domingo, junho 28, 2015

Sobre ontem: o colorido no Facebook

Não sou contra quem quer reivindicar a caretice. Só peço que respeite o que (eu) considero importante e revolucionário.

Sou totalmente contra o Estado intervir na vida afetiva das pessoas. Não vejo nenhuma legitimidade do Estado nesse âmbito. A separação entre o público e o privado não pode ser entendida no âmbito exclusivo dos bens materiais/econômicos. A separação entre público e privado também deve englobar a garantia do direito à privacidade e o domínio sobre sua própria afetividade. 

Nenhuma pessoa precisa ter sua afetividade tutelada e nem deve precisar da autorização do Estado para casar ou deixar de casar seja lá com quem for. Revolucionário é tirar todo e qualquer afeto do controle do Estado. 

quinta-feira, junho 25, 2015

Falando um monte: tragédia com cantor

Falando um monte. Lamento pela morte do famoso que nem conhecia e, aproveitando o momento,  quero manifestar minha solidariedade à família dele. Com dor e sofrimento alheios não cabe brincadeiras. Porém, se não fosse essa tragédia (que lamento) talvez (muito provável) continuasse sem saber da existência dele e de sua arte. No mais, só tenho a dizer que vou continuar não ouvindo e nem querendo saber desse trabalho artístico dele, por pura e simples opção musical.

(Literalmente uma tragédia. É raro cantor sertanejo morrer e morrer jovem é a exceção brutal) 

segunda-feira, junho 22, 2015

Ninguém sabe a situação real do Brasil, mas se gasta muito tempo com Malafaia

Podem consultar diversos economistas, administradores, contadores etc. sobre a real situação do país e você vai ter opiniões das mais díspares. Se por uma parte multiplica-se as versões pessimistas, por outro lado, abre-se um legue nada coerente de alguns otimistas. Só há uma coisa comum na nas opiniões de todos eles: opinião. É só isso. Ninguém até o momento apresentou algo consistente em termos de conhecimento, algo que se sustente com dados e minimamente verificáveis. O que prova que não possuímos um sistema apurado de acompanhamento de todas as nossas contas e transações e muito menos um acompanhamento quase simultâneo das atividades econômicas maior peso na economia. Não há integração de dados que retire esse enorme atraso na produção de dados e na divulgação de indicadores. Isso precisa ser feito principalmente por entidades não estatais ou não submetidas diretamente ao Executivo. 

Hoje vivemos em meio a uma corrente de especulações, uma insegurança generalizada sobre a economia e pouquíssimo debate e ações propositivas para enfrentar a crise. Falta órgãos articuladores e falta dar um pouco mais de transparência sobre o contexto. Bom não está, mas é preciso saber melhor o tamanho da tragédia e de que tipo ela. 

A Dilma aparece e diz que não é para deixar de consumir. Como  não deixar de consumir com perda de poder aquisitivo, aumento de juros, aumento da carga tributária e a inflação subindo bem acima do "esperado pelo governo"? Que fórmula é essa de Dilma? 

Será que não existe nenhuma entidade capaz de apresentar um quadro geral dessa situação e que seja capaz de esclarecer melhor o cidadão sobre os riscos nesse contexto? 

Nas demais ciências sociais e humanas avoluma-se uma onda de interpretações de extremo ensaísmo e de generalizações gritantes sobre a atual situação do Brasil. Sendo que 80% desses intelectuais, pensadores etc. estão fazendo ação de torcida, defendendo o umbigo, os privilégios conseguidos pelo alinhamento ao governo ou estão em um confronto feroz contra os defensores do governo. 

Por outro lado, tem um segmento em busca de notoriedade e maior visibilidade, mas que acaba sendo ferramenta para distrair a atenção, em grande parte é isso. A quem interessa manter na mídia discussões em torno do que pensa Malafaia, Bolsonaro, Feliciano etc. ? Eles são as nossas maiores preocupações? Eles realmente são capazes de mobilizar de interferir nas questões mais graves de preconceito, discriminações, violências etc.? Não estamos deixar de olhar para outras coisas que também podem estar contribuindo para essa escalada de violência, de preconceito, de discriminação e de baixa qualidade de vida? Malafaia não é tão consequência quanto a falta de hospital? Essa voz nervosa de Malafaia não é fruto de tantas falências institucionais que a sociedade brasileira está vivendo? O que foi feito pela Educação e que patamar estamos na Política? 

Parece que a crise, antes de revelar sua face econômica, já estava consolidada enquanto crise de pensamento, ética e política. 


quinta-feira, junho 18, 2015

Que seleção é essa?

Todos os comentaristas falando de Neymar etc..querem explicar tudo pelo Neymar. Ninguém se pergunta se uma seleção deve depender de um único jogador. Nas quatros copas que Pelé disputou, em qual delas ele jogou sozinho? O nível dos jogadores que jogavam ao lado de Pelé estava anos luz à frente desses que estão jogando do lado de Neymar. Foi assim que Pelé pôde ser Pelé. Além disso, Neymar não é Pelé. Não é uma questão de nervosismo de Neymar, mas a ausência de um time de qualidade técnica e bem comandado tecnicamente. Não existe um padrão de jogo é taticamente ruim. 
Essa seleção brasileira atual é um caso típico da Era Dilma! 

quarta-feira, junho 17, 2015

Quilombolas: a continuada luta contra o sofrimento


Mais uma vez diversos presentantes de comunidades quilombolas e indígenas estão ocupando pacificamente a sede do Incra do Maranhão. Motivo: reivindicações que nunca foram atendidas. A ação não é mais que a reivindicação do atendimento das reivindicações já feitas diversas vezes. 

O que temos hoje são Reivindicações de reivindicações não atendidas por diversas gestões anteriores. O INCRA já teve diversas vários superintendentes, a Presidência da República já teve vários ocupantes, só o governo do Estado que está pela primeira vez sob novo comando (exceto a breve passagem de Jackson à frente dos Leões). E nada de significativo foi feito até agora. Tudo que está acontecendo é o eterno ontem se projetando no presente. A velha memória opressiva.  É uma negação continuada de Direitos e privação do essencial: de vida sem graves precariedades e perseguição.

Depois de 300 anos de escravidão legalizada, oficial, as comunidades e povos oprimidos desse o início do processo de coligação ainda vivem sob o desespero, sem garantias ao espaço de morada, de trabalho, de vida. Não bastou os séculos de pelourinho oficial, os negros e índios ainda precisam se lançar em ações extrema para serem ouvidos e terem seus direitos reconhecidos. Que Estado de Direito é esse que é um grupo de homens e Mulheres precisam fazer greve privando-se de alimentação (Greve de fome) para serem vistos (perder a invisibilidade social), ouvidos e ouvidos? 

Hoje completou 08 dias (não 05 como publiquei inicialmente) que um grupo de quilombolas estão em greve (de fome) dentro do INCRA, em São Luís. Os indiferentes são, no dizer de Gramsci, covardes. 

Aí é possível ver o porquê de não termos uma reforma política. É isso aí, para manter um parlamento que não represente realmente o que a o povo, os setores menos favorecidos. Onde estão esse 18 deputados federais do Maranhão? Estão em Brasília representando o que mesmo? Cadê os 42 deputados estaduais do Maranhão, distribuídos em 23 legendas? Nenhum desses partidos tem, no seu programa, algum item programático que se afine com essas reivindicações dos Quilombolas? Nenhumas das supostas causas desses parlamentares tem ligação com esse tipo de luta? Ou são políticos sem causas? Não. Não existe político sem causa. Resta então saber que causas tão diferentes são essas? 
Por que ninguém se movimenta para mediar, buscar consolidar um acordo, cobrar do governo federal que atenda essa pauta de reivindicações que há anos vem sendo solicitada?  

Hoje foi mais um dia de esforço de diálogo e de construção de acordos, compromissos, lá no auditório do INCRA estavam o representante do Ministério Público Federal (Procurador Alexandre Soares), Líderes das comunidades Quilombolas, Superintendente do INCRA-MA e, finalmente, um representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A falta de domínio técnico e habilidade política dos representantes do Governo Federal saltaram aos olhos, começando pela "planilha", imprecisa etc. 

Quero registrar que senti a falta de um representante do governo estadual. Pois, mesmo sendo alguns trâmites de competência da União, esse nobres cidadãos são maranhenses e a questões em pautas ocorrem integralmente em solo maranhense. Não custa nada compor a mesa para buscar soluções e, de imediato, tirar do risco de morte aqueles que estão em greve de fome. 

segunda-feira, junho 15, 2015

Com entrevista de Dilma Globo dá sinuca


Não sou contra Jô entrevistar nenhuma pessoa. Quem sou eu? Por isso, nenhum problema em a entrevistada ter sido a Dilma. Nada demais. Também não defendo que Dilma e Jô sejam silenciados. O que seria um absurdo!
Eu podia ter mudado de canal, mas preferi continuar assistindo a tal entrevista no programa do Jô. Há tempos assisto o programa do Jô e não será por conta dessa tal "entrevista" que deixarei de assistir o programa. 
Jô Soares também não se tornou a pior pessoa do mundo por tal entrevista. Agora vamos ao que é mais fundamental. Jô não realizaria tal entrevista na Globo sem a devida autorização do comando geral da emissora, dos Marinho. Não foi só Jô. 
Entrevista mesmo teve pouco e o programa ficou com cara de propaganda partidária obrigatória. A questão é: os esquerdofrênicos vão continuar dizendo que a Globo é parte da mídia golpista? Os petistas vão compartilhar no Facebook ou não a entrevista dada à rede Globo? A entrevista não vai ser retuitada? É isso. A Globo habilmente colocou petistas, petralhas e esquerdofrênicos em uma situação de sinuca, muito ímpar. 
E agora, heim?  

domingo, junho 14, 2015

Tirando o nível de uma administração

A água fica empoçada na entrada do condomínio ... a boca de lobo bem próxima, mas falta o uso do nível




















Na construção civil tem um recurso que já ultrapassa milhares de anos: o nível. Tirar o nível, bater nível são expressões conhecidíssimas de mestre-de-obras, pedreiros, ajudante de pedreiro etc. Pois é, o nível serve exatamente para medir os desníveis do terreno etc. etc. Essa percepção das variações da superfície do solo.. que qualquer pessoa consegue perceber, mesmo não tendo noções de edificação, não sendo topógrafo ou engenheiro... Porém, nas obras da prefeitura de São Luís nem perceber o nível topográfico conseguem. Nem mesmo em uma "obra" de recapeamento asfáltico de um rua e "construção" de sarjetas. Quem quer testemunhar é só caminhar pela rua Aririzal (Cohama/Eldorado). 

Na Aririzal o chão está pintado, sinalização das faixas foram feitas (com inúmeras estranhezas). Mas não foi muito além disso. Os pedestres vão continuar sofrendo para caminhar: calçadas de diversos níveis (uma com quase 80 cm de altura), desalinhadas (umas mais para dentro da pista ou mais recuadas). Não bastasse isso, as bocas de lobo continuam quebradas, sem tampas e (pasmem) fora do nível. Essa gestão é tão fora de nível que não consegue perceber que água desce pela força da gravidade.  Alguém tem que dizer que a água que escorre na rua não está sob os mesmo mecanismo como a excreção da urina (não existe nas ruas um sistema nervoso autônomo). 

Sarjeta. Que sarjeta foi feita? Passar uma camada de cimento entre o meio fio e a borda da pavimentação... só isso não faz sarjeta alguma. 


Por que esses políticos daqui sempre acham que podem fazer qualquer coisa e de qualquer jeito? Por que eles acham sempre que nós não merecemos o que preste, algo de qualidade? Por que esses nossos políticos sempre nos desmerecem tanto com tanta omissão, falta de vontade e sempre nos impondo "obras" miseráveis? 

Esse nível de administração não pode continuar... de jeito algum! 

segunda-feira, junho 08, 2015

A indiferença é uma brutal covardia

"Eu destini un'epoca sono di seconda delle manipolati tem ristrette Visioni, Scopi degli immediati, e delle ambizioni passioni personali di gruppi piccoli attivi, a massa e degli uomini ignorou empoleirado não preocupado." (Gramsci) 

Hoje lembrei de um texto do Gramsci, onde ele critica os indiferentes, definindo-os como peso morto da história. Eu não odeio os indiferentes tal como o Gramsci, nem trato aqui da desse fenômeno na mesma perspectiva e abrangência histórica. Quero destacar simplesmente como a indiferença pode ser uma brutal covardia. 

Imaginemos pessoas indefesas, sem a devida capacidade de defesa, seja qual for. Pessoas sem capacidade física e intelectual de prover seu sustento.Foquemos nas crianças. Ser indiferente à criança e toda sua fragilidade e incapacidade é uma forma brutal de covardia, pois corresponde a uma ato de lhe reduzir as chances de vida e vida decente. Qual indiferença seria pior que essa do abandono de crianças? Essas covardias não são só pesos mortos para a história, mas o real inferno para o indiferente. Sinto pena dos indiferentes.  

sábado, junho 06, 2015

A Câmera estava "desligada"


As coisas do Maranhão segue um roteiro já surrado. Clichê extravagante.
Quem conhece o Maranhão já suspeitava que essa tal câmera dentro o ônibus "não estava" funcionando (exato naquele momento). O curso das coisas não podiam ter outra sequência nesse roteiro tão clichê. Era já esperado que as imagens não aparecesse. Aí é que está a questão fundamental: quem é esse "simples passageiro" armado? 
Pois é.... o Maranhão existe os incomuns. 

quinta-feira, junho 04, 2015

Corpos tristes: violência em São Luís

Hoje amanheci refletindo sobre a perda dessa moça morta dentro de um ônibus de transporte coletivo de São Luís. Porque é algo que expressa vários problemas na nossa conturbada vida nas cidades.

Primeiramente quero expressar meus votos de pesar à família dessa moça que teve sua vida interrompida dessa forma, nessa situação absurda. Jovem estudante de 19 anos que ao usar o transporte "público" teve sua vida retirada. A dor da família dessa moça deve ser o que temos que olhar mais atentamente. Será que alguma autoridade, algum órgão, alguma entidade, alguma comissão de direitos humanos foi até essa família? O Estado como expressão da sociedade política não deveria se manifestar às pessoas de bem que sofrem com atos como esse? Não devemos um pedido de desculpa por tal absurdo contra essa moça e sua família? Devemos como um todo: sociedade civil e Estado. 

O transporte "publico". Esse modelo e a total independência dos donos das empresas de ônibus é um absurdo. A violência cresce, os assaltos aumentaram e os investimentos preventivos e em equipamentos não foram feitos. Cadê as imagens desse atirador dentro do ônibus? Não existe nenhum dispositivo de alerta instalado nesses ônibus para acionar a viatura da polícia que estiver mais próxima? 

Os assaltos e a criminalidade crescente. Quem vive em São Luís a bastante tempo está muito assustado. Quem conheceu São Luís nas décadas de 70, 80... deve estar absurdamente assustado com o número de homicídios registrados nas últimas décadas. São Luís foi praticamente invadida por uma massa de pessoas que a jogou para uma população com mais de 1 milhão. Sem que nada de significativo tenha sido feito para melhor as condições de infraestrutura e, principalmente, investimento no desenvolvimento social. 

Aqui como no resto do Brasil, criou-se o estúpido e tendencioso discurso que a transferência direta de renda estava "magicamente" criando uma grande transformação social. Postura ideologizada e perversa. A transferência direta de renda tem seus limites e não pode por si só mudar diversos outros aspectos da vida social. Existes áreas bem mais empobrecidas que a nossa e que não convive com essa explosão de violência. A verdade é que não existe no país e, obviamente aqui, nenhuma política ampla e integrada de redução da violência e à criminalidade. Falo de políticas de Estado, programas e ações específicas com continuidade e alcance amplo. Todo o esforço é em manter o aparato repressivo e de sustentação de uma guerra. Hoje os policiais não saem mais de suas casas para fazer um serviço de segurança pública. Não é isso, os sucessivos governos estão jogando todos os dias os policiais para um combate com características de guerra. Com isso, cresce o número de criminosos, civis e policiais mortos a cada ano, mas a violência e a criminalidade não pára de crescer. 

Hoje o que testemunhamos no Maranhão é consequência do agravamento da defasagem do sistema de segurança pública, a ampliação do contexto de produção do criminosos e das ofertas de oportunidades para a criminalidade. Soma-se a isso a falência de valores e instituições de controle que formavam o indivíduo em uma perspectiva não violenta. Faliu a educação para a paz. Independentemente de ser visto ou não como um criminoso, as pessoas estão mais violentas, agressivas. A violência que chega na rua, ela já tem existência prévia nos espaços privados, particularmente nos lares. 

O indivíduo que sai de casa com uma arma de fogo já assumiu a responsabilidade do que fazer com uma arma. Ele está reivindicando para si a responsabilidade de garantir sua própria segurança? Ou se sente na responsabilidade de defender toda a sociedade na forma de um "justiceiro"? Ou ele estava a serviço da segurança de terceiros, no caso o ônibus? A questão do cidadão armado é sempre complicado. Porque não existir só o criminoso como alvo, mas todos nós seremos alvos uns dos outros. Essa jovem virou alvo sem nada ter com o criminoso. 

O Maranhão vive uma expansão do negócio das drogas sem precedente na nossa história. O crack, pelo preço e capacidade de viciar, tem recrutado uma massa de indivíduos para as atividades do tráfico. Por conta do preço da droga, o volume da oferta e a expansão do consumo muitos entraram para negócio. Hoje existem traficantes dos mais variados tipos. Do outro lado, o sistema total de controle do Estado não foi expandido e nem qualificado na mesma proporção. 

Existem pequenas ações que, sem consumir volumes alarmantes de recursos, funcionam bem. Agora isso requer planejamento, conhecimento de todas essas situações e atuações constantes na desmobilização e desconstituição dos contextos favoráveis à criminalidade. Pergunto: O que efetivamente tem sido feito nas escola para promover uma cultura de paz? O que significativamente está sendo feita nos bairros para promover o desarmamento e o respeito à vida? Que oportunidades não criminosas estão sendo oferecidas aos jovens? Combater violência e criminalidade é complexo e requer investimento, ações continuadas e tempo. O foco não pode ser na repressão e enfrentamento direto em situações críticas. 

Atualmente existem coisas que gritam e saltam aos olhos e por mais óbvias que sejam, até o momento não foram discutidas publicamente. Falo da quantidade de arma de fogo ilegais que estão entrando e circulando no Maranhão. Como tanta armas estão entrando em São Luís? 

Vou dar alguns palpites de leigo: 1- Seria bom o Governador  ouvir, por vez, todos os oficiais e praças (graduados e não graduados) da Polícia Militar, na forma de reuniões de trabalho, onde esses profissionais pudessem deixar livremente suas sugestões (sem se identificar); 2- Fazer uma avaliação do serviço de inteligência, ver o que pode ser melhorado; 3- Aumentar a ação da Polícia Militar Rodoviária; 4- Popularizar e ampliar o disque-denúncia; 5- Buscar mobilizar os moradores dos bairros em torno  de ações preventivas elaboradas e gestadas pelos membros da própria comunidade com a participação do MP, Polícia, Entidades Religiosas etc. Isso funcionaria como núcleos de segurança pública e através deles também a comunidade e as autoridades ficariam permanente informados e atualizados sobre as condições de segurança e índice de criminalidade em cada comunidade. 6- Buscar com cada município e, especialmente em São Luís, uma regulamentação e disciplinamento do transporte coletivo intermunicipal (táxi lotação e van) que possibilite uma melhor monitoramento e fiscalização desses serviços.  

Como cidadão... vou torcer para que o atual governo tome medidas acertadas e que sejam exitosas. É óbvio que tudo isso que estamos presenciando não foi gestado ontem, nem nos últimos cinco meses. No entanto, quem está à frente do poder agora carrega o ônus do próprio lugar que ocupa, isto implica não só em responder verbalmente, mas responder, antes de tudo, com medidas concretas e compostura serena. Está tendo muita pressa em apresentar respostas verbais. Muitas no calor do acontecimento sem ter tido tempo de ter um aprofundamento sobre a questão. Tem muita gente falando demais e de forma muito apaixonada e passional. 

Pitaco (não é conselho, nem sei o que é isso) de um torcedor pelo sucesso dessa gestão: pensem mais antes de responder e busquem também escutar as vozes dos não confrades. Busquem evitar "bate-boca" em redes sociais, isso é uma armadilha. Melhor é produzir peças informativas sobre as ações do governo e o que está acontecendo de bom. Sorte para todos nós! 

 Meus pêsames para essa família que perdeu essa jovem! 

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