Chegava o período que antecedia o dia das Mães e lá estava eu e meus colegas de escola cantando repetidamente uma canção para ser apresentada. Tudo para soltarmos a voz no dia das Mães: "A flor mamãe que só nasce no jardim do coração..."
Deixando de lado um pouco as interpretações das ciências, penso que se há Amor, ele é mãe. A ideia de mãe não deve ser confundida com dona de casa, como esposa e nem com subserviência. Mãe é estado emocional, força subjetiva condição de vida.
O que nos une? Espiritualmente pensando... só pode ser o amor, só o amor pode ser esse elemento que cria condições afetivas tão intensas que cria um vínculo forte, capaz de perdurar, de transpor lugares e tempos. Só o amor nós a ponto de tamanha memória afetiva.
Só pode ser amor isso que nos aproxima e não nos deixa reduzidos aos impulsos do instinto, que não diferenciam, nem ponderam na busca estrita de saciar necessidades inatas. Só pode ser amor o que para além das necessidades materiais objetivas nos faz sentir falta, saudade e uma imensa gratidão pelo vínculo que temos a alguém. Esse vínculo de tamanha solidariedade e afetividade com a outra pessoa não tem como não estar na vida como condição amorosa.
A ideia de mãe é ideia de Amor.
Muitas graças a todas as Mães... Mães em todas as suas formas de vida... em todas as formas sociais.