Em Cuba 2014 termina com inúmeras perguntas sobre o futuro dos Castro. O futuro de Cuba o povo cubano dará o feitio. Os Castro lideram a marca de maior longevidade de oligarquia, mas agora o tempo deu sinais que vai parar sua contagem a favor e iniciar a cronologia de algo novo. Por agora, só cabe afirmar que a reaproximação com os USA deixa inúmeros órfãos. Os primeiros são os que passaram anos denunciando e combatendo o regime dos irmãos Castro. Agora vai caducar os ataques a Fidel e ao regime cubano. Do outro lado, estão os órfãos do regime, aliados e convictos defensores da revolução e os fiéis seguidores dos comandantes da revolução. Em igual situação de caduquice das já habituais armas de combate ao imperialismo ianque. O ano termina com a certeza que a vida desses dois extremos não será mais a mesma, apesar de Cuba permanecer.
No Maranhão, especialmente na ilha onde está capital do estado, é nítida a desorientação dos que tinham como profissão ser anti-oligarquia, anti-sarneísmo. Assim como existem sarneístas por esperteza e conveniência, existem os anti-Sarney por conveniência, esperteza e lucratividade. Essa turma não perde tempo e rapidinho vão reorganizar suas formas de barganhar e de prestar "serviços". Os que sempre se lançaram por paixão e afinidades restará a nostalgia, a recorrência a um passado épico cheio de glórias no combate contra ou a favor da oligarquia. Esses órfãos são os mais sentimentalmente afetados pelo tempo que muda.
É.. E como dizia o velho Marx: tudo que é sólido se desmancha no ar. Também os Castro, os Sarney, os anti-Castro e os anti-Sarney.
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