As mulheres sempre foram (*) a reserva de inteligência da Humanidade. Por isso, as mulheres não jogavam futebol e muito menos torciam para times... Hoje quando vejo o número cada vez maior de mulheres torcendo e jogando futebol... aumenta minha preocupação com a Humanidade.
Quem já jogou futebol e troce sabe, onde sobrou da razão e da inteligência, que futebol é quase um jogo de azar. O esporte que parece ser não resiste a um exame minucioso, a um olhar mais próximo. Basta ouvir as entrevistas: as perguntas e as respostas dos jogadores e técnicos... Fica sempre um dito que sem ter sido dito não faria a menor falta. Não explica nada, não prever nada minimamente sustentável. Futebol são múltiplos chutes na bola e chutes verbais. Lógica nenhuma é necessária e nenhuma sistematização é requisito para nada.
Futebol parece que funciona com o estômago.. é algo instintivo. O baixo ventre parece ser o centro e não o pensar. Foi feito para anular as capacidades de pensar, refletir e analisar. O cérebro não é tão exigido. Por que? Porque foi montado para deixar o cérebro com pouca oxigenação. Basta ver as dimensões do campo, espaços enormes inúteis e que só servem para provocar exaustão. Só pode substituir 3 jogadores. Por que só três? Qual o objetivo maior disso? Só um intervalo. Para quê?
Tudo isso mostra que não são bem racionais, porque contradizem a lógica no que tange melhor rendimento físico e melhor uso mental e a possibilidade maior de ajuste tático. Ora, fica claro que o objetivo maior não é privilegiar o melhor espetáculo, a maior habilidade e estratégia de jogo. O que o torcedor quer ver: gols, dribles e passes com precisão e plasticidade.
Vejam o Basquete, quadra menor e os jogadores conseguem ter disciplinamento tático e criatividade. Jogadas magistralmente elaboras. O tempo todo os jogadores são substituídos e retornam a quadram, isto é repousam, permitem ao cérebro mais oxigênio. A disciplina tática é uma exigência, porque perder a bola no ataque já complica e no meio da quadra é quase uma cesta contra. O nível técnico e responsabilidade com os fundamentos é total.
Olhando para o futsal (futebol de salão) é bem o exemplo desse contraste. O esquema de jogo, a estratégia de atacar exige maior concentração e disciplina do jogador. Perder a bola no meio da quadra é perigo, no ataque também, o espaço é pequeno e rapidamente o adversário chega " na cara do gol". O técnico fica ali falando pertinho dos jogadores e quem não tem habilidade de ser preciso no passe, de driblar e te proteger a bola não sobrevive.
O futebol é um surto irracional dentro do esporte... Não? É sim. O jogador pode perder a bola no ataque e ficar parado, colocar as mãos na cintura e ficar o restante que está lá do outro lado do campo fazerem a defesa. Há a certeza que o campo é enorme e que vai custar um certo tempo o adversário chegar até a "cara do gol". O espaço é enorme e o atacante fica o tempo todo se poupando para uma momento X da oportunidade. Momento que nem ele e nem ninguém do time sabe exato como vai nascer. Por quê? Porque a maioria das jogadas não segue e não é com disciplina tática, não executam minimamente a estratégia planejada, treinada.
Cada jogo é um acerto de 10% do que se quis fazer e 80% de improvisos, reações impulsivas, posturas emocionais e muita, muita encenação. O tempo todo tem fingimento, blefe, insinuações e mentiras. E os 10% restante..serve para quantificar qualquer coisa menos o que esporte. Pois é, 10% de total obscuridade. Nesse percentual restante talvez seja o melhor lugar da arbitragem!
O técnico fica ali em uma quase loucura, berra, grita. Tem hora que ele fica pior que o torcedor. E aí tudo aqui treinado não sai, não funciona, não tem precisão, o jogar esquece.. O jogador esquece e não consegue mesmo realizar. Repito a quantidade de oxigênio no cérebro deve ficar lá embaixo, o corpo não segue bem os comandos ou a ação é pouco planejada e calculada. Aí o treinador começa a recorrer ao que pode: "Passa essa bola filho da P....", "Volta, volta P....". Pois é, aquela cobrança de falta que o jogador treinou 500 vezes e teve rendimento 90%, na hora do jogo, não consegue ter rendimento nenhum. Lá se vai a bola para a arquibancada e o técnico, é óbvio, incrédulo repete seu mantra: "Caral..."!
É isso. Futebol é tão contagiando e emociante porque é movido pelo emocional, afetivo, crença, paixão, mentiras, fingimentos e apostas. Quem torce acha justificativa para o injustificável... sofre e se mantém fiel de uma forma cega e servil. É um dependente do sonho e da explosão emocional. Sim. É uma explosão emocional. Quem mesmo pode garantir que naquele chute o goleiro vai chegar atrasado na bola e que a bola, por uma combinação de forças físicas, da natureza etc., teve sua trajetória alterada significativamente rumo ao gol? Não, não é previsível.... Temos que admitir alguma dose de sorte.
E é aí quem vem a mulher... que sempre desconfiou do futebol, do apego ao futebol. As mulheres sempre souberam que aquele homem que sai de casa dizendo que vai ver uma partida de futebol não está motivado pelo esporte. As mulheres sempre souberam que a motivação é outra. Isto é mais que suficiente para dizer que futebol tem bem pouco de esporte e muito de obscura paixão. Será uma inconsciente paixão pela forma da bola? Será que é isso... que a inteligência feminina tão bem sonda e detecta de tão longa distância?
E eu? Eu amo futebol. Kkkkkkkkkkkkkkkkk
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