O Presidente do Brasil, Lula da Silva, voltou para Brasília e, segundo o próprio presidente, está pronto para entrar em campo. Objetivamente o Presidente vai voltar ao segundo tempo da disputa eleitoral do primeiro turno. A corrida eleitoral à Presidência da República foi deflagrada desde o início de 2009, o que nos remete a pensar em uma reforma político-eleitoral com aplicação imediata.
O que tem ocorrido é que “as máquinas estatais” ficam efetivamente em campanha o tempo todo, pois entre uma votação e outra são apenas dois anos. O resultado prático disso é que o período eleitoral é contínuo. Pouco se administra a coisa pública e muito se gasta com promoção pessoal dos indivíduos em atividade política. Enfim, mata-se o interesse público em prol da estratégia particularíssima do partido político. O que é nefasto nisso? É que a Administração Pública passa a ser conduzida por uma racionalidade meramente eleitoral. A ética da responsabilidade passa a ser partidária, em total sincronia com a ética da convicção. Sem uma margem mínima de diferenciação as coisas tendem a se complicar. Seria salutar eleições gerais a cada 5 anos.
Ora, com um período eleitoral tão longo, uma agenda tão carregada, o Presidente Lula sentiu cansaço, teve uma crise hipertensiva, mas isso também revela que o esforço para dar competitividade à candidatura de Dilma não foi fácil.
Lula tem demonstrado que é uns dos maiores nomes da política quanto ao quesito tomada do poder. Lula é ímpar na disputa pelo poder. Sabe disputar como poucos - perdeu três eleições presidenciais para depois vencer duas, ocupar a Presidência, minar o desejo de implantar Parlamentarismo e sair de uma forma glorificada para as massas e uma parte significativa das elites.
Com a crise hipertensiva, o Presidente foi internado. Passou por uma série de exames e, hoje, afirmou que está pronto para voltar a campo, isto é, voltar para a disputa eleitoral e para os exercícios de Presidente.
Lula fez os seguintes exames: urina e sangue (os mais simples), teste de função pulmonar, ecocardiograma, tomografia das artérias, ultra-som do abdômen e, por fim, fez exame da próstata, mas aí, como se diz no futebol, o Presidente saiu da reta e realizou o exame através ULTRA-SOM. A até nisso Lula quis criar um diferencial, pois diferentemente de outros políticos de origem nordestina, especialmente o mais investido da fama de brabeza e de macheza, o falecido ACM (só o nosso Carcará tem uma fama parecida), que mesmo tendo a alcunha de Malvadeza, pediu anestesia e foi mesmo para o toque. Eta Presidente macho. Queriam um bloqueio melhor de propaganda eleitoral maliciosa?!
Obs.: Foto colhida na internet/Autor que não foi possível identificar.
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