O jornal O Estado do Maranhão (13/01/11) destacou, na sua primeira página, a construção do espigão da Ponta D’Areia. O Governo vai colocar inicialmente 12 milhões nessa obra. Não acredito que tal obra seja concluída apenas com esses míseros 12 milhões. Não é assim que essa gente constrói.
Seguidamente a TV Mirante mostra a destruição das ruas situadas na orla da ponta da Ponta D’Areia. Em geral... um barraqueiro aparece dando entrevista, logo reclama de prejuízos etc. Isso é para justificar tal obra e dizer que é para beneficiar pobre. Nunca vi os donos das coberturas dando seus depoimentos. Enfim, a Mirante quer nos convencer que são muitos os pobres que ali sofrem com a fúria injusta do mar...
A real situação. Foi um ato nada técnico a liberação da ponta da Ponta D’Areia para a construção de torres. MAS a estética boçal não podia deixar essa ponta de areia imune ao seu apetite. Glamourosamente batizada de “península”, essa RESTINGA está condenada a ir afinando com a força da corrente marinha. É certo... isso foi só um entre tantos outros casos de desmandos em São Luís.
Infelizmente o setor imobiliário local é dominado por uma mentalidade em descompasso com o resto do mundo... Todos os erros cometidos em outras cidades, do ponto de vista urbanístico, estão sendo copiados e implantados em São Luís. Por outro lado, essa destruição e boçalidade recebe as bênçãos da omissão cúmplice das instituições públicas que deviam defender o bem estar da coletividade... e defender as leis. Ao contrário do previsto, no final e em concerto, elas acabam dando a esses atos horrorosos a cara de legalidade. "É tudo da lei.. da lei!"
Infelizmente o setor imobiliário local é dominado por uma mentalidade em descompasso com o resto do mundo... Todos os erros cometidos em outras cidades, do ponto de vista urbanístico, estão sendo copiados e implantados em São Luís. Por outro lado, essa destruição e boçalidade recebe as bênçãos da omissão cúmplice das instituições públicas que deviam defender o bem estar da coletividade... e defender as leis. Ao contrário do previsto, no final e em concerto, elas acabam dando a esses atos horrorosos a cara de legalidade. "É tudo da lei.. da lei!"
Senhores, o lucro não precisa ser realizado de maneira tão destrutiva. É possíel lucrar de manira mais civilizada e responsável.
As intervenções em curso não levam em consideração a diminuição dos impactos, não implantam compensações para as áreas afetadas e reduzem a qualidade de vida dos que já residem nessas áreas. O pior de tudo, essa prática está se multiplicando pela cidade como se fossem a vanguarda do desenvolvimento da construção civil. Não só danos ambientais pontuais estão sendo produzidos, mas também prejuízos urbanos gravíssimos, que afetam a qualidade de vida em diversos aspectos: ar, água, saneamento, trânsito...
O espigão tem sua lógica e é coerente com o lema sustentado pela Nossa Governadora: O melhor Governo da Vida Dela. O espigão beneficiará (de imediato) os condomínios verticais situados sobre essa RESTINGA. Se ela não fizer nada para defender o local onde reside... não vai ser o melhor governo da Vida Dela. Portanto, o espigão é crucial para iniciar a concretização desse lema: Melhor da VIDA DELA.
Nem emissário aparece em tal projeto . O que mostra o caráter particularíssimo dessa obra.
Nem emissário aparece em tal projeto . O que mostra o caráter particularíssimo dessa obra.
Essa obra não vai ter impacto sobre o rio Bacanga? Cadê os estudos?
Será que vai ter uma decisão do STF para reverter a força da natureza em prol desse governo?
Ei... não custa nada combinar com o MAR o que vocês querem!
Muito legal a matéria. Valeu.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo comentário...
ResponderExcluirSucesso ao MISTURA TOTAL!
Gostei do texto, e das questões finais!Há inclusive uma discussão implícita sobre os "critérios de noticiabilidade"...hehe
ResponderExcluirAcho que o MAR do final poderia vir em maiúsculas, realçando a 'polissemia' do termo! Abraço
Obrigado! No texto... mudar o mar vai ser fácil. O MAR vai lavar nossa honra! Grato!
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