O futebol é o esporte mais praticado no mundo. Pode-se improvisar a bola, os traves e as regras podem ser simplificadas. Isso é o futebol na sua forma genérica. Já o futebol profissional as coisas são mais complexas e comprometidas. O futebol profissional é extremamente conservador. E esse conservadorismo já soa como burrice diante dos tempos atuais. Vejamos:
A quantidade de substituições está fixada em 3. Absurdo. O futebol hoje é mais de velocidade e o jogo com duração de 90 minutos só tem um intervalo. Qual o motivo de não ter pelo menos duas paradas técnicas para o treinador orientar melhor os jogadores? Por que não aumentar o número de substituição para 5, dando maior possibilidade do treinador redefinir taticamente seu time? Cinco substituição também possibilitava um melhor aproveitamento do elenco e maior rendimento da equipe. A regra do impedimento é assombrosamente problemática, algo que precisa ser simplificada e aplicada a poucas situações, tendo como referência a posição dos jogadores e marcas físicas feitas no campo. As faltas hoje se tenta combater com o aumento da aplicação de cartões, suspensão de jogadores. Outra bobagem e atrapalha muito o andamento do jogo. Melhor seria punir o time com suspensão de um jogador, que ficaria fora do jogo por um determinado tempo. Quando o time atingir as primeiras 15 faltas cometidas (suspensão de 5 minutos), depois outra suspensão quando completar 25 faltas (6 minutos) e depois mais outra suspensão quando cometer 30 faltas (7 minutos). Após isso, caso atinja 35 faltas cometidas o time perde por definitivo um jogador (expulsão por anti-jogo). Isso certamente contribuiria para maior fluidez da partida e para a diminuição das faltas.
O mais incrível é que, ao lado de todo esse conservadorismo, particularmente quanto às regras do jogo, existe uma total inovação e modernizações da ilicitude da cartolagem, que torna o futebol um mercado mais que estranho e obscuro.
Por que não fazer o futebol um espetáculo ainda maior?