A cidade com a 2ª e a 4ª colocação de piores índices do IDHM
são do Maranhão. Mas dentre as 50 cidades com piores índices o Maranhão só tem
06 cidades. Podia ser pior...
É verdade que predomina o índice baixo. No entanto, já é
visível um número significativo de cidades com índices médios, principalmente
na área entre o oeste e o sul do estado. Sobre essa parte dos dados já existem
mil interpretações... Não vou explorar mais por hora esse ponto.
É necessário desenvolver políticas de maior distribuição de riquezas, principalmente quebrando o cartorialismo e monopólio de alguns setores. Abrir mais o mercado e possibilitar novas iniciativas. Os governos municipais e estadual se acomodaram com o Bolsa Família com mecanismo de garantir renda. Ora, esse mecanismo é garantir o mínimo para evitar a extrema pobreza, é preciso mais.
Agora é importante que os governos municipais e o governo estadual implantem programas mais massivos de geração de renda, de apoio à pequena produção e de valorização do trabalho e produção dos mais pobres. O trabalho do pobre no Maranhão não vale quase nada, sua produção agrega pouco valor de seus produtos são irrisórios. É preciso garantir preço mínimo, apoio ao escoamento e processamento de produtos. Além disso, é totalmente necessário uma política agressiva de microcrédito para os produtores diretos. Para isso é preciso fazer um levantamento preciso dos arranjos produtivos locais, diagnosticar o nível de capacitação da mão de obra e nível de recursos tecnológicos desses arranjos. A questão não é só formalizar o negócio, é preciso fazer esses negócios serem mais rentáveis, que alcance mais mercado e avancem em qualidade e inovação.
Diante do que os dados constataram, vamos fazer questionamento: e se o programa bolsa família parar de existir ou se não existisse? Detalhe: temos próximo de 500 mil famílias cadastradas no Bolsa Família. Quem está papando toda a nossa riqueza?