segunda-feira, janeiro 12, 2015

O Maranhão pobre e o luxo da sonegação permitida


Nos últimos dias duas versões inundaram as páginas das redes sociais e os jornais do Maranhão. A versão dos atuais governantes dizendo que os cofres do estado estão vazios e, a outra, dos ex-governantes dizendo que os cofres do estado estão bem municiados de recursos. Coisa de um país onde coisa pública pode ser tratada de qualquer jeito. No Brasil ainda é permitido governantes deixarem cofres vazios e a população não saber exato o que foi feito com os recursos e tampouco saber o que há de fato de erário.

Passível de constatação
O Maranhão pobre tem um luxo magnifico de sonegação. Enquanto os que assumiram o governo e os que deixaram o governo confrontam suas versões sobre se tem ou não dinheiro no cofre estadual, milhares e milhares de estabelecimentos comerciais transacionam sem emitir nota fiscal. A rotina dessa prática é tão generalizada que as atendentes não oferecem a nota fiscal. A  máquina de passar o cartão não está conectada na máquina de emissão do cupom fiscal. Quando você pergunta pela nota fiscal ouve uma sonegante pergunta: "O Sr. vai precisar da Nota?".  O imposto quem pagou foi o cidadão, mas sem a nota o empresário fica com esse dinheiro e ainda deixa de pagar imposto. 

O óbvio
O mal feito sobre a coisa pública deve ser apurado e devidamente encaminhada à justiça. No mais é trabalhar, trabalhar, trabalhar.... um deles é reequipar a Secretaria da Fazenda, o fisco estadual. O combate a essa sonegação oficializada é o caminho para ter dinheiro para investir em programas sociais etc. Incentivar a fiscalização, estabelecer metas e premiações para o pessoal da fazenda estadual. Além disso, é fiscalizar quem fiscaliza, isto é, controle externo na Fazenda Estadual. Melhorar a arrecadação e extinguir os privilégios de sonegação precisa ser uma prioridade. 

Eta Maranhão...

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