Foto não recente. Faltou retorar ao local nos últimos dias |
No Maranhão, os recursos das estradas não são aplicados, mesmo quando são “feitas”.
As estradas do Maranhão possuem um padrão todo próprio de ser não-ser.
Quando as obras são “executadas”, em geral, o erário público foi duplamente saqueado.
O capeamento segue sempre o padrão não-padrão, isto é, a espessura e a mistura combinam fraude e má aplicação dos recursos públicos. Onde está previsto mistura de brita e pinche aparece uma mistura com quantidades inferiores desses itens e uma superdose de terra.
Em seguida vem o restante da mágica: a espessura do asfalto. É comum a espessura ser abaixo de 2,5 cm. Com 03 cm de espessura é uma raridade e acima de 4 cm são casos de milagre.
Assim o dinheiro público viaja para as contas privadas. Nos últimos 20 anos e, particularmente, nos últimos 10 anos tem crescido a indústria tapa-buraco.
Administração municipal de São Luís é hoje um verdadeiro paradigma dessa indústria tapa buraco. Uma mesma faixa de rua é remendada mais de 7 vezes em um só semestre. Isso é menos eficaz e mais caro que asfaltar a rua todo de uma só vez. Esse procedimento não traz nenhum benefício sério para a população, mas produz altos lucros para alguns poucos.
O resultado de asfaltar por completo a rua é muito melhor em termos de durabilidade e qualidade. Com a durabilidade evita constantes despesas com asfalto, mas isso não renderia muito para o esquema tapa-buraco.
Estamos cercados dentro e fora da cidade (quando tentamos sair dela) por asfaltos remendados, costurados pelos desvios das verbas públicas.
2012 tem eleição. Para que tudo isso continue é só votar nos mesmos.
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