Lembro-me de um produto granulado, parecia açúcar, com cor chamativa, que era posto sobre a mesa. Nele estava inserido, como um plus de atração, feromônio. Atrás dos encantos estava um veneno letal, mas não de efeito instantâneo. O efeito vinha um pouquinho depois, para a mosca faminta não cair na sala e nem nos copos sobre a mesa. Ela morria quando se afastava do banquete, do seu encantado tesouro. Depois que alçava um espetacular vôo.
No Maranhão, alguns master-boss partidários caíram no encanto do amarelo ouro. Fácil de pegar sobre a mesa, com cara de açúcar, trataram logo de fazer um melaço e com ele se lambuzaram. Não tem como não lembrar o dito popular sobre quem nunca comeu mel.
O dono da mesa e dos pratos e da casa toda do Maranhão sabe, como ninguém, atrair os que estão ávidos por encantos e tesouros "achados" fáceis. Isca posta: abundante e de livre acesso. A nuvem sobre a isca foi imediatamente aumentado, aumentando. Algumas, as mais "espertas", já comeram mais do que o suficiente para ficarem presas à tênue sorte. Esses master-boss podem até tentar se afastar, mas vão cair.
Para o dono da mesa, o Big Brother, isso é só controle de praga. Só assepsia para manter sua sala em ordem, ao gosto de seu comando, sua sopa limpa.
Certos vôos não expressam liberdade, mas itinerário para o fim!