Vivemos um momento de hiper-saturação do mandonismo local. O grupo mandonista no poder não consegue mais se reinventar e nem se maquiar. A obra feita na estrada da Maioba (MA-202) pelo governo do estado é o exemplo mais lapidar da mentalidade e da visão que não cabe e não serve mais ao Maranhão. Esse grupo político não tem capacidade alguma de responder às necessidades e exigências públicas do Maranhão contemporâneo.
A permanência desse grupo político, no controle do estado, é a persistência do atraso.
Ao invés de uma obra para atender as necessidades atuais dos bairros e povoados cortados pela estrada MA-202, repetiu-se a fórmula de asfaltar caminho de gado. Uma obra com essa baixa qualidade mostra que eles realmente estão de volta ao trabalho (deles).
A miopia mandonista está exacerbada. A estrada não tem acostamento, não foi feito um metro de calça para pedestre e não tem ciclovia. Um absurdo total. Na MA-202 trafegam centenas de bicicletas, principalmente no início da manhã, no horário de almoço e no final da tarde. O número de pedestre se deslocando pelas suas margens é altíssimo. O mandonismo não consegue ver que hoje a estrada é uma das nossas principais vias de acesso em decorrência da crescente ocupação imobiliária e o consequente inchamento populacional do Turu, Miritiua, Cohatrac, Forquilha, Araçagy etc.
Em vários trechos é totalmente viável o alargamento e até a inclusão de canteiros centrais. O que facilitaria as ultrapassagens e diminuiria os riscos de colisões e atropelamentos. Essa visão é a mesma reproduzida por Palácio e Castelo, que entendem que avenidas pavimentadas e arborizadas só podem existir nas áreas literalmente nobres (uma verdadeira nobreza).
Asfalto “novo” e mais uma pessoa foi vitimada pelo caminho do atraso!
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