domingo, fevereiro 14, 2016

Questão hídrica no Maranhão

Quantas barragens e represas temos para garantir abastecimento de água potável as nossas cidades? Alguém sabe?
O Maranhão é o estado que mais causa preocupação hoje no Nordeste no tocante à segurança hídrica. Porque é o estado do Nordeste menos preparado para enfrentar secas, longas estiagens. Falta experiência, obras e programas voltados para isso. Os demais estados nordestinos foram acumulando obras, experiência, vivência e tecnologia para enfrentar a seca ao longo de séculos. Mas os poderes públicos no Maranhão parecem muito alheios a isso. No Maranhão se perfura poços sem a menor fiscalização. 
Esse último período de estiagem foi mais que suficiente para autoridades perceberem que algumas cidades passaram por sérias dificuldade de abastecimento. Em Miranda do Norte o grande negócio foi vender água. 
Ora, chega o período chuvoso, mas toda essa água em quase nada é aproveitada em termos de armazenamento para abastecer a população no período de estiagem. Basta ver os rios... todos cheios, o nível da água bem acima do normal, mas toda essa água vai direto para o Mar, por não existem ao longo do rio Itapecuru (nem no Pindaré, Mearim etc) barragens que possam receber essa água a mais trazida pelas chuvas. 
Estudos comprovam queda pluviométrica nos últimos cem anos. 
Não podemos mais continuar reproduzindo as práticas do passado e ignorar essa  questão. 
Podemos fazer sistemas simples aproveitando a topografia e fazendo a água ir para o reservatório por gravidade. Só precisa existir o querer... 

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

O Carnaval como negação


O Carnaval já foi objeto de estudo da moda nas academias. Quando cheguei nesse universo era moda uma interpretação "antropológica" de Roberto DaMatta. E eis que para aquele conjunto de seguidores e fãs desse antropólogo todos os Carnavais do Brasil era um só e cabendo exato naquela palavras. Li a obra do senhor DaMatta e não vi nada dos meus Carnavais e nem da minha experiência e vivência de Carnaval. Vi que naquela visão existia uma forma de expressão e apropriação e, eu, nunca consegui ver o Carnaval como uma forma exata de manifestação e apropriação. A tal da inversão tão enfatizada pelo antropólogo supracitado cabe tanta relatividade quanto as leituras sobre as diferentes culturas. O Carnaval tem um universo de possibilidade de ser vivido, percebido e negado. Assim é feita minha humilde noção de Carnaval. 
O Carnaval sob todas as formas é fantasia. Fantasiar está presente em qualquer cultura, mas essas nossas fantasias e seus desdobramentos é que são diferenciadores (particularidades) . Um desses desdobramento é ratificar festivamente nossa distância de um universo propriamente cartesiano, newtoniano e aristotélico. Porém, isso não é fixo, a dinâmica cultural tem sido avassaladora nos último tempo, aqui, entre nós, vivemos um avanço do fascismo social na forma de facciosismo religioso, reacionário e intolerante que tende a desrespeitar a pluralidade e demonizar tudo que está fora do seu universo de "crença". Um verdadeiro inferno de ideia e pobreza política. 
Ontem vi mais policiais que foliões no região da Madre D'Deus e São Pantaleão, Praia Grande e Passarela... Ao menos a preocupação com a segurança foi forte e boa. 
Que gestor municipal pode querer que milhões sejam gastos em municípios de outros estados da federação? 
O atual "prefeito" de São Luís é uma fantasia ...de um Carnaval como negação. 

 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...