O Sindicato dos funcionários da Universidade Estadual do Maranhão, na manhã de hoje, 23 de março, em Assembleia realizada no Auditório do CECEN, defendeu e colocou em votação a proposta de saída de greve. Proposta aprovada tranquilamente no estilo “só bater crachá”. Acordo questionado pela maioria dos professores presentes.
Detalhes tão “pequenos”:
1- Os sarneysistas envergonhados da EUMA não demonstraram euforia até agora;
2- A proposta apresentada foi, na verdade, uma imposição do governo Roseana e consistiu no seguinte: final da greve para ganhar um cala boca de 100% e 60% de reajuste em algumas gratificações, mas só esse mês e a promessa que o projeto (“desconhecido”) será encaminhado para Assembleia até sexta feira;
3- Os detalhes dos detalhes:
a) - “Nós não sabemos o que está no projeto”; “Eles não mostraram o projeto”. Disse o presidente do sindicato. Gravei para não ter o clássico “não foi bem assim”.
Cheguei a perguntar ao Zeze, durante a plenária, como o sindicato fez esse acordo sem saber o teor do projeto a ser encaminhado para a Assembleia. Não obtive uma explicação e logo percebi que a diretoria estava acuada. Estavam ali para acatar a imposição. Quem assina papel em branco? E em que condições?
Diversas vezes foi dito que o projeto que ia ser mandado era o que foi apresentado pelo Vice Reitor. Ora, o sindicato tem autonomia diante da administração superior da universidade. Por que acataram? Servir de mediador faz parte do papel da administração superior. O sindicato podia ter se posicionado no sentido de recusar a proposta do secretário Luciano, recentemente MEDALHADO na UEMA.
Eu nunca acreditei em Papai Noel, mas respeito os colegas. Sei da vulnerabilidade desses colegas frente ao poder executivo. Primeiro, os servidores em greve são funcionário do governo estadual, mas não são propriamente do quadro da UEMA. A governadora, através do seu secretário Luciano, por exemplo, pode fazer com que esses funcionários sejam devolvidos para a Secretaria de Administração e, em seguida, encaminhá-los para qualquer órgão. Isso o sarneysismo envergonhado da UEMA não fala.
b) – a greve foi para reivindicar que o governo Roseana assinasse o projeto que foi proposto pelo próprio governo Roseana aos servidores anteriormente. Como já expliquei anteriormente, aquele momento paradisíaco que alguns militantes foram a crer pelo sarneysismo envergonhado.
Será que essa coação aos servidores foi uma conquista articulada pelo prestígio que os sarneístas envergonhados da UEMA gozam junto a governadora?
Uma coisa que não se fala, mas, como não acredito em Papai Noel, digo: transposição é inconstitucional. Mesmo que o projeto tenha mil maravilhas, isso deve ser um mel a ser deliciado por outros que futuramente venham a ingressar na UEMA por concurso. Sorte aos servidores!
Pois bem, NO MARANHÃO, em pleno vigor de um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, estado membro de uma REPÚBLICA DEMOCRÁTICA, um projeto de lei sobre cargos, carreiras e salários de servidores, em vias de tramitar no Legislativo, é mantido em segredo, ninguém pode ter acesso.
É! Eu acreditei muito, muito nisso!!! Papai Noel que não me ouça. Ele pode ficar com ciúmes!
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