domingo, maio 29, 2011

GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS


“Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra diminui na mesma proporção, ou, diminuindo uma delas, a outra aumenta na mesma proporção. Se duas grandezas X e Y são inversamente proporcionais, os números que expressam essas grandezas variam na razão inversa, isto é, existe uma constante K tal que: X · Y = K”

Assim pode ser ilustrada a mentalidade fossilizada dos que controlam o governo estadual. Nítido esgotamento, não só pela caduquice da longevidade da ocupação do cargo, mas também pelo esvaziamento propositivo e total perda de referência de causa pública. Ferindo a coisa pública com casuísmos arrogantes e prepotentes. 

Completo já é o abandono da “liturgia do cargo”, além do patrimonialismo privatista à frente dos negócios públicos.  

O descaso com a construção dos  72 hospitais é inversamente proporcional ao compromisso com a construção do molhe da Ponta D’Areia ou o Espigão da Rainha (que está sendo construído de forma acelerada).

Assim, sem cerimônias, coloca-se prioridade pública, o interesse geral como grandeza inversamente proporcional ao interesse particular. Verdadeira celebração de privilégios para uns e inferiorização para outros. 


Vivemos o horror de uma mescla de sociedade de castas e estamental (na perspectiva de M. Weber). Eles podem tudo (imunes).



Na versão propagandeira eleitoral, o governo, não-eleito, prometeu construir 72 hospitais até o final de 2010. Além disso, no horário eleitoral, eram exibidas maquetes digitais de obras que pareciam ter saído de filmes de ficção. Cadê essas obras?

No Maranhão real acontecem fenômenos diferentes: péssimos índices de qualidade de vida. Sobram pobrezas. Todos os tipos de miséria e atraso são mantidos ou acrescidos. Essa realidade é inversamente proporcional ao esplendor da vida do grupo que governa.  

quarta-feira, maio 25, 2011

SENADOR SARNEY: DOIS ANOS DEPOIS


No final da primeira metade de 2009 o senador José Sarney teve mais de 15 minutos de fama. Na verdade, nunca teve tanta fama em um curto espaço de tempo, mesmo tendo uma longa carreira política.


Porém, não foi a fama e notoriedade que ele sempre desejou estabelecer para si: de um democrata republicano. Esse desejo que fica cada vez mais evidente nas páginas das suas sucessivas biografias ou quase-auto-biografias.


Páginas e páginas construídas para revelar que, na sua obsessão, sempre falta dizer o que já disse de si mesmo em prol de sua biografia ideal. Como já foi dito, o senador ambiciona entrar para a história como um democrata-republicano.Mas, como sabemos, ninguém é ou escolhe os juízes da História, nem o juízo! 

Em 2009, contra esse esforço continuado, veio como aquela pitada de veneno com pimenta, sem recortes... O período foi dramático para o senador que, já idoso, apareceu em sessões do Senado tomando medicação e com a mão direita bastante trêmula, particularmente diante das sucessivas acusações e escândalos que envolviam seu nome e de membros de sua família. 


Os atos secretos - coisa nada republicana - tornaram-se o assunto principal do país. As acusações contra o senador Sarney foram divulgadas nacionalmente e de forma exaustiva por todas as mídias. Acabou tendo repercussão na imprensa internacional.  Algo "nunca antes" ocorrido na vida pública do senador, pois as denúncias dos seus opositores maranhenses nunca ultrapassaram os limites da ilha de Upaon-Açu. Como se diz por aqui: "não atravessa nem o Estrito dos Mosquitos". 

Pois bem, dois anos já se passaram e tudo está como dantes...


Lembrando os fatos. As acusações feitas, na época, eram:
"
  1. Usar ato secreto para a nomeação do namorado de sua neta;
  2. Obter favorecimentos através de atos secretos;
  3. Favorecer o neto em operações de empréstimo consignado a funcionários do Senado;
  4. Desviar recursos públicos na Fundação Sarney e de mentir ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney;
  5. Omitir casa de R$ 4 milhões da Justiça e de ter conta ilegal no exterior, gerenciada por Edemar Cid Ferreira;
  6. Vender terras nunca registradas em seu nome, evitando o pagamento de impostos;
  7. Ter se beneficiado na operação Boi Barrica. A operação da PF investiga seu filho, Fernando Sarney;
  8. Favorecer a empresa de seu neto em operações de empréstimo a funcionários do Senado, e a que o acusa de ser condescendente com a publicação de atos secretos;
  9. Usar os atos secretos para conceder benefícios e aumentar salários;
  10. Usar o advogado do Senado no Supremo Tribunal Federal em ação envolvendo causas próprias;
  11. Ter mentido, ao negar ter ligações com a administração da Fundação José Sarney.
Mas, como sabemos, o senador Sarney, por decisão de maioria,  não foi investigado e as acusações foram definitivamente arquivadas. Mesmo diante do bravo esforço dos que queriam desarquivar as cinco representações.
                                                                    "
Os que votaram a favor da manutenção do arquivamento
"
Wellington Salgado (PMDB-MG)
Almeida Lima (PMDB-SE)
Gilvan Borges (PMDB-AP)
João Pedro (PT-AM)
Inácio Arruda (PC do B-CE)
Gim Argello (PTB-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)



Os que votaram a favor do desarquivamento:
Demóstesnes Torres (DEM-GO)
Eliseu Resende (DEM-MG)
Marina Serrano (PSDB-MS)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Jefferson Praia (PDT-AM) "


Além desse arquivamento, o senador Sarney foi alçado à condição de Cidadão Incomum pelo presidente Lula. Isso, porém, ainda era pouco, para bancar a des-ofensa. A reparação foi completada quando o senador foi reeleito para a Presidência do Senado. Não só eleito, mas eleito com vitória esmagadora, com 70 votos dos 81 votos possíveis. 


Lembrando que foram registrados dois votos brancos e um nulo. O adversário só recebeu 08 votos.

Toda essa história serve para dizer que Sarney é uma expressão da cultura política nacional. Portanto, o Brasil não se pemedebizou, mas se maranhensezou. Sarney estabeleceu, em patamares contemporâneos, a sinergia  entre todos os mandões do Brasil!
O PMDB foi e é um consórcio de várias "coisas", de vários arquétipos da vida social brasileira, nunca foi e não pode ser estritamente um partido. Enquanto reprodutor de um ethos encontra sua raiz na cultura mandonista que tem sobrevivido aos diversos períodos da vida política brasileira. Sobreviveu a tudo até agora! 

sábado, maio 21, 2011

ESTADO, LEIS, HERMENÊUTICA FUXCIANA, POLIGAMIA, LIBERDADE E AMOR.

Por hermenêutica fuxciana entendemos toda e qualquer hermenêutica que representa visão limitada, sem caráter crítico, sem dimensão reflexiva, sem percepção de conjunto/sistêmica e que estabelece a realidade jurídica como uma realidade desvinculada da história, da dinâmica social, das configurações culturais e políticas. No entanto, ressalta-se, que tal desvinculação não é ato de ignorância, mas postura reacionária anti-republicana e antidemocrática, remetendo o fazer jurídico ao descrédito social. Cujo estilo é uma erudição fanfarrona reacionária.

O que será exposto não é fruto de uma visão positivista ingênua do Estado e do Ordenamento Jurídico. Portanto, a falta de congruência e coerência aqui criticada não é fruto de uma visão que pensa o ordenamento jurídico como totalmente sem contradições, sem lacunas, o que vai sempre existir diante do caráter dinâmico da sociedade e da impossibilidade de qualquer marco regulatório cobrir todas as necessidades da vida social. Ao contrário disso, trata-se de uma visão que reconhece as contradições, os consensos e paradoxos como inerentes ao fenômeno social como um todo, assim como as implicações disso sobre a sociedade política e seus diversos órgãos. Por outro lado, trata-se de uma visão que reivindica o respeito às diferenças (não às desigualdades) e à pluralidade como componente da vida societal, mas de forma comprometida com princípios cruciais para a existência da vida democrática, a exemplo da Isonomia.

As últimas sessões do STF nos dão um bom material para analisar a composição do Estado brasileiro que, através de múltiplas reformas parciais e circunstâncias, presas às contingências dos casuísmos corporativos, ganha uma deformação preocupante. Pois está desfigurado, carente de mínima coerência interna e de funcionalidade eficaz. Pode-se, em particular, destacar o ordenamento jurídico (entendido enquanto sistema e ordem jurídica, mas sem assumir integralmente a visão de Bobbio) para sinalizar esse problema.

As últimas decisões tomadas no STF tratavam de temas que, originariamente, deveriam ter recebido uma forma legislativa pelos parlamentares. Há tempos o judiciário vem legislando a passos largos e assumindo a condição de lócus suprema da vontade política. Isso já é por demais questionáveis, pois a idéia mesma de estado de direito não remete a tal coisa. Porém, o que tem ferido mais a necessidade de uma configuração estatal de valores congruentes são as sucessivas decisões, em que pese a produção do direito a partir da jurisprudência, esse exercício tem produzido muito mais uma razão do ser do que uma razão de ser. Tamanha a força que as questões isoladamente ganham força, sem uma comunicação direta com todos os outros requisitos postos pelo regime democrático e que não estão restritos aos códigos e demais diplomas jurídicos, mas que compõe legitimamente a ordem social global que sustenta a sociedade política, que dá vida ao próprio ordenamento jurídico.

Tomando-se os efeitos desses atos ao campo endógeno. Algumas decisões do STF não são sucedidas de reavaliação da validade e da congruência de algumas normas já existentes, ficando o problema a mercê de iniciativas isoladas de questionar a constitucionalidade e/ou legalidade de certas normas. Nota-se não só uma lacuna procedimentos que atente para o ordenamento e suas ligações necessárias e constituintes com o tipo de Estado como também a produção de anacronismos legais que vigoram.

Para exemplificar melhor a questão a Família será tomada como referência. Quando o STF definiu a procedência da adoção por casais do mesmo sexo, quando reconheceu a validade da união civil de pessoas do mesmo sexo, retirou o sexo como referência única para reconhecer um casal a partir do momento que aceitou a noção de gênero como elemento de identificação e classificação. Com isso foi rompida uma única forma de ser casal como legal e o que era legítimo também passou a ser legal. Não cabe, dessa ótica, pensar em casais pela via do normal e anormal, puro e impuro.

Em consonância que esse novo marco, pode-se dizer que a família também é concebida para além do marco tradicional de pais e filhos e, mais especificamente, sobre a forma: pai (esposo, homem), mãe (esposa, mulher) e filhos (meninas e meninos), portanto, a forma MONOGÂMICA persiste como um elemento anacrônico no interior da própria ordem jurídica. Qual seria o fundamento laico e civil, diante do quadro geral dos marcos regulatórios atuais, para mantermos como legal só as uniões monogâmicas? Por que e em que medita é legítimo criminalizar as uniões POLIGÂMICAS? Quem pratica a POLIGAMIA É IMPURO, É ANORMAL? Poligamia não é sinônimo de promiscuidade. Em nome da isonomia, da diversidade e da capacidade auto-regulatória dos indivíduos a poligamia tem que ser admitida como uma possibilidade de união marital e familiar. Por que não a Poligamia? Qual seria o prejuízo? Nenhum! A prole está protegida por diversas leis. Não existe mais o filho ilegítimo e todos os filhos possuem direitos iguais. Existe e funciona muito bem a pensão alimentícia. A lei do concubinato garante direitos às uniões estáveis etc. Não é um direito das pessoas terem uma ou várias esposas?, ter um ou vários maridos? Se há consenso entre eles, não existe motivo para criminalizar. A poligamia não pode ser mais criminalizada diante de tais decisões jurídicas.

Sociedade que todas as relações ficam tuteladas e regradas pelo Estado está mais vulnerável ao totalitarismo. O Estado é uma e não a única instituição social. A família é instituição igualmente fundamental para a vida social e não pode perder sua capacidade auto-reguladora e sua autonomia, pois isso fere a própria autonomia do indivíduo e sua proteção contra das formas estatizadas de poder. É nítido que a liberdade corre riscos. A marca política da Antiguidade Clássica é que vida privada e coisa pública merecem tratamentos diferenciados.

É motivo de preocupação se essas medidas estatais representarem uma tendência de controle sobre a afetividade, minando o espaço da vida privada. Quando o Estado entra muito na vida afetiva dos indivíduos a liberdade está morrendo e os sentimentos entregues ao horror. Principalmente em um tempo em que o Estado tende a flexibilizar as relações de trabalho e econômicas e incentiva a livre negociação. Será que cabe ao Estado dizer sobre o Amor?

quinta-feira, maio 19, 2011

SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS...


Foto: Francisco Araujo. Banho no esgoto.


Acredito na misericórdia infinita do Criador e Arquiteto do Universo. Só a fé pode romper com o cerramento imposto por essa mentalidade fria e perversa que impera entre nós.

Como uma pessoa pode ser tão insensível e irresponsável diante da dor alheia? Mesmo acreditando que a misericórdia de Deus é infinita, não consigo ver isso como algo que sirva para premiar os maus, os sórdidos e perversos.

Deus não aconselha a maldade e o desprezo pelo próximo.

"O perdão de Deus não é uma declaração, mas um acontecimento em nós que nos recria. O pecado é uma espiral de Descriação; O PERDÃO DE DEUS É UMA DINÂMICA DE RECRIAÇÃO em nós por parte de Deus. "

Hoje, 17 de maio, por volta das 15h30min, presenciei uma cena deplorável e questionadora ao mesmo tempo.

Pois bem, estava passando na Av. São Sebastião, no Anil, próxima à confluência dessa avenida com a estrada de São José de Ribamar, quando ouvi alguns gritos e vi alguns garotos no córrego embaixo da ponte. Parei o carro, logo depois da ponte, voltei até o local. Repasso o que constatei:

Várias crianças estavam tomando banho na água de esgoto! Perguntei que rio era aquele. Todos, sem exceção, responderam: “Rio Anil”. Pois é, esse é o lazer de crianças nos bairros de São Luís. Literalmente: banhar no esgoto! Um dos garotos me disse: “Tem esgoto”!

Você acredita que esse Maranhão é o estado da federação com maior potencialidade para se desenvolver? “O Maranhão é a bola da vez”! Bola da vez para quê? Para quem é benéfico esse desenvolvimento, esse Maranhão “rico” e cheio de “potencialidades” que aparece na televisão?
Foto: Francisco Araujo. Detalhe do banho.

No melhor governo da vida deles, o lazer de crianças pobres é banhar no esgoto!

Esse é o Maranhão real que não aparece nas peças publicitária do governo do Maranhão.















quinta-feira, maio 05, 2011

BIN LADEN, IRAQUE, ESTADOS UNIDOS E O TEATRO DE ASSASSINATOS


O que Bin Laden nos trouxe? Nada. Bin Laden foi trazido, foi vomitado pela falência e diluição de cânones da modernidade:  a racionalidade política, previsibilidade e controle.

O primeiro derrame, individualizado na pessoa de Bin Laden, foi o terror como forma sistemática de reação e manifestação de interesses de coletividades. O terrorismo, particularmente efetuado pelo homem bomba, desconstrói as linhas do humanismo moderno. Não só isso, as guerras se tornaram sem-fim, onde a ideia de vitória ficou intangível. Mesmo quando uma das partes tem superioridade bélica, o conflito não termina.

Essa guerra sem-fim é uma guerra que não representa uma saída da política com um retorno calculado a partir de objetivo. Ela simplesmente não tem objetivo político que sustente um retorno positivo à política. É a guerra que não possibilita nenhuma ilusão de sentido. A guerra do Iraque foi uma guerra para quê? Qual o objetivo? Que retorno político? Sintomática a conclusão de Shannon P. Meehan, capitão reformado do exército americano, veterano da Guerra do Iraque: “Meu maior ‘sucesso’ na vida será lembrado como um erro.”

A morte de Bin Laden é a institucionalização do terror, na forma de justiça de sangue via assassinato. Ao matar Bin Laden os USA perpetuaram a doutrina na qual o próprio Bin Laden se afirmava e se justificava. Tudo foi nivelado por baixo, pela brutalidade, onde não cabe rendição nem clemência. Quem venceu? Venceram os que comemoravam a morte de Bin Laden? Venceram os fãs dos atentados promovidos por Bin Laden? No fundo, esses lados convergem para um ponto: a violência.

Bin Laden está mais do que nunca eternizado como personagem da cultura americana, com amplo espaço no roteiro do teatro de assassinatos americanos. Não se pode mais falar dos USA sem Bin Laden.

As fotos e imagens divulgadas até agora sobre o local da morte de Bin Laden apontam para um cenário teatral, onde vidas foram eliminadas em nome de realismo, ou construção de uma “verdade” do Estado americano. Não há sinais claros de resistência e trocas de tiros. O corpo do principal personagem não é mostrado. Por que não é mostrado? Propomos duas hipóteses: 1) Mais do que evitar chocar as pessoas, os americanos querem evitar o ofuscamento de seu heroísmo. Talvez estejam simplesmente tentando ocultar que mataram um moribundo, um inimigo que já estava em situação precária de saúde e debilitado; 2) Bin Laden já estava morto e esse teatro (de horror) serviu a dois propósitos: alavancar a campanha de Obama e justificar a saída das tropas americanas do Afeganistão.

1-Curiosidades: Imagens do quarto revelam enorme quantidade de vidros de remédios em uma prateleira; a segurança de Bin Laden com um número reduzido e baixo armamento; pouca resistência (tinha colaboradores infiltrados na casa?); aproximação dos helicópteros não percebida; Bin Laden após a chegada dos americanos ainda estava desarmado.

2-Curiosidades: No período Bush, aparecia gravações de Bin Laden fazendo ameaças sempre que a popularidade do presidente caía. Bush se reelegeu sustentado pelo pavor. 
Não duvidamos da morte de Bin Laden. A primeira versão de morte de Bin Laden data sua morte em dezembro de 2001 e outra agosto de 2006. Essa primeira data foi publicada pelo Pakistán Observer, onde um líder talibã afirma que Bin Laden, sob ataques americanos, não pode fazer diálise diariamente e teria morrido quando fugia de Tora Bora.

Segundo o Pravda (04/05/2011 – mundo):

El último video de Ben Laden, considerado auténtico por los expertos, es de 26 de diciembre 2001 y fue grabado semanas antes. En él, aparece el jeque en pésimo estado físico: muy pálido, muy delgado y con el brazo izquierdo (era zurdo) inmóvil.
Después de esa aparición, Osama vuelve a aparecer durante años. El vídeo en el que sale caminando en las montañas con Al Zawahiri (emitido en 2003) también se remonta probablemente a 2001 y las dos siguientes filmaciones (una de 2004 y otra de 2007) se consideraron falsas. Por lo demás, sólo hubo mensajes audio de dudosa fiabilidad.
En abril de 2002 Steve R. Pieczenik, antiguo vice de los Secretarios de Estado Henry Kissinger, Cyrus Vance y James Baker, un personaje que había trabajado con Ben Laden en Afganistán contra los soviéticos en los años 80, respondió al popular locutor de radio Alex Jones que Osama "llevaba meses muerto".
En julio de 2002, el jefe del FBI de la lucha antiterrorista, Dale Watson, declaró: ''Creo que Osama bin Laden ya no está con nosotros, aunque no tengo pruebas para decirlo''.
Unos meses más tarde, en octubre de 2002, le tocó el turno al presidente afgano, Hamid Karzai:'''Hace mucho que no tenemos noticia de él: es probable que esté muerto".
En esos mismos días, la muerte de Ben Laden de diciembre de 2001 también fue acreditada por las fuentes de inteligencia israeli.
Sin embargo, según los servicios secretos saudies, Osama sobrevivió, al parecer, hasta el 23 de agosto de 2006: día en que el  jeque del terror falleció presuntamente en Pakistán debido a una parálisis de los órganos internos causados ​​por la fiebre tifoidea. La información, recogida por el servicio secreto francés, fue difundida en septiembre de 2006.
El ex agente de la CIA Robert Bear, autor del libro que inspiró la película Syriana, columnista de inteligencia para Time, Washington Post y Wall Street Journal, declaró sin titubeos en una entrevista a laNational Public Radio estadounidense: "Por supuesto Ben Laden está muerto ".
'''No creo que él todavía esté vivo", dijo a NBC News en 2009 al presidente de Pakistán, Asif Ali Zardari. ''Tengo esta fuerte sensación y razones para creerlo después de haber hablado con la inteligencia estadounidense''.
Consideramos que a existência física de Bin Laden foi minada há tempos. Portanto, a dúvida é a data verdadeira. Enfim, o que faltava era retirar o personagem do palco para que a peça pudesse seguir sua sequência. É o teatro americano.
Em que pese as eufóricas comemorações americanas, mas é o terror que está vencendo até agora. Infelizmente todos estão caindo na vala do terror.

terça-feira, maio 03, 2011

O NOVO. DE NOVO?

Uma banda petista assumiu a fixação oligárquica de fantasiar o velho com máscara de novo. É plausível, sem forçar muito, enquadrar como parapráxis  de contestação da sua própria condição de permanência, de velho, de arcaico. Para celebrar o “novo” dessa banda... Fragmentos da poética do poeta-senador Sarney...

- Fragmentos do poema Carta do Anti-Santo José aos seus tristes:

“EU, de nome José,
rasguei os olhos da vida
em cinza manhã de abril.
Chorei e o campo chovia
onde a cidade pedia
tempos, clemência e amor.”

- Fragmentos do poema Os marimbondos de fogo:

(II)
“VELHO horizonte parado,
de tatuagens e cores.
(VII)
“POR ódio de que eu quis
matar a tudo matei.
(VIII)
ESTAMOS agora aqui
e não-eu e tua névoa
pois nossa ambição perdeu-se
dentro de nós e do mundo
(X)
EU barro do Maranhão,
chapadas de Urucuruna,
homem e pássaro onde fui
aventureiro de sonhos,
de gente apascentador
e de indomáveis rebanhos."

 SEM PROPOSTAS - ELEIÇÃO PRESIDENCIAL 2022 O que tem movido os eleitores brasileiro diante das candidaturas à presidência da República este ...