É bastante significativo o volume de trabalhos de Parapsicologia, em todo o mundo há produção nessa área.
Também tem importância alguns resultados obtidos nesse campo de investigação, pois estão contribuindo para desmistificar e sanar ignorâncias acerca de variadas séries de fenômenos, que vão de possessões demoníacas até desmaterializações.
Também tem importância alguns resultados obtidos nesse campo de investigação, pois estão contribuindo para desmistificar e sanar ignorâncias acerca de variadas séries de fenômenos, que vão de possessões demoníacas até desmaterializações.
Padre Quevedo é um polemizador, quase tudo lhe serve de alvo, em termos crítica e, não raro, de escárnio. Tem preferência pelos espíritas kardecistas e pelas “seitas” evangélicas. Mas, também trava uma luta contra o catolicismo popular, em particular, no que tange as aparições de santos e as imagens que choram.
Quevedo é um bom orador, apesar de uma dicção estranha e um forte sotaque estrangeiro. Fala para convencer e distrai o público com as coisas que vai definindo como “bobagens”, “quixotices” e “ignorâncias”. Articula e cria diversas linhas de exposição ao mesmo tempo. É sempre enfático, ataca sempre e é incapaz de reconhecer qualquer mérito aos que pensam contrário. É literalmente parcial-partidário de uma causa.
Ele encarna, em parte, o cienticifista do século XIX, de grande quilate. Religião é religião e ciência é ciência (positiva). Mas, o seu destaque intelectual está no seu conhecimento exegético e teológico. Qualquer desavisado pode acreditar que ele é um cético, um descrente. Pois gasta a maior parte do tempo contestando milagres e pouco exemplificando sobre o que considera milagres-verdadeiros.
Quevedo causa espanto quando bate de frente nas idéias de inferno, demônios e reencarnação. Duas coisas fazem valer a pena ouvi-lo. Primeira, seu conhecimento de exegese. Segundo, as polêmicas.
Para finalizar sua exposição, Quevedo ofereceu um prêmio para quem o enfeitiçasse e depois questionou o caráter demoníaco de Judas Iscariotes a quem chamou de Santo e pediu proteção.
Defendendo sua tese sobre Judas, fez a seguinte argumentação: “Quem escolheu Judas foi Jesus” e completou “toda vez que Jesus estava em perigo inchava o peito e dizia: ‘não é chegado minha hora’. Nada lhe acontecia”. Segue o argumento com as seguintes colocações: “Jesus se entregou aos soldados romanos” e “Judas se enforcou, porque amava muito Jesus”.
Para finalizar sua tese problematiza: “Quem disse que ele [Judas] foi parar no inferno? Alguém que foi para lá e voltou para dizer?” “Salve, São Judas Iscariotes!”
Enfim, não só das tragédias vive a Igreja católica.
*(A versão original foi publicada em 27/05/2007. ethospolitico.zip.net)
*(A versão original foi publicada em 27/05/2007. ethospolitico.zip.net)