sábado, outubro 31, 2015

Andando com a vida

Para a vida a fórmula básica é  continuar. Não  importa o que aconteça. ..para a vida basta a continuação. Não parar. É só ir que a vida continua. E se você olhar em volta vai encontrar um monte de elementos para você pôr sentido, inventar beleza e se envolver. Vai ser uma opção. Querer ou não. No que há  de mais subjetivo depende de você. Só você pode saber qual é a sua dor. Ninguém pode sentir tua dor, ela tua. Então não espera nada de ninguém quanto a isso, resolve tua dor contigo. Mas, no mais subjetivo onde só você sente (no imperceptível a todos), você pode inventar alegrias. Lembre-se só você também pode sentir inteiramente a tua alegria. O que ela é. Faça a alegria que te for mais necessária para suprir as tuas necessidades. Não confie o que é muito particular e íntimo a favores alheios, não ponha isso nas mãos de ninguém como se fosse responsabilidade deles. Tudo isso é  a tua vida. Tanto a dor como a alegria que você resolveu viver. Segura tu mesmo nas tuas mãos e segue. Não  pare!  Que belas ondas !!!!

A Irresponsabilidade Absurda à frente do Brasil


As contas públicas estão em estado crítico. O rombo nas contas públicas até agora é de R$ 118 bilhões. Como deixaram chegar a isso? Como insistem nessa irresponsabilidade? Procura saber quanto foi o gasto da Presidência da República ano passado (Vou te antecipar os números. O gasto foi 9,3 bilhões de reais). Só os gastos com comida no Palácio do Planalto custou R$ 16 milhões (gasto anual). O gasto com Publicidade  foi nada menos que R$ 2,3 bilhões (2014). Este ano (2015) a assessoria de imprensa já consumiu R$ 89 milhões.  
Colocar mais dinheiro nas mãos desses senhores que aí estão é potencializar a gastança e a corrupção. É alimentar um monstro. 
Você  acha que esse rombo é porque está faltando CPMF (mais impostos)? No mínimo, você pode ser duas coisas ingênuo ou cúmplice dos viciosos. 

domingo, outubro 25, 2015

O ENEM, a centralização excessiva e espetáculo

O Brasil é um país de espetáculo e dramas grotescos. O ENEM encaixou bem no cenário.
Hoje a Globo News ... fez a cobertura dos candidatos que chegavam atrasado. Pois é, a Globo se dedicando ao atraso de candidatos do ENEM. Logo em seguida apresentou um herói que supostamente livrou uma moça de ficar do lado de fora do prédio por atraso. Além disso, foi exibido um professor fazendo uma performance com as dicas de matemática. 


O que está verdadeiramente por trás do ENEM é uma bizarra centralização de todas as atividades da educação na mão do Estado. Cada vez mais autonomia das entidades de ensino está sendo diminuída. Essa política do Governo Federal é exageradamente centralizadora, há tempos já ultrapassou o interesse de estabelecer apenas um currículo mínimo nacional. Não é mais isso, o que está em concurso é aprofundar o ensino como Aparelho Ideológico do Estado. As abordagens dos temas sofrem um brutal inclinação para o campo doutrinário (No sentido de orientar o fazer, a conduta. Se fosse defesa ou justificação seria ideológico), diminuindo a crítica e a pluralidade de abordagens sobre alguns temas sociais. Não possibilitam ver a complexidade inerente aos fenômenos sociais. Outras são puro proselitismo da posição que ocupa o elaborador da questão.  



O próprio sistema de avaliação das entidades de ensino é hoje uma ferramenta a serviço da política partidários dos favores e outras coisas mais. Hoje não basta seguir as exigências, mas tem que ter uma articulação política que torne a avaliação sem risco. O jogo empresarial tomou conta dessa avaliação e isso virou um mercado, muito arriscado e perigoso, porque o que está mesmo em jogo não a qualidade o crescimento e melhoramento do processo de formação e qualificação dos estudantes. Jogam com alguns números para produzir uma estatística publicitária para o governo. 



Por que no Brasil não é permitido universidade e faculdade livres, sem seguir estritamente o critério curricular do MEC? Qual a preocupação? É coma qualidade de ensino ou com a reserva de mercado? Hoje o ensino superior está sucateado e engessado por parâmetros de qualidade duvidosa. Eles na verdade obscurecem uma parte da realidade e de outro lado exigem uma solução mágica para os efeitos de um massificação abruta do ensino superior.  



O que menos esse ENEM avalia é a capacidade (habilidade e competência) do estudante para o que ele vai fazer na Universidade. Isto é, se ele tem capacidade efetiva de ser Universitário. Sempre fui contra vestibular e também sou contra esse ENEM. O que precisamos é um sistema avaliativo progressivo durante toda a vida escolar do estudante. Algo como parte da rotina dele de estudo/avaliação e não mais um circo, um drama e um sofrimento desnecessário. 



PS.: ENEM  A vitória da cegueira... ao invés de um aprofundamento sobre o caráter mesmo desse tipo de exame e os aspectos teóricos, emerge proselitismos estéricos, inclinações ideológicas e doutrinárias sectárias. O que está proliferando nas redes sociais não é um debate acadêmico, nem um debate minimamente sereno e responsável, coisa que a situação necessita. Não é. As subjetividades  não estão sendo usadas produtivamente em benefício de um debate que possa servir para evidenciar a complexidade da realidade, os problemas mesmos relacionados à formação dos nossos jovens. Ninguém problematiza particularmente sobre a unidimensionalidade como algumas  questões sociais foram postas. Esse exame, no formato e conteúdo, é o mais adequado? O Brasil não precisa de algo mais significativo para melhorar a qualidade do ensino? 

sexta-feira, outubro 23, 2015

Futebol e excesso de conservadorismo

O futebol é o esporte mais praticado no mundo. Pode-se improvisar a bola, os traves e as regras podem ser simplificadas. Isso é o futebol na sua forma genérica. Já o futebol profissional as coisas são mais complexas e comprometidas. O futebol profissional é extremamente conservador. E esse conservadorismo já soa como burrice diante dos tempos atuais. Vejamos:
A quantidade de substituições está fixada em 3. Absurdo. O futebol hoje é mais de velocidade e o jogo com duração de 90 minutos só tem um intervalo.  Qual o motivo de não ter pelo menos duas paradas técnicas para o treinador orientar melhor os jogadores? Por que não aumentar o número de substituição para 5, dando maior possibilidade do treinador redefinir taticamente seu time? Cinco substituição também possibilitava um melhor aproveitamento do elenco e maior rendimento da equipe. A regra do impedimento é assombrosamente problemática, algo que precisa ser simplificada e aplicada a poucas situações, tendo como referência a posição dos jogadores e marcas físicas feitas no campo. As faltas hoje se tenta combater com o aumento da aplicação de cartões, suspensão de jogadores. Outra bobagem e atrapalha muito o andamento do jogo. Melhor seria punir o time com suspensão de um jogador, que ficaria fora do jogo por um determinado tempo. Quando o time atingir as primeiras 15 faltas cometidas (suspensão de 5 minutos), depois outra suspensão quando completar 25 faltas (6 minutos) e depois mais outra suspensão quando cometer 30 faltas (7 minutos). Após isso, caso atinja 35 faltas cometidas o time perde por definitivo um jogador (expulsão por anti-jogo).  Isso certamente contribuiria para maior fluidez da partida e para a diminuição das faltas. 
O mais incrível é que, ao lado de todo esse conservadorismo, particularmente quanto às regras do jogo, existe uma total inovação e modernizações da ilicitude da cartolagem, que torna o futebol um mercado mais que estranho e obscuro. 
Por que não fazer o futebol um espetáculo ainda maior? 

quinta-feira, outubro 15, 2015

O dia... Professores

Nesse dia dedicado aos Professores... quero manifestar minha homenagem a todas as professoras e a todos os professores que tive na vida e nas salas de aula. 

Mas, quero especialmente homenagear a Professora Izaura Nogueira Araujo (minha mãe, in memoriam) e a Professora Maria das Dores Cardoso (in memoriam). À Mamãe por ter me educado em casa, por ter sempre apostado na minha educação e também pelos anos que se dedicou como professora do Ensino Fundamental. À Professora Maria das Dores Cardoso pelo convite para eu ir para a escola, pela torcida que sempre fez por mim e pela forma carinhosa de sempre me chamar pelo meu nome Francisco José. Obrigado. Imaginem o mundo sem as (os) professoras (es)...  

segunda-feira, outubro 12, 2015

Dia 12..das crianças

Tenho a graça de ter filho e filha... duas crianças no meu coração. A infância é algo especial, mágica e que sempre exige cuidados.  Sempre bom ver a alegria das crianças, seu olhar sobre o mundo. 


Hoje lembrei da soluções para ter meus próprios brinquedos e não mendigar brinquedo de ninguém...eu fabricava os meus. Esse é um dos modelos de carro que fabriquei. Lata de sardinha, rodas feitas com resto de solado de chinelo (havaianas ou cariri), pedaço de madeira (o eixo). Os únicos brinquedos fabricados que tive vieram das mãos caridosas dos meus padrinhos (casal Zé Coelho e Luzinete Coelho). Corações bondosos.  
Mas, sempre me divertir muito...e esses carrinhos faziam sucesso, principalmente porque a grande maioria não conseguiam fazer ou tinham medo de fazer (corte no dedo). O prazer de ter brincado livremente é uma maravilha que guardo com orgulho e carinho. 

Quero deixar meu abraço a todas as crianças e, particularmente, àquelas que não podem brincar, que não estão livres e não podem sorrir por algum motivo. 

Deus nos deu também uma criança! E hoje celebramos também Maria... Nossa Senhora da Conceição Aparecida ou só Nossa Senhora Aparecida... padroeira do Brasil. 

domingo, outubro 11, 2015

A permanência ou não de Dilma e os riscos para o Brasil


A permanência ou não da Presidente da República é uma questão política complexa, com diversos custos. E, sem diminuto, custos de todas as ordens. 

Vamos pensar pela permanência. Hoje o mais grave da crise econômica não é fragilidade economia do país. A economia está sendo fragilizada por um processo de permanente desgaste político somado à incompetência administrativa e de gestão, o que vem acelerando a corrosão das diversas instituições políticas. 

O maior perigo econômico atualmente não está restrito ao rombo nas contas públicas, mas à falta de Governo, particularmente no tocante a planos, projetos e medidas que sane a situação fiscal e sua falta de legitimidade Política, que não se resume ao fato de ter sido eleito "dentro das conformidades" legais, mas pela falta de credibilidade e apoio do povo. Esse mandato não goza de credibilidade, perdeu o fator confiança. Isso mina e dificulta qualquer medida de ajuste. Decretar alteridade e pedir sacrifício ao povo não gozando de credibilidade, porque está marcado pela quebra do respeito à coisa pública e por corrupção, é algo fado ao fracasso. Sem o apoio/crédito do povo, fica mais complicado fazer o arranjo necessário no plano institucional junto ao Legislativo, ente que tem aprofundado uma força anti-governabilidade e não sua força de governabilidade na sua composição: pró-governo (situação) e de oposição. O Brasil não tem Governo porque tanto os que são governos e os que são oposição estão sem saber o que fazer. Não há clara e firme condição de oposição. A oposição não apresenta nada, não chama para nada, não assume propostas. 

Porém, esse problema do atual Governo é só parte de um problema que é macro. Aí, é evidente que há, pelos menos, dois problemas graves. O primeiro é a condição política que a falência do arranjo de Estado trazido pela Redemocratização/Constituição de 1988, fato que implica o arranjo federativo e as competências e os funcionamentos dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A estrutura e a organização do Estado brasileiro está falida. É preciso urgentemente uma nova ideia de Estado que melhor se adeque aos princípios Federativos, Republicanos e Democráticos. O segundo problema grave é o sistema político eleitoral. Temos hoje em funcionamento mecanismos de acesso ao Poder Político contraproducentes à Democracia e à República. O sistema eleitora e partidário são geradores de uma corrosão institucional progressiva, quanto à qualidade e eficácia da gestão pública, à moralidade pública, à responsabilidade e controle da coisa pública. O sistema eleitoral tem produzido em excesso sub-representação e sobre representação. Além disso, produz um mercado de campanha eleitoral que destrói a competitividade política e "monetarizar" o voto, destruindo em vários segmentos a liberdade de escolha, o que produz "representantes" de si mesmo ou de coisa alguma. Muitos só representando secções corporativas. Isso tem criando um vazio imenso entre a representação política e a base social enquanto demais coletivas de interesse público. Somado à total falta de mecanismos de controle externo nas mãos dos cidadãos. Por consequência, existe falta de legitimidade. A legitimidade para além do cumprimento do ato formal está minimizada. 

Bem, existem vários outros problemas, mas como ilustração esses dois são úteis para ter uma dimensão mínima da nossa crise. 

É preciso estabelecer um sistema eleitoral que privilegie pluralidade com maioria, que priorize as lideranças locais e campanhas eleitorais efetivadas sobre compromissos orgânicos e debates públicos sobre coisas de interesse público. A democracia precisa ser fortalecida reduzindo as campanhas em termos de gastos e meios de campanha (carreata, mini-outdoor, cartazes lambe-lambe, santinhos, carros de som). As campanhas devem ser resumidas à propaganda de televisão, rádio e internet. Além disso, só audiência públicas sobre temas de interesse público com os candidatos presentes. Comícios só de lançamento e de encerramento de campanha. A lógica do modelo eleitoral deve ser de colocar os candidatos mais próximos dos eleitores, das comunidades e localidades. Diminuindo os discursos vazios e promovendo o debate sobre temas de interesses público, questões públicas (com reuniões e audiências). Hoje é nítida a falta de mediação por parte dos partidos. Essa crise de mediação afetiva inevitavelmente a vida democrática. 

É preciso reduzir algumas competências em todos os poderes e ao mesmo tempo criar e garantir maior autonomia em todos eles. Por exemplo, acentuar maior autonomia do Executivo em matérias administrativas e aprofundar o poder de fiscalização do Legislativo, reduzir a interferência do Judiciário na produção legislativa e em procedimentos Políticos do Executivo e Legislativo. Há Judiciário demais no Executivo e Legislativos. O Judiciário deve ser fortalecido na aplicação da Lei, tratar mais do que é crime (célere e eficaz).   Além disso, é  preciso colocar mais poder nas mãos do povo como mecanismos de democracia direta e fiscalização externa. O certo é que esse Estado tal como está estruturado e funcionando não pode continuar. 

Agora, para o momento, algo precisa ser feito. A falta de homens públicos no Congresso é gritante e é um problema sério. Renan e Cunha também não têm respaldo da opinião pública. Vamos aguardar por um milagre? Não sei. Mas algo precisa ser feito. 

Não existe Governo, porque os que ocupam o Executivo não sabem o que fazer, são incapazes de articular politicamente (aí pesa a arrogância e intolerância), incapazes de administrar (continuam reproduzindo o que está errado) e não gozam de apoio Político (porque não gozam de credibilidade e são vistos vinculados à corrupção). Além disso, não há oposição que contribua para a governabilidade, que apresente alternativa e que seja capaz de chamar o povo para uma saída. Porém, algo tem que ser feito, pois a permanência dessa situação política vai destruir a nossa economia como um todo, transformando essa crise em proporções catastróficas, com conotações de distúrbios e violência. Algo tem que ser feito logo. O tempo perdido já entrou no excedente. Mas toda e qualquer medida tem que ser pela via Democrática, Política e priorizando o interesse público e nacional. 

No entanto, é preciso não perder a totalidade. Essa crise atual reduziu o tamanho da cortina que ocultava toda essa deformidade Política já existente no Estado brasileiro. O modelo institucional criado pós-1985 está falido. Não há remendo para isso que está aí. É preciso mudanças, que não será possível sem Reforma Política, o que implica uma reforma de todo o Estado brasileiro. Tudo que for feito agora é só um procedimento de emergência, necessário, mas não suficiente. 

sábado, outubro 10, 2015

O Círio no tempo...




Imagens valiosas. Esse registro mostra que a monumentalidade do Círio de Nazaré vem desde épocas remotas (Belém- Pará). 

segunda-feira, outubro 05, 2015

Sobre ontem 04 de outubro


Tenho a felicidade e honra de ter nascido em 04 de outubro, dia do Pobrezinho de Assis (São Francisco). Francisco para mim...é exemplo claro de esforço para servir aos ensinamentos, se aproximar da claridade de Cristo. 
Francisco é um nome maravilhoso. Foi uma bela herança que minha mãe me deixou. 

sábado, outubro 03, 2015

Governador, eu acho


Caro Governador, eu acho... Sim, é achismo. Eu acho que a divulgação das realizações da sua gestão só por WhatsApp, Facebook e Twitter não alcança a massa que precisa saber a capacidade de realização de seu governo, o que foi feito em 9 meses. A internet no Maranhão é de qualidade péssima, o número de pessoas que efetivamente ficam conectados por mais tempo ainda é pequeno. As rádios são importantíssimas, mas a televisão ainda tem uma audiência gigante. 
Ora.... acho que usar a televisão de forma racional e com responsabilidade é legal e não é imoral. Não digo que o contrato tem que ser nos moldes dos governos anteriores. Isso não. Pagar o ´preço justo e devido para informar coisas importantes e necessárias é cabível. 
Tem muita gente que ainda não sabe o que foi feito, mas sabe muito mais o que não foi feito.... 
Não é conselho, não conhecimento e não é sabedoria, mas um simples achismo. Eu acho que deve ser usada a TV aberta, sem excesso e com preço justo.  


 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...