sábado, janeiro 30, 2010

PRONTO PARA O SEGUNDO TEMPO

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, voltou para Brasília e, segundo o próprio presidente, está pronto para entrar em campo. Objetivamente o Presidente vai voltar ao segundo tempo da disputa eleitoral do primeiro turno. A corrida eleitoral à Presidência da República foi deflagrada desde o início de 2009, o que nos remete a pensar em uma reforma político-eleitoral com aplicação imediata.
O que tem ocorrido é que “as máquinas estatais” ficam efetivamente em campanha o tempo todo, pois entre uma votação e outra são apenas dois anos. O resultado prático disso é que o período eleitoral é contínuo. Pouco se administra a coisa pública e muito se gasta com promoção pessoal dos indivíduos em atividade política. Enfim, mata-se o interesse público em prol da estratégia particularíssima do partido político. O que é nefasto nisso? É que a Administração Pública passa a ser conduzida por uma racionalidade meramente eleitoral. A ética da responsabilidade passa a ser partidária, em total sincronia com a ética da convicção. Sem uma margem mínima de diferenciação as coisas tendem a se complicar. Seria salutar eleições gerais a cada 5 anos.
Ora, com um período eleitoral tão longo, uma agenda tão carregada, o Presidente Lula sentiu cansaço, teve uma crise hipertensiva, mas isso também revela que o esforço para dar competitividade à candidatura de Dilma não foi fácil.
Lula tem demonstrado que é uns dos maiores nomes da política quanto ao quesito tomada do poder. Lula é ímpar na disputa pelo poder. Sabe disputar como poucos - perdeu três eleições presidenciais para depois vencer duas, ocupar a Presidência, minar o desejo de implantar Parlamentarismo e sair de uma forma glorificada para as massas e uma parte significativa das elites.
Com a crise hipertensiva, o Presidente foi internado. Passou por uma série de exames e, hoje, afirmou que está pronto para voltar a campo, isto é, voltar para a disputa eleitoral e para os exercícios de Presidente.
Lula fez os seguintes exames: urina e sangue (os mais simples), teste de função pulmonar, ecocardiograma, tomografia das artérias, ultra-som do abdômen e, por fim, fez exame da próstata, mas aí, como se diz no futebol, o Presidente saiu da reta e realizou o exame através ULTRA-SOM. A até nisso Lula quis criar um diferencial, pois diferentemente de outros políticos de origem nordestina, especialmente o mais investido da fama de brabeza e de macheza, o falecido ACM (só o nosso Carcará tem uma fama parecida), que mesmo tendo a alcunha de Malvadeza, pediu anestesia e foi mesmo para o toque. Eta Presidente macho. Queriam um bloqueio melhor de propaganda eleitoral maliciosa?!

Obs.: Foto colhida na internet/Autor que não foi possível identificar.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

ENVELHECER É INEVITÁVEL, DETERIORAR É OPCIONAL.

 
Há os que envelhecem e os que se tornam velhacos. Uns envelhecem, mas outros, mesmo em tenra idade, tornam-se decadentes.
No campo político o envelhecimento traz riscos de toda ordem e a decadência tem um plus de horror. A fórmula cantada por Lobão: Décadent avec élégance, não surte efeito nesse espaço.
Na política, deteriorar é uma invalidez, antes de qualquer coisa, moral. Existem inúmeros inválidos morais por opção na cena política maranhense. Uns como parlamentares, outros como militantes partidários, outros como eleitores, outros como professores, outros como comentaristas políticos etc.
Um sinal notório da decadência e da deterioração, típica do inválido moral, é sua auto-nomeação como “melhor”, o “mais” e o “primeiro”.
Esse estado patológico torna-se mais agudo quando começa a manifestar a crença de possuir uma inteligência superior, acha-se um ser onisciente. Tudo sabe ou só ele sabe exatamente como são as coisas, pois só ele tem as fontes confiáveis. Porém, o estado terminal se configura quando, convencido de ter enganado a todos, começa a acreditar que é, verdadeiramente, o opositor de seu próprio criador, de seu patrão e tutor. Passa a ser o oráculo de sua própria decadência, em uma antevisão em que a decadência e a humilhação que sofre são projetadas nos outros, revelando um alto grau de alienação de sua própria condição.
No final... é só mais um trapo mendigando reconhecimento. A rejeição e o descrédito público é a vala comum desses inválidos morais que, no momento, vagam sob uma frágil marquise.



sexta-feira, janeiro 22, 2010

O PASSADO RECENTE



O que sobrou do céu, céu, céu?!!!!! Pensando nessa questão republico o texto G-10.
G-10. São dez os principais colégios eleitorais do Maranhão. Por que principais? Porque a soma dos seus eleitores é igual a 1.358.848 e corresponde a 32,6% do total de eleitores do Maranhão (4.159.519). Muito próximo de um terço do eleitorado, que atualmente corresponde a 1.386.506. Além disso, após o décimo todos os demais municípios estão abaixo dos 46 mil votos. Por ordem de tamanho o grupo dos dez é composto pelos seguintes municípios: 1- São Luís = 636.914 eleitores (venceu: PSDB); 2- Imperatriz = 149. 548 eleitores (venceu: PSDB); 3- Caxias = 97.795 eleitores (venceu: PDT); 4- Timon = 96. 980 eleitores (venceu: PMDB); 5- Codó = 75.954 eleitores (venceu: PV); 6- São José de Ribamar = 69.179 (venceu: DEM); 7- Açailândia = 67.139 eleitores (venceu: PSDB); 8 – Bacabal = 61.622 (venceu: PDT); 9- Barra do Corda = 51.880 (venceu: PV); 10-Santa Inês = 51.837 (venceu: DEM). PSDB=03, PDT=02, DEM=02, PV=02, PMDB= 01.
Em termos de número de municípios, os governistas e a oposição estão empatados em 05 x 05. Mas em termos de volume eleitoral há uma enorme disparidade entre governistas e oposição. O PSDB conseguiu eleger os prefeitos dos dois maiores colégios eleitorais : São Luís e Imperatriz, que somados atingem 786.462 eleitores. Além disso, venceu também em Açailândia o 7º maior colégio eleitoral, com 67.139 eleitores. Isso significa que o PSDB venceu nos municípios que juntos totalizam quase um quarto de todo o eleitorado maranhense. O PDT venceu no 3º e 8º maiores colégios eleitorais, totalizando juntos 159.417 eleitores. Essa suposta base governista teve a seu favor a maioria dos votos de 1.013.011 eleitores. Já a oposição só começou a ter sucesso a partir do 4º colégio eleitoral e soma de todos os municípios onde venceu é de apenas 345.330. Muito abaixo do universo eleitoral onde venceu os governistas.

Se prevalecer a fidelidade partidária e a manutenção da base governista, a oposição vai ter sérios problemas para disputar as vagas para o Senado (02 vagas) e para a Câmara Federal (18 vagas). Mas cada eleição é uma eleição. O eleitor sempre está disponível a mudanças e tem demonstrado pouco apego às siglas e a "transferência" de voto é algo que não tem sucesso na maioria dos casos. No entanto, não deixa de ser um forte indício de tendência eleitoral. O PDT venceu em 63 municípios fora do G-10. Caso essa tendência de voto permaneça, os Sarney podem, pela primeira vez, perder o controle da bancada federal e ficar sem seu principal instrumento de sustentação no plano nacional. Essa será a pior derrota para o grupo.”






segunda-feira, janeiro 18, 2010

UMA, OUTRAS E NADA MAIS


Parece que é obra sobrenatural, mas não é... Parece uma inteligência fora do normal, mas não é... O que falta para algumas coisas mudarem no Maranhão é determinação e vontade. Querer e fazer! Nunca as condições foram tão favoráveis, nunca existiu tamanha rejeição do povo aos nomes que representam a continuidade. Só falta quem efetivamente queira ocupar o lugar. Falta a determinação! Até a escada está feita e posta no local certo da subida!
Atualmente os números da opinião popular dizem que tem segundo turno. Não só isso, dizem também que segundo turno vai significar um inferno para os atuais ocupantes (ou donos) do governo estadual.
O que não pode acontecer é a atual ocupante do palácio dos leões sair candidata sozinha ou tendo apenas como oponente Jackson Lago. Motivo: o Dr. Jackson também tem uma rejeição alta. Seria um total absurdo permitir que a governadora vença por W-O. Será, por baixo, um atestado de covardia e incompetência. Seguido de uma desmoralização. Essa geração não pode assumir um lugar menor na história, não pode abandonar as chances de ser protagonista de um novo momento na nossa vida política. Sem vontade e determinação nada vai ser diferente! Tudo vai ficar como a canção do rei: “Tudo vai mal, tudo/ Tudo é igual”... “Tudo em volta está deserto/ Tudo certo”.
A pior situação não é para quem está na oposição, mas para quem está no governo. O cenário atual está ruim para os atuais governantes e tende a piorar com a participação de Roberto Rocha e Flávio Dino na disputa pelo governo do estado.
As sucessivas vindas de Lula, nosso prestigiado Presidente, não é nada mais nada menos que a demonstração do quadro eleitoral difícil em que se encontra a governadora.
O que é necessário fazer agora? Apresentar alternativas ao eleitorado para que essa rejeição seja canalizada e não vire voto branco, nulo ou abstenção.
Todos os candidatos de oposição precisam confirmar seus nomes desde já!!!
Nessas eleições não tem espaço para laranja, pois todos os nomes estão em condições mínimas de disputa. O perigo de uma laranja aparecer é se o Sr. Jackson, num surto de egocentrismo, vaidade tosca, começar a atacar os deputados Roberto Rocha e Flávio Dino e deixar a candidata oficial desmarcada. Pulverizar o ataque é favorecer a candidata oficial. O meu medo é esse: Jackson virar laranja da governadora com ciúmes de Roberto Rocha e Flávio Dino. Porém,não acredito que o Dr. Jackson vá cometer esse erro!!!
No mais... Não é nada mais que vencer! Poder não se pode guardar na geladeira para pegar depois!!! O momento clama!!!













terça-feira, janeiro 12, 2010

JOGO DA AMARELINHA



Conheci esse jogo na infância, em Itapecuru, minha cidade natal, lá esse jogo recebia o nome de Cã-cão. No Brasil, o tradutor da obra de Julio Cortázar, adotou a forma usada na região sudeste, especialmente no Rio: jogo da amarelinha. Não importa isso agora... Vamos de amarelinha (sem matar o Cã-cão).
Não tenho suporte intelectual para esmiuçar o significado e a importância dessa obra de Cortázar, mas, do pouco que apreendi dela, levou-me a tomar de empréstimo a ideia do jogo da amarelinha e metaforizá-lo enquanto recurso interpretativo.

Amanheci com a lembrança de O jogo da amarelinha, a obra de Cortázar. Tive contato com essa obra na década de 80 ou início da década de 90... Sei lá! Já está ficando difícil precisar certas coisas. Desde o contato inicial a considerei intrigrante e desafiadora.

O que importa é dizer que agora percebi o recurso (o jogo da amarelinha) com plausível na interpretação da nossa configuração política. Destaco os motivos:
- O jogo da Amarelinha é constituído por um espaço que apresenta diversas cisões, dimensionamentos, como se fossem territorialidades, dimensões sobre domínio;
- Cada território corresponde a um número, um valor diferenciado;
- As múltiplas divisões constituem os que são de lá (outros), os que são de cá (nós);
- Temos o inferno e o céu, temos o que está em baixo e que está em cima. Subida e descida (êxitos e fracassos);
- Nítido cenário de oposição: em cima/em baixo, céu/inferno, de lá/de cá/os outros;
- Forma-se o movimento com alternância, descontinuidade e uma unidade de opostos;
- É um jogo. Todo jogo tem regras e enquanto possuidor de regras torna possível certo grau de previsibilidade, em diferentes níveis mais complexidades, no que compreende o espaço regulado. Jogar é conhecer as regras do jogo;
- Enquanto jogo toma tanto o viés de escolhas racionais, como pode assumir o caráter lúdico, o prazer e a satisfação, e o juízo estético (kantiano), onde a sensibilidade, a razão e emoção se aproximam e até se fundem;
- O jogo da amarelinha de Cortázar joga com o real e irreal, típicos das supostas boas intenções dos discursos de palanque.


Olhando para o nosso cenário político é visível perceber que há possibilidades reais de elementos que compõem os outros, os que são oposição, pegarem a pedrinha para tornar possível a escalada iniciática de passagem. Ir avançando nas casas, em cada um dos diferentes lugares desse espaço. O cenário nunca foi tão favorável à mudança como agora. Cabe agora buscar, na terra, a pedrinha e lançá-la para ir avançando no jogo. Agora... quem é que vai jogar a pedrinha? A mão?


As nossas cisões, até agora, foram marcadas por linhas muito tênues e solúveis, onde sempre é possível um pouco dos de lá (os outros) passarem, automaticamente, para o lado de cá (nós) ou desaparecerem enquanto outros. Porém, essas operações ocorrem sem drama. É análoga a uma tela, em cuja imagem os opostos se fundem na forma de um contínuo, produzindo indistinção e homogeneidade. Um caso ímpar de permissividade e promiscuidade política. As supostas distinções ideológicas caem diante da fluidez.


Os que compõem os outros nunca foram totalmente revelados, sempre estiveram sob névoas. Forma de auto-defesa estratégica. Portanto, nunca foi possível identificar exatamente o que eles podem trazer de descontinuidade, de alternância e de continuísmo. Parte do é considerado características do outro não passa de um contraste  imaginário. Alguns dos outros não são mais que um estoque alternativo do continuísmo. Qualquer movimento oriundo dos que não fazem parte dos de cá, nem dos de lá,  já estabelecidos no jogo, necessita sair da névoa da homogeneidade e descortinar sua forma. Isto é, assumir uma posição minimamente diferenciada e para além da diferença imaginária. Há uma gritante falta de contraste na paisagem política e está sobrando os tons "degradês".


Exemplo minimalista da dinâmica de nossa configuração política. 
O JP de domingo traz, na coluna do Dr. Pêta, uma análise sobre a posição que Castelo assumirá nas eleições de 2010. Logo de início o articulista tenta dizer que ele não vai apoiar o candidato dos Sarney e que o acerto é para ele ficar quieto. Enfim, que a história não é bem assim, que ele ficando quieto não está apoiando ninguém. Esse discurso do JP é um exemplo da alternância entre real e irreal proposta por Cortázar, mas levada a um extremo que o autor nem conseguiu imaginar.


Qualquer indivíduo informado sobre política sabe que: não fazer nada contra o que está no poder é apoiá-lo da forma mais calorosa possível.
Dizer que vai apoiar os outros “por debaixo do pano” segue o mesmo caráter da alternância entre real e irreal. Aqui realidade e fantasia se fundem numa dimensão estética e de gozo, mas não ética. Clara ruptura com a perspectiva kantiana de que só podemos perceber as coisas enquanto fenômeno (e não a coisa em si). É metalinguagem petiniana. Os românticos, de forma plástica, sinalizaram - com crítica à razão - a brecha entre coisa em si e o fenômeno. Schopenhauer e Nietzsche apresentaram, de forma diferenciadas, saídas à questão, mas Pêta brilhantemente abdicou dos três em um lance magistral. O nosso jogo da amarelinha (Cã-cão) espantaria até Cortázar!











segunda-feira, janeiro 04, 2010

A ELEGANTE BOÇALIDADE

Não basta ser rico tem que ser arrogante. Esse é o Primeiro mandamento da way of life maranhense. Isto é, ser boçal é referência de riqueza e de requinte. A prepotência e a arrogância são exercícios diários para manter inquestionável seu status de gente importante!!! Esses tipos aprecem sempre travestidos de imperadores, valentões, filho disso e daquilo, mas jamais como cidadão, com as mesmas obrigações e os mesmos deveres do demais. Detestam os mecanismos que buscam consagrar a ascensão pelo esforço e pelo mérito, enricar pelo trabalho e não tomar o bem público como coisa particular. São Mandões acima e à margem da lei. 

Segundo mandamento, dizer e parecer que é amigo de alguém importante. Quem não é apadrinhado não sobrevive. Para eles isso é uma filosofia de vida. Esse recurso tem um bordão síntese: você não sabe com quem está mexendo! O apadrinhado é um sinônimo de impune e inviolável. A grande realização do apadrinhado é ser e sobreviver em cargos por indicação. O grande objetivo dessa “carreira” é ser indicado e receber sem trabalhar.

Terceiro, não permite que pobres entrem ou circulem por ambientes onde eles tradicionalmente consideram seus lugares. Os pobres são impedidos de entrarem, de circularem nos shoppings. Onde eles vão não pode existir “povão”, “gente feia”, “baixa renda”. 

Quarto, não basta ter, faz-se necessário dizer que o outro não tem nada. A exacerbação da miséria e sua naturalização é condição sine qua non para afirmação do seu luxo. Um grande senhor da way of life boçal sentenciou que “as palafitas fazem parte da nossa paisagem, servem aos cartões postais.” A miséria é ideal para afirmação do luxo. 

Quinto, copiar tudo que há de equivocado e superado nos outros lugares e reproduzirem aqui de forma piorada. Nesse particular tem destaque a arquitetura. Os condomínios para parecerem sofisticados são batizados com nomes estrangeiros. 

Sexto, tirar foto em pontos turísticos no exterior e depois ficar elogiando os lugares para os amigos, mas sem nunca demonstrar que percebeu que aqueles lugares receberam investimento público ou privado, que há respeito e esforço de conservação, que normas de segurança e de utilização dos espaços são seguidas. Adoram aparecer nas avenidas de Paris e de Londres, mas esquecem que sob elas existem galerias de esgoto, que o asfalto é de qualidade, que as calçadas são padronizadas para garantir o uso por todos etc. O mais incrível que eles nunca reconhecem que tudo que falta aqui é fruto da ação deles enquanto donos do poder.

Sétimo, ter uma devoção incondicional por carro. Carro é uma prioridade de vida. Ter só um carro é ser pobre. Usar o mesmo carro por mais de 3 anos é sinal de miséria. Quem tem carro mil é um coitado ou está falido. Ter uma Pick-Up é como receber um título de nobreza. A justificativa para a compra: aqui tem muito buraco. Pois é, não precisamos de ruas boas, mas de Pick-Up. 

Oitavo, defender capitalismo, mas não deixando que haja livre iniciativa, concorrência e desmerecendo o enriquecimento pelo trabalho. 

Nono, tratar empregada doméstica como escrava. Construir uma senzala no fundo do quintal para ela morar ou enfiá-la numa dependência de empregada menor que uma cela de presídio. Obrigá-la a entrar e sair do prédio usando o elevador de serviço. Ameaçá-la de surra quando ela exigir os direitos trabalhistas. 

Décimo, casamento endogâmico, ou entre importantes para não contaminar o sangue. Porém, os anos seguintes são de intensas aventuras, de uma vasta conta de manutenção de amantes homens e mulheres e uma filharada fora do sagrado casamento. Tem um conhecido kit Celular, Carro e Curso. 

Décimo Primeiro, usar os empregados para encomendar uns serviços espirituais nos terreiros, ou entrar e sair nas sessões escondidos. Publico os mandamentos restantes no final do ano. Ilustraremos esse estilo de vida com dois exemplos: todos os banheiros dos estabelecimentos frequentados por esses senhores revelam essa mentalidade. Os banheiros são sujos, porque eles usam, mas como nobres não podem dar descarga, o assento do vaso sanitário fica todo sujo de urina porque o senhor se sente rebaixado se levantar a tampa. Ao lado do cesto de lixo tem sempre um chumaço de papel sujo e lá fica pelos mesmos motivos anteriores. Mixar no chão é ser extrovertido. O outro exemplo é forma agressiva e arrogante da ocupação do espaço urbano, sem nenhum cuidado com o meio ambiente, sem oferecer nenhuma compensação e suprimindo o interesse e bem estar público em prol de privilégios privados. Basta ver a construção do shopping Rio Anil bem próximo ao “viaduto” da Cohab, um absurdo. O viaduto é uma peça inacabada e o engarrafamento já constante a qualquer hora do dia. Que compensação foi feita para evitar transtorno de acesso ao Cohatrac e Itapiracó? Como se não bastasse esse shopping em lugar impróprio, agora vai ser construído um “mega” shopping num ponto por demais problemático, entre dois pontos críticos: o viaduto da Cohama (também incompleto, falta alça de contorno), com um cruzamento que causa engarrafamento constante e a ponte do Caratatiua, próxima a Merck, um verdadeiro gargalo. Quem vai conseguir trafegar nessas Avenidas?

Porém, a solução já veio dos prefeitos endinheirados do interior: helicóptero.

Eis a WAY OF LIFE BOÇAL!!!

 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...