domingo, junho 06, 2010

- O QUE FAZER, COMPANHEIRO? - ON THE ROAD!


“Retornei à estrada calorenta e zarpei num carro”.
Ainda tem gente bêbada de fantasia nessa disputa eleitoral. Porém, a realidade tem mostrado que não se pode subestimar o Serra, o PSDB e seus aliados. Os pró-Dilma ainda não podem fazer festa e os números indicam situação difícil. Os índices de intenção de voto atribuídos a Serra é motivo de preocupação para os demais candidatos. Pois há chances reais dele crescer no Nordeste durante o horário eleitoral. Além disso, tem conseguidos apoios importantes na Bahia, em Pernambuco, Ceará e, por último, no Maranhão, com a adesão de Jackson.

A constante perseguição à candidatura de Flávio Dino favorece ainda mais José Serra. O candidato tucano pode receber o voto de protesto da massa que rejeita a candidata do PMDB.
O que favorece Dilma é ter mais de um palanque e, especialmente, um palanque que represente mudança para a vida política maranhense. Essa opção obstinada de servir aos caprichos de um senhor pode, no segundo turno, significar prejuízo para Dilma. A candidatura de Flávio é totalmente necessária para Dilma.

O PT-MA já está pagando o preço dessa opção da direção nacional. Para o PT do Maranhão essa atitude já soma um alto custo. Ouve-se, em cada cidade visitada, simpatizantes do PT lamentarem o apoio à família Sarney. Seria bastante prudente a direção nacional fazer uma pesquisa sobre isso.
Essa vai ser a campanha mais difícil para os petistas maranhenses. A deterioração da imagem do PT diante dos simpatizantes já pode ser contabilizada como uma vitória do mandonismo reinante no Maranhão.

No Maranhão, as eleições assumiram uma forma de mercado desregulado e de especulações (obra dos atuais mandões), a “taxa de traição” e as convicções ideologicamente monetárias assumiram a condição de fatores decisivos. Mas isso não é intransponível e 100% exato. Não é algo inabalável. Se tivesse uma fórmula perfeita de permanecer no controle do poder político, a História não registraria nenhuma alternância no controle do poder político. Tornar-se-ia inútil concorrer como candidato da oposição ou concorrer contra os que estão controlando a máquina de governo.

“Quem não tem colírio, usa óculos escuros.” Quem não tem helicóptero põe o pé na estrada e vai onde o voto está!
“Quem não tem papel dá o recado pelo muro.”
Quem não tem muito tempo de TV, apresenta-se ao vivo ou em VT em qualquer lugar!

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