Tem uma coisa que precisa mudar... todas as vezes que vão discutir alguma religião os debatedores começam a citar a Igreja Católica. A Assembleia de Deus, por exemplo, tem mais de cem anos. Será que eles não podem fazer suas discussões a partir da trajetória da igreja que está sendo enfocada? O mesmo procedimento também precisa ser aplicado nos casos das comparações.
Digo isso por um motivo básico: quem é alguma coisa não precisa ficar construindo todas as suas referências em um exercício-prisioneiro, onde o ser só é possível sendo o inverso do outro. Isto é, a inversão sendo tomada como a única forma de afirmação de ser.
Liberdade religiosa consiste em você seguir e confessar sua fé onde você escolher. Daí é preciso compreender a dimensão da individualização religiosa (grupos), são entidades privadas. Portanto, questões que não afetam o interesse público e os princípios gerais da nossa forma e sistema de governo, nem ao regime democrático, devem ser percebidas como preocupações e questionamentos exclusivos dos indivíduos que compõem o grupo religioso.
Temas e regras que dizem respeito estritamente à organização e aos preceitos internos de uma religião (não ferindo o interesse público)... só cabe a intromissão dos seus membros, não cabe e não é de interesse legítimo dos outros, dos não pertencentes àquela religião. Por exemplo, Se a formação de um padre demora 05 anos... isso diz respeito exclusivamente aos católicos e ao seu corpo eclesiástico. Aí é que muitos esquecem o caráter laico da política.
Temas e regras que dizem respeito estritamente à organização e aos preceitos internos de uma religião (não ferindo o interesse público)... só cabe a intromissão dos seus membros, não cabe e não é de interesse legítimo dos outros, dos não pertencentes àquela religião. Por exemplo, Se a formação de um padre demora 05 anos... isso diz respeito exclusivamente aos católicos e ao seu corpo eclesiástico. Aí é que muitos esquecem o caráter laico da política.
Eu não estou nem aí para quanto o seguidor da religião X ou Y vai dar, em dinheiro, o seu dízimo. Não me importa o tempo que a igreja X ou Y gasta para formar/preparar seus líderes espirituais, porque sou católico e não da religião X ou Y. Isso é um problema privado deles, não é meu e nem de quem está fora dessa esfera. É óbvio que isso não pode ferir a legalidade nem ir de encontro ao interesse geral.
A liberdade religiosa precisa ser melhor equacionada. Nenhuma religião não-católica precisa seguir os padrões da igreja católica e nem a católica ter que se igualar às outras. Se você não concorda... com alguns valores da sua religião tenta ver o que pode fazer com teus pares. Se você não se identifica com os dogmas da sua religião... procura entrar em outra religião ou abandonar a vida religiosa. Amar a Deus sobre todas as coisas... considero esse mandamento uma dica do que é mais importante. O que torna plausível o fato de alguém não ter religião, mas Amar muito a Deus. Caso não encontre nenhuma religião com sua imagem e semelhança... e não queira ficar sem religião... crie uma. Só não é admissível a força impositiva e a falta de liberdade. Os demais podem ser o que quiserem e só precisam respeitar o meu direito de acreditar no quero acreditar e seguir.
Não ferindo a esfera pública... que cada um faça o que bem quiser da sua vida religiosa. Meu foco é no que eu acredito.
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