Não sou contra quem quer reivindicar a caretice. Só peço que respeite o que (eu) considero importante e revolucionário.
Sou totalmente contra o Estado intervir na vida afetiva das pessoas. Não vejo nenhuma legitimidade do Estado nesse âmbito. A separação entre o público e o privado não pode ser entendida no âmbito exclusivo dos bens materiais/econômicos. A separação entre público e privado também deve englobar a garantia do direito à privacidade e o domínio sobre sua própria afetividade.
Nenhuma pessoa precisa ter sua afetividade tutelada e nem deve precisar da autorização do Estado para casar ou deixar de casar seja lá com quem for. Revolucionário é tirar todo e qualquer afeto do controle do Estado.