Não se pode considerar como uma democracia efetiva onde os procedimentos e mecanismos de participação não possam ser examinados, corrigidos e supervisionados. Enfim, não pode gozar de todos os créditos de democracia onde não há transparência e credibilidade ao exercício da vontade popular.
A postura que tenta eliminar o debate através de fórmulas do tipo: “por definição”, “última palavra” e “situação inconteste”, só pode ser pensada como autoritária. A segurança da urna estabelecida por decreto, na fórmula “por definição”, é uma coisificação para gerar crença cega aos que não se permitem pensar ou enganam-se pela sua boa fé. Esse contexto é gerado por transe psíquico de exaltação do Eu, em que alguns togados sentem-se em pura onisciência e elevação. Carregados pela sensação de poder inconteste não aceitam e nem permitem a vocalização dos questionamentos e das preocupações sobre a segurança da urnas eletrônicas.
Democracia é espaço público com contraditório e exigência de transparência pública. Vigiar e proteger o voto de manipulações antidemocráticas, desenhadas e edificadas nas salas frias dos palácios, é exercício de cidadania que garante a participação com poder.
O debate sobre a segurança das urnas eletrônicas existe e são amparados por estudos científicos. Sites para conhecer mais sobre o assunto:
http://www.lpchat.com/carta_documento.htmlhttp://www.votoseguro.com/alertaprofessores/
http://www.youtube.com/watch?v=AY6nefQTf5A