O calendário político brasileiro é um exercício de irracionalidade e um dos principais alimentadores da corrupção eleitoral/administrativa. O calendário atual impõe ao eleitor eleições em dois em dois anos. Na prática, a mobilização eleitoral ocorre em um em um ano, pois o ano que antecede o pleito é todo comprometido na montagem da campanha.
A legislação eleitoral permite reeleição sem que o parlamentar e/ou chefe do executivo se afaste das suas funções, em pleno gozo das prerrogativas do cargo. Ora, isso empurra, em cadeia, os aparelhos de Estado para funções eleitorais/partidárias. Perde-se não só recursos, mas se põe em segundo plano o interesse público. Esse abuso atinge as três estâncias do poder político: local, estadual e nacional.
A administração pública tem sido corrompida, em grande medida, em prol de atividades eleitorais. O atual calendário não deixa os recursos públicos sem penhora eleitoral.
A idéia de unificação das eleições, formando um só pleito em quatro em quatro anos. Eleições gerais já será um grande passo rumo a uma estruturação política mais transparente.
A idéia de unificação das eleições, formando um só pleito em quatro em quatro anos. Eleições gerais já será um grande passo rumo a uma estruturação política mais transparente.
(originalmente publicado em 25/05/2009 - ethospolitico.zip.net)
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