Hoje (13 de maio) vou Fazer minha homenagem a "essas crianças" . Basta a ver a quantidade de posts nas redes sociais com a imagem de N. Senhora do Rosário de Fátima para saber que os católicos comemoram as aparições de Fátima nessa data. Isso é lá em Portugal. Mas, em geral, as faces originais das pastoras e do pastor não aparecem. Pois bem, em 1917 a fotografia já existia. Eis as faces das crianças que testemunharam o fenômeno. A Lúcia é essa maior, com essa cara de poucos amigos, tinha 10 anos em 1917,viveu até 2005. Após os fenômenos Lúcia saiu da cidade e passou a viver em conventos com a identidade oculta e só retornando para apontar os lugares onde aconteceram as visões 29 anos depois. Só voltou na Cova da Iria ao lado dos papas Paulo VI e João Paulo II (três vezes). O menino é Francisco Marto, morreu logo após as aparições de gripe pneumônica e tinha 09 anos na época dos fenômenos. Essa fazendo pose descolada é a Jacinta, tinha 07 anos quando teve as visões, era irmã de Francisco e prima de Lúcia. Morreu logo após a morte do irmão, acometida do mesmo mal. Ela quebrou o acordo entre eles de ficarem em silêncio e contou para os pais o que tinha acontecido lá na cova e, os pais, não souberam ficar calados. Todo mundo ficou logo sabendo. E aí começou todo um bafafá, envolvendo clero, céticos, crédulos, gente atrás de milagres, curiosos e as autoridades locais. Pessoas começaram a querer ir com as crianças. Primeiro um grupo de 60 e logo chegou a uma multidão de milhares e milhares de pessoa. O poder local fez pressão sobre os pais e direta sobre a Lúcia, que tinha fama de ser fantasiosa. Na verdade, família, clero e poder local não acreditavam e temiam por uma tragédia. A própria vida deles estava em jogo, pois de uma massiva frustração a multidão podia simplesmente optar pelo linchamento. E tinha aquela velha suspeita de coisas não benigna. Quem era o ser branco ? Quem era a Mulher de Branco (expressão usada para a figura vista)? Alguns, obviamente, estavam atribuído tais coisas ao dragão da maldade, o sempre atento e perturbador inimigo do rebanho de Deus. O clero sugere que ela pergunte o nome da senhora. Visão e fenômeno acontecendo. Eis que a Mulher de Branco marca uma data para revelar o nome. Pois bem, eles foram ao local e a Senhora disse: "Sou a Senhora do Rosário". Só que as pessoas queriam ver algo, ver o que só poucos viam. Mas o interesse aumentava. Fato como esse cético nenhum relaxa. Teve um dia que os meninos não foram como era esperado, mas a multidão testemunhou um fenômeno estranho: uma nuvem desceu e ficou sobre a árvore onde os meninos alegavam ver, ouvir e conversar com a Mulher Branca. A nuvem parece não ter saciado a multidão. Cada vez mais gente querendo provas. A Senhora do Rosário marcou para 13 de outubro. Então hora e local marcado para os demais olhos sentirem o gosto da cereja. Isso simplesmente arrastou um volume imenso de pessoas, existem estimativas que apontam para 70 mil. Bom lembrar que nesse período a Europa estava mergulhada na Primeira Guerra Mundial, tempos difíceis. No dia marcado, gente de todos os lados de Portugal bisbilhotando o céu, a terra e tudo que fosse visível. Já começava aquela inquietação, gente já impaciente etc., e o tempo muda, céu nubla e cai uma chuva fina. Por volta do meio dia... as nuvens se abre e a multidão presencia um extraordinário fenômeno. Conhecido como a Dança do Sol. Transcrevo agora o relato de um testemunho do fenômeno (citação literal conforme o texto da época): "o povo ora ajoelhado e olhando o alto (...) manifestações sobrenaturaes [sic], sem temer que a invernia as prejudicasse, diminuindo-lhes o esplendor e a imponencia...[sic] Vi que o desalento não invadiu as almas, que a confiança se conservou viva e ardente, a despeito das inesperadas contrariedades, que a compostura da multidão em que superabundavam os camponios [sic] foi perfeita e que as crianças, no seu entender privilegiadas, tiveram a acolhel-as [sic] as demonstrações do mais intenso carinho por parte d'aquele povo que ajoelhou, se descobriu e rezou a seu mandado ao aproximar-se a hora do 'milagre', a hora do 'sinal sensível', a hora mística e suspirada do contracto [sic] entre o céu e a terra...
E, quando já não imaginava que via alguma coisa mais impressionante do essa rumorosa mas pacífica multidão animada pela mesma obcessiva [sic] idéia [sic] e movida pelo mesmo poderoso anceio [sic], que vi eu ainda de verdadeiramente estranho na charneca de Fátima? A chuva, `a hora prenunciada, deixar cair; a densa massa de nuvens romper-se e o astro-rei - disco de prata fosca - em pleno zenith aparecer e começar dançando n'um bailado violento e convulso, que grande número de pessoas imaginava ser uma dança serpentina, tão belas e rutilantes cores revestiu sucessivamente a superfície solar...
Milagre, como gritava o povo; fenomeno [sic] natural, como dizem sabios [sic]? Não curo agora de sabel-o [sic], mas apenas, de te afirmar o que vi... O resto é com a Ciencia [sic] e com a Egreja... [sic] " (Avelino de Almeida).
Bem, crédulos e incrédulos sempre existiram quanto a esse tipo de fenômeno e de outros. Resta ressaltar coisas simples entre as mensagens e o fato: 1- crianças, camponesas e um período de guerra; 2- prega o Amor , a paz e orações (o terço todos os dias); 3- um detalhe que revela um pouco o primeiro: A Mulher Branca pede para Lúcia aprender a ler; 4- na Aparição de 13 de setembro surge no céu um "globo luminoso" e a Lúcia exclamou "É Ela! É Ela!." A Lúcia pede a cura dos doentes e a resposta é simples e rica: "Alguns curarei, outros não." Reafirmação evangélica do "muitos serão os convidados e poucos os escolhidos". Questão significativa sobre a Misericórdia; 5- 13 de julho eles tiveram uma Visão quando iam andando para o local das aparições. As pessoas perceberam que eles mudaram a expressão facial, as crianças ficaram com uma expressão facial de assutados. As pessoas começaram a querer saber o que tinha ocorrido, mas só depois Lúcia revelou o que tinha acontecido com eles. A Senhora lhes mostrou o inferno. "Vimos como que um mar de fogo, e mergulhados nesse fogo os demónios [sic] e as almas como se fossem brasas transparentes com forma humana que flutuavam no incêndio levados pelas chamas que delas mesmas saíam entre gritos e gemidos de dor e desespero" (Lúcia). Existem cristãos que acreditam que não existe inferno de modo algum, outros acham que não é físico.
Bem, depois dessa cena... vou dormir e rezar mais. Não quero saber dessa discussão se o inferno é quântico, físico, químico, fluído, geográfico, psíquico, imaginário, simbólico etc.. Meu lance é com o CÉU. Viva essas maravilhosas crianças e a quem as amparou: A Senhora do Rosário.
E, quando já não imaginava que via alguma coisa mais impressionante do essa rumorosa mas pacífica multidão animada pela mesma obcessiva [sic] idéia [sic] e movida pelo mesmo poderoso anceio [sic], que vi eu ainda de verdadeiramente estranho na charneca de Fátima? A chuva, `a hora prenunciada, deixar cair; a densa massa de nuvens romper-se e o astro-rei - disco de prata fosca - em pleno zenith aparecer e começar dançando n'um bailado violento e convulso, que grande número de pessoas imaginava ser uma dança serpentina, tão belas e rutilantes cores revestiu sucessivamente a superfície solar...
Milagre, como gritava o povo; fenomeno [sic] natural, como dizem sabios [sic]? Não curo agora de sabel-o [sic], mas apenas, de te afirmar o que vi... O resto é com a Ciencia [sic] e com a Egreja... [sic] " (Avelino de Almeida).
Bem, crédulos e incrédulos sempre existiram quanto a esse tipo de fenômeno e de outros. Resta ressaltar coisas simples entre as mensagens e o fato: 1- crianças, camponesas e um período de guerra; 2- prega o Amor , a paz e orações (o terço todos os dias); 3- um detalhe que revela um pouco o primeiro: A Mulher Branca pede para Lúcia aprender a ler; 4- na Aparição de 13 de setembro surge no céu um "globo luminoso" e a Lúcia exclamou "É Ela! É Ela!." A Lúcia pede a cura dos doentes e a resposta é simples e rica: "Alguns curarei, outros não." Reafirmação evangélica do "muitos serão os convidados e poucos os escolhidos". Questão significativa sobre a Misericórdia; 5- 13 de julho eles tiveram uma Visão quando iam andando para o local das aparições. As pessoas perceberam que eles mudaram a expressão facial, as crianças ficaram com uma expressão facial de assutados. As pessoas começaram a querer saber o que tinha ocorrido, mas só depois Lúcia revelou o que tinha acontecido com eles. A Senhora lhes mostrou o inferno. "Vimos como que um mar de fogo, e mergulhados nesse fogo os demónios [sic] e as almas como se fossem brasas transparentes com forma humana que flutuavam no incêndio levados pelas chamas que delas mesmas saíam entre gritos e gemidos de dor e desespero" (Lúcia). Existem cristãos que acreditam que não existe inferno de modo algum, outros acham que não é físico.
Bem, depois dessa cena... vou dormir e rezar mais. Não quero saber dessa discussão se o inferno é quântico, físico, químico, fluído, geográfico, psíquico, imaginário, simbólico etc.. Meu lance é com o CÉU. Viva essas maravilhosas crianças e a quem as amparou: A Senhora do Rosário.