Foto: Autor que não foi possível identificar |
Dentre os nomes apresentados, até agora, nada que beire o esdrúxulo, o bizarro e que suscite grande temeridade. Alguns são para atender os acordos de campanha e alianças, mas sem problemas. Alguns serão figuras só de representação da pasta e terão tarefas basicamente protocolares. Por qual motivo? Por falta de domínio, por não serem especialistas na área etc. Porém, isso não é um problema em si, não significa que a pasta não terá bom desempenho.
Todo mundo sabe que a eficiência e a eficácia em cada secretaria serão atingidas ou não dependendo do grau de conhecimento e empenho da equipe constituída. Logo fica evidente a importância das indicações para o segundo e terceiro escalão. Sem pessoas com boa qualificação técnica e empenho na composição desses escalões os secretários, por mais bem intencionados e preparados que sejam, não vão obter grandes resultados. É importante ter clareza da necessidade de formar equipes com conhecedores efetivos dos problemas de cada área. Tem que ter pessoas que carreguem o piano, que saibam o que o piano é e o que fazer com ele. O risco de reunir grandes formuladores sem reunir o número adequado de executores é sempre grande. O ideal é ter o formulador/executor, mas isso é raro.
Enga-se quem acha que tudo vai funcionar bem apenas com um extraordinário chefão. Segundo escalão e terceiro escalão formam uma zona problemática administrativamente e politicamente. Por serem dotados de maior número de vagas as indicações carregam, em geral, uma excessiva flexibilidade e relaxamento de critérios técnicos. Ainda mais por ser a zona de acomodação da grande demanda de cargos, oriundas de contas eleitorais e partidárias.
Vamos aguardar os escalões mais a baixo e ver o rumo das coisas. Fica a torcida pelo acerto.
Vamos aguardar os escalões mais a baixo e ver o rumo das coisas. Fica a torcida pelo acerto.
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