aos caprichos de um senhor pode, no segundo turno, significar prejuízo para Dilma. A candidatura de Flávio é totalmente necessária para Dilma.

O PT-MA já está pagando o preço dessa opção da direção nacional. Para o PT do Maranhão essa atitude já soma um alto custo. Ouve-se, em cada cidade visitada, simpatizantes do PT lamentarem o apoio à família Sarney. Seria bastante prudente a direção nacional fazer uma pesquisa sobre isso.
Essa vai ser a campanha mais difícil para os petistas maranhenses. A deterioração da imagem do PT diante dos simpatizantes já pode ser contabilizada como uma vitória do mandonismo reinante no Maranhão.

No Maranhão, as eleições assumiram uma forma de mercado desregulado e de especulações (obra dos atuais mandões), a “taxa de traição” e as convicções ideologicamente monetárias assumiram a condição de fatores decisivos. Mas isso não é intransponível e 100% exato. Não é algo inabalável. Se tivesse uma fórmula perfeita de permanecer no controle do poder político, a História não registraria nenhuma alternância no controle do poder político. Tornar-se-ia inútil concorrer como candidato da oposição ou concorrer contra os que estão controlando a máquina de governo.

“Quem não tem colírio, usa óculos escuros.” Quem não tem helicóptero põe o pé na estrada e vai onde o voto está!
“Quem não tem papel dá o recado pelo muro.”
Quem não tem muito tempo de TV, apresenta-se ao vivo ou em VT em qualquer lugar!

 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...