sábado, maio 29, 2010

AGORA A CULPA É DA CARROÇA

Senhores vereadores, REGULEM a circulação de Veículos Pesados, Caminhões etc. OU EXIJAM O CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE TRÂNSITO PARA OS RICOS. REGULEM OS HORÁRIOS DE CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS E MATERIAIS (DIVERSOS). SÓ UNS FICAM SOB OS RIGORES DA LEI? SÓ OS MAIS POBRES?

Os Problemas de trafegabilidade, Acesso e Passagem não se resumem à existência de carroça. As restrições impostas aos Carroceiros não são estendidas a outros segmentos, mas penaliza exclusivamente um segmento social, e privilegia outros.
É uma aberração a omissão dos Poderes Públicos diante das Máquinas e Equipamentos Pesados das Construtoras, que a qualquer hora do dia, em qualquer via e em qualquer parte da cidade trafegam e fazem carga e descarga. Cujas potencialidades de danos aos demais cidadãos são superiores aos oferecidos pelas carroças.



Em São Luís não está vigorando nenhuma Regulamentação e/ou disciplinamento para os Veículos de Carga.

Em São Luís, o número de carroceiros é superior 04 mil. Essa atividade é fonte de renda e sobrevivência Autônoma. Esse Serviço atende a uma demanda social efetiva em TODOS OS bairros. Quem vai se OCUPAR DESSA TAREFA? O disk entulho?
O disciplinamento não pode produzir a desarticulação de uma fonte de renda, não pode gerar desocupação de pais de família. Uma Regulamentação não pode transfornar pessoas ativas/produtivas em totais dependentes da Assistência Estatal ou Filantrópica.
Não séria mais sensato dotar cada um desses cidadãos da POSSIBILIDADE de obter renda com trabalho?




Senhores vereadores:

- CADÊ AS CALÇADAS?
- CADÊ AS RUAS COM ASFALTO E DRENAGEM DIGNA?
- CADÊ VIADUTOS  (DE VERDADE)?
- CADÊ AS AVENIDAS NOVAS? 
- CADÊ O ALARGAMENTO DAS AVENIDAS EXISTENTES?
- CADÊ AS PASSARELAS PARA OS PEDESTRES?
-CADÊ O TRANSPORTE (METRÔ)?
POR QUE NÃO SE COBRA ISSO DO PREFEITO? POR QUE NÃO ELABORAM UM PROJETO PARA RECUPERAR OS RIOS DA CIDADE?
OS VEREADORES DE FORTALEZA FIZERAM UM PROJETO PARA SALVAR OS RIOS DE FORTALEZA.
POR QUE NÃO SE COPIA COISAS ASSIM?

quarta-feira, maio 26, 2010

VIOLÊNCIA E O FIM DO MILAGRE MARANHENSE.

*
A pesquisa Mapa da Violência, produzida pelo Instituto Sangari, deu mais 15 minutos de fama ao Maranhão. Para não fugir da tradicional forma atenção dada ao Maranhão, os índices negativos foram sublinhados. Causa espanto ao silêncio da grande imprensa nacional quando aos fatos geradores e os principais responsáveis pela perpetuação de nossa miséria. Porque não se divulga as inúmeras irregularidades ocorridas cotidiana no Maranhão e que produzem essa situação de corrosão da qualidade de vida e fazem crescer a violência. Essa situação foi socialmente produzida e reflete significativamente o grau de estagnação política da elite no poder.
 
Considerações sobre a Pesquisa: limites e alcance.
O resultado da pesquisa preocupa não só pelos aspectos explícitos, mas também pelos implícitos. A pesquisa tem como referência a Base de Dados Nacional do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Portanto, trata apenas de casos com registro oficial. Nesse particular, pode-se estar diante de números bem abaixo do ocorrido na realidade. Isto é, o número de homicídio pode ser bem maior, pois é bastante significativo o número de casos sem registro oficial.

É de se observar que a violência está representada apenas por um indicador, que é o homicídio. Segundo o responsável pela pesquisa, Julio Jacobo Waiselfisz, isso se deu por dois motivos: 1- o homicídio é a expressão máxima da violência; 2- as outras variações de violência pouco são registradas e tornam os dados insuficientes.

Consideramos uma limitação da pesquisa não buscar outros registros e bancos de dados para posterior cruzamento e não ter apresentado uma avaliação sobre a forma e a metodologia de registro oficial. Não há falhas na forma de registro do SIM?

No entanto, serve como alerta. Porém, como a violência não se resume ao homicídio e se estende às diversas relações sociais geradoras de danos físicos, patrimoniais, morais e simbólicos, onde a coação e a força são empregadas de formas imoderadas e sem propósitos positivados socialmente, pode-se afirmar que o quadro de violência tem dimensões bem maiores.

Aproveitar o alerta
Cabe um esforço de complementar tal pesquisa, a fim de verificar mais a fundo e de forma ampliada o avanço da violência no Maranhão. Sabe-se que a violência e o crime são fatos semiestruturados e de difícil mapeamento de todas as suas causas, mas é possível sondar dentro de um determinado espaço e momento quais os com maior constância e volume. Necessário investigar esse fenômeno e saber de suas particularidades. Existem especificidades no Maranhão; coisas que não há paralelo nas demais unidades da Federação. Quais os fatores exógenos e endógenos?

O Maranhão há tempos vem liderando todos os índices socioeconômicos de forma negativa, isto é, é o pior estado em tudo. O primeiro desse alerta foi dado pelo Atlas da Exclusão Social no Brasil, que cruzou diversos dados e indicadores, dentre eles PNDU e IDH. No Atlas de 2000 o Maranhão aparece como campeão, quanto ao número de cidades com piores níveis de qualidade de vida. O índice de Exclusão Social foi composto a partir de 07 indicadores: pobreza, emprego, desigualdade, alfabetização, escolaridade, juventude, violência. Na época a indicador já apresentava queda no índice, o que implicava em diminuição da qualidade. Esse declínio começa da década de 90 e vai avançando até o ano 2000.

Ora, dos sete indicadores que fazem parte do índice de exclusão, o único em que o Maranhão apresentava índices positivos era o da violência. Era um verdadeiro milagre maranhense. Durante três décadas (de 60 a 80) o Maranhão registrou índice de violência bem abaixo da média nacional e regional. Era um campeão da não-violência. Essa paz existia ao lado de miséria, falta de emprego etc. O que houve?

Houve uma precarização da juventude e da infância. Há registros do aumento da violência nesse segmento social, mas não existe a indicação dos fatos geradores. No entanto, alguns fatores podem ser enumerados a partir de registros esparsos. Porém, alerto que não são suficientes para uma análise mais consistente, tão pouco para uma explicação válida. É extremamente necessária a realização de pesquisas mais aprofundadas.

Enumeração feita a partir de registros fragmentados. Fatores que merecem atenção: 1- a precarização do ensino; 2- falta de espaços formativos que habilite o jovem para uma convivência pacífica e de tolerância; 3- o esgotamento da elite política e da oposição formada a partir dela; 4- estagnação política-administrativa, falta de renovação; 5- a entrada no Maranhão no circuito internacional do tráfico de drogas; 6- a invasão das drogas químicas (craque, merla, cocaína, êxtase) na periferia das grandes cidades e nas pequenas. O consumo e o tráfico tem se intensificado nas pequenas cidades do Maranhão (vide os noticiários); 7- falta de emprego para a juventude. Há jovens que já estão veteranos em estágio, mas nunca encontra emprego.

A capital do estado do Maranhão é reveladora da situação precária do ensino formal e da falta de espaços formativos. São Luís não oferece nada para a juventude. Além da superlotação de salas de aula, das instalações ruins, as escolas não oferecem nada mais que o ensino formal (nem sempre com qualidade). Não nenhum outro espaço para os jovens além de praia e shopping. Sendo que na orla só se oferece bares, os mesmos já atrapalham o livre acesso à areia.

Dono de bar já se acha dono da praia. Faltam atividades e programas regulares para promover lazer e educação aos jovens. As áreas verdes dos bairros carecem de infraestrutura e, recentemente, começaram a ser griladas à luz do sol pelas construtoras. Áreas que deviam ser destinadas ao desenvolvimento de atividades educativas e esportivas para a juventude são invadidas por empreiteiras. Pode?

O Maranhão está morrendo junto com sua velhacaria política. É preciso dar um basta e interromper esse curso de degradação! O jovem tem que ser o presente do Maranhão!


 

segunda-feira, maio 24, 2010

É! NÃO É FÁCIL EXPLICAR.


A greve dos servidores da UEMA é reveladora de um momento singular na política maranhense. Por um lado enxergamos o nítido descompasso e esgotamento do grupo chefiado pelo senador Sarney. Eles não conseguem mais se reinventar e a exaltada solidez começa a se desmanchar no ar. 1- combinam, fazem acordos e afagam os servidores da UEMA, nos bastidores. Surge um plano milagroso para a categoria. As lideranças não se manifestavam e nem reclamavam de nada. Quando as coisas sobem à superfície do público é, primeiramente, como a tabela de reajustes dos professores. Que é aceita sem modificações para que o Plano dos servidores seja logo aprovado. 2- o tempo passa e as coisas prometidas pelos saneysistas envergonhados não se efetivam, o próprio governo descobre que o plano não pode ser daquele jeito e faz outra proposta. 3- o governo diz que a sua nova proposta é inviável. 4- os mediadores aliados da governadora não conseguem mostrar a sua valorosa influência junto ao governo. Eles não explicam o porquê do não cumprimento das suas promessas. 5- as lideranças sindicais tentam manter a credibilidade mantendo a greve e mantendo os portões fechados. 6- docentes pretendentes ao cargo de reitor assumem a voz dos servidores e começam a direcionar o movimento no sentido responsabilizar a reitoria pelo insucesso. Uns agem nitidamente a mando do sarneysismo envergonhado. O sarneísmo envergonhado não faz cumprir suas promessas e inventa novas promessas. 7- o reitor fica como vilão da história, inclusive responsabilizado por atos que fogem da sua competência e que dizem respeito ao Legislativo e ao Executivo estadual. 8- depois de uma demora injustificada, a reitoria convoca uma reunião com os professores e deixa mais claro o que estava acontecendo e o teor do plano. 9 – Diretores de curso, de Centro e Chefes de Departamento se pronunciam, clamam por uma saída imediata e reclamam de diversos prejuízos acadêmicos e financeiros. É lembrado o direito de ir e vir e a importância da continuidade das obras dos prédios que abrigarão os cursos que estão sem espaço físico para funcionarem. 10- o governo diz não, mas em seguida um procurado diz que pode ser. Mais uma vez o governo demonstra descompasso. 11- o novo secretário de Administração fez o que já estava programado: exige o fim da greve. 12- os alunos demostram sua insatisfação com a greve através de abaixo-assinado pela internet. 13- O sindicato, sob a mira da justiça, opta pelo fim da greve. Mas o Grand momento desse fim teve uma cena épica do desmanche da solidez. O mandonismo se manifestou, no mesmo instante, com suas duas faces. Tanto sua face situação como sua face “oposição” estavam lá. Ambas, dramaticamente, convergindo para um mesmo fim.
Tem servidor ainda atônito com a exposição alienígena de algumas personalidades. Pois bem, tem mais gente convertida a esse governo que não aceitou a proposta que ele mesmo fez.
LAMENTO PELOS SERVIDORES DE BOA FÉ, QUE TRABALHAM SERIAMENTE E QUE, SEM DÚVIDA, MERECEM UM SALÁRIO MELHOR. POIS FORAM USADOS E ENGANADOS EM DIVERSOS MOMENTOS PELOS PSEUDOS APOIADORES.

ASSIM FOI NOTICIADO O FIM DA GREVE NO SITE DA UEMA:

“No início da noite de ontem (20), numa assembleia realizada no portão da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), a comissão do movimento grevista propôs o fim da greve, o que foi devidamente aceito pelos técnico-administrativos da instituição, paralisados desde o último dia 16 de março.
Participaram da reunião a deputada Helena Heluy, que informou à categoria que a governadora Roseana Sarney ainda não recebeu os servidores da Uema porque está em viagem pelo interior do estado; os advogados Guilherme Zagalo, da Ordem dos Advogados do Brasil; e Pedro Duailibe, do Sintuema; além de funcionários e alguns professores.
A decisão da assembleia de terminar a greve deu-se no mesmo dia (20/05) em que o Tribunal de Justiça do Maranhão, por meio do Desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, concedeu liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando sua imediata suspensão, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Com o fim do movimento, as aulas nos campi Paulo VI-São Luís e Imperatriz, locais mais afetados pela paralisação, serão reiniciadas na próxima segunda-feira (24), sem o perigo de que os estudantes percam o semestre.
A expectativa dos servidores é que a governadora os receba, visando estudar o melhor caminho para atender à reivindicação dos trabalhadores da universidade, que é a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).
FONTE: http://www.uema.br/ ”

quarta-feira, maio 19, 2010

CASO PT NO MARANHÃO E O Y "I-PI-SI-LO-NE"


"PT vai intervir no Maranhão para forçar apoio a Roseana
Preocupada com o novo foco de incêndio político na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência, a cúpula do PT fará intervenção branca no Maranhão para obrigar o partido a apoiar a candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB). Motivo: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer palanque único para Dilma no Maranhão e alega que precisa do apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana."

Comento:
Lula quer, é? Apoio? Certo. Será que Dilma vai ter apoio ou vai ser um governo refém do PMDB (no Maranhão essa sigla se escreve com Y – i-pi-si-lo-ne)? O PT, nessas eleições, pode sofrer a maior retração parlamentar dos últimos tempos. A popularidade de Lula e a situação de governo está minando um dos maiores agentes do processo de redemocratização do Brasil: o petismo. A banda mais militante e reacionária da política partidária brasileira vai concretizar sua vingança: destruir o petismo.
O consórcio p-m-d-bista S/A está preparando a contra-democratização desde a era FHC. A agenda política se voltará à extrema-direita, no que compreende o liberalismo econômico irresponsável, fortalecimento dos localismos oligárquicos, cerceamento das liberdades, falta de transparência e controle externo das instituições públicas. Não se espante se isso for seguido de maior acréscimo de censura à imprensa e ao Ministério Público. O PMDB guarda o pior resíduo do autoritarismo.

"O primeiro passo do roteiro combinado com o Planalto será suspender o Encontro Estadual do PT, marcado para sábado e domingo, sob o argumento de que haverá confronto entre as alas petistas. O último encontro, no dia 27 de março, havia aprovado a aliança com o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) para a sucessão de Roseana."

Comento:
Após a negação da importância da participação e do trabalho dos cidadãos comuns para que Lula conseguisse uma posição política, ou será que Lula é uma invenção de si memso?, agora todos serão jogados no limbo do status de gangue? Ora, confronto não quer dizer ataque físico, porrada e luta corporal ou armada. Desde quando os não adeptos do PENSAMENTO ÚNICO são ameaças aos moldes da marginália? De quem é e a quem interessa essa idéia de criminalizar os não conformados? O confronto sempre foi no campo das atitudes políticas, das posturas éticas e das idéias. O problema é que falta argumento, exemplos eticamente louváveis para confrontar com os que não concordam, que não se resumem ao grupo de Dutra. A saída é silenciar? Tem herança mais típica do autoritarismo? O que de concreto fundamenta suspender o encontro marcado para os dias 21 e 22 próximos?

"Agora, a estratégia autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva consiste em empurrar a decisão sobre a chapa ao governo do Maranhão para o Diretório Nacional do PT, que vai se reunir em 12 de junho, véspera da convenção que homologará a candidatura de Dilma. Sob pressão do Planalto, o diretório deverá dar sinal verde à coligação com Roseana, desmontando a parceria com Dino."

Comento:
Como será definida as candidaturas parlamentares? Quem e a partir de quais critérios dirá quem são os nomes a concorrer? Como fica a eleição proporcional? Que medida estatutariamente comporta tal "barrica"? Que instância é essa de deliberação com abaixo-assinado?

"Porém, a manobra não ocorrerá sem traumas. "Pode ter morte no Maranhão", ameaçou o deputado Domingos Dutra (PT), que ocupou ontem a tribuna da Câmara para protestar contra a suspensão do encontro. "Se houver alguma tragédia lá, a responsabilidade será de Sarney, Roseana e da turma do PT que quer vender o partido." O PT do Maranhão é dividido em duas correntes e uma delas ocupa cargos no governo Roseana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."

Comento:
Qual a sociedade que não tem óbito? Certamente alguém morrerá no Maranhão nos próximos dias, mas não por força de ações de violência defragadas por quem não quer se ajoelhar ao imperium . Não conheço ninguém com a intenção de matar alguém por conta desse apoio. A não ser que alguém queira "SE DEIXAR MORRER."

Duas correntes? Esse é o perigo maior para quem anda amarrado.
Tem que existir a defesa da continuidade da democratização da política brasileira. É plausível a tese que o PT ainda tem a contribuir nesse processo. Para tanto, faz-se necessário o protagonismo de quem vive para a Política e não, mesquinhamente, vive das sobras da "política".
É preciso que os discordantes, os avessos à sincronização autoritária, ao pensamento único, não cedam às chantagens, mas tenham atitudes de sublevação inteligente contra a SERVIDÃO VOLUNTÁRIA.
Stálin, comparado ao Trotsky, ficava em desvantagem em múltiplos aspectos, mas tinha algo fulminante ao seu favor e que compensava seu baixíssimo nível intelectual: determinação extrema. Pode-se aperfeiçoar a fórmula e mesclar determinação e inteligência.
Há ainda o que fazer, não somente em prol da candidatura de Flávio, mas também em prol do PT e do petismo.
Resistir é um direito. Consequentemente, guardar legalidade. Não só isso, também pode ter legitimidade. Até Hobbes reconheceu isso.
Se o poder-soberano não cumpre a tarefa pela qual ele foi constituído e pela qual é justificada sua existência, não há mais motivos para seguir o pacto. Resistir é legítimo se visa assegurar aquilo que lhe é precioso e que deveria ser a finalidade do pacto, materializada na soberania do Leviatã.


O PT nunca significou (para mim) correntes, mas asas!








WALTER RODRIGUES MORRE DE INFARTO

Foto: Francisco Araujo

Walter Rodrigues, jornalista, paraense, radicado em São Luís, faleceu ainda pouco em sua residência. Segundo informa o site do Jornal Pequeno.
Como jornalista trabalhou em diversos jornais. Mas foi através do Colunão que melhor marca deu ao jornalismo político maranhense. O Colunão começou como encarte do Jornal Pequeno, aos domingos. Pode-se se dizer que era um blog de papel. Depois de ser expulso do Jornal Pequeno, o Colunão virou Jornal. Porém, sobreviveu na forma de Blogue. Era um dos blogues mais acessados e copiados. 

Fez diversos textos dissecando lances e tramas na teia do sarneísmo. Alguns antológicos e brilhantes. 

Após Jackson chegar ao poder, assumiu posição mais moderada em relação à família Sarney. Defendia a aliança do PT-MA com os Sarney. 


Pessoa inteligente e portadora de um vasto conhecimento enciclopédico . Era autodidata em várias áreas. 


Deixa muitas histórias, amigos e inimigos...

Viveu como achou que era melhor!
Como ateu, deve estar tirando a "prova dos nove" agora!

terça-feira, maio 18, 2010

Citando...

Sobre a Política...

" Embora seu fluxo seja contínuo, a corrente muda de direção. Seu canal principal e o moviemnto de suas águas poderão modific-se. A corrente será rápida, durante algum tempo, ou vagarosa. A ação da política representa uma unidade de energia e não de massa. É uma unidade de fluxo e movimento. Estende-se pelo tempo, não através do espaço. Todo o seu processo é impregnado de um ritmo que se altera incessantemente, porque é afeiçoado por porblemas cuja solução está em permanente mudança. Na oportuniade das escolhas que cada problema proporciona residem as molas da dinâmica política."  (Leslie Lipson)


quinta-feira, maio 13, 2010

GREVE DA UEMA: GOVERNO QUER VOLTA AO TRABALHO


NA NEGOCIAÇÃO ENTRE GOVERNO DO ESTADO, DIREÇÃO DA UEMA E COMANDO DE GREVE NÃO SE FIZERAM PRESENTES OS DEPUTADOS PROFESSORES DA UEMA E NEM O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, QUE TAMBÉM É PROFESSOR DA UEMA. ISTO É, PROFESSORES DA UEMA, PRESENTES NO GOVERNO ROSEANA SARNEY, NÃO SE EMPENHARAM DIRETAMENTE EM MEDIAR A QUESTÃO.

EIS O QUE QUER E O QUE PENSA O GOVERNO DO ESTADO SOBRE A GREVE DOS SERVIDORES DA UEMA EM PROL DO PCCS:

"GOVERNO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Fonte: Seaps Texto: Érika Rosa   12/05/2010

Governo oficializa aos grevistas da Uema pedido de retorno imediato ao trabalho

Às vésperas de completar dois meses, a greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), poderá ser encerrada nos próximos dias. Em uma reunião realizada, nesta quarta-feira (12), no prédio da Faculdade de Arquitetura da Uema, na Rua da Estrela, o secretário de Estado da Administração e Previdência Social (Seaps), José Henrique Campos Filho, comunicou aos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Uema (Sintuema) que o Governo do Estado não negociará mais com os grevistas, caso a categoria não retorne imediatamente ao trabalho e libere os portões do campus da Universidade para o início do ano letivo de 2010.

“Esta é uma posição do governo, que sempre teve boa vontade para negociar nestes quase dois meses de paralisação. Mantemos a decisão de elevar as gratificações por condição especial de trabalho dos técnico-administrativos, porém a negociação de outros pontos, somente com o imediato fim da greve”, afirmou o secretário José Henrique Campos Filho, que leu aos presentes um comunicado dirigido ao comando de greve, no qual informa o posicionamento adotado pelo Governo do Estado em comum acordo com a Reitoria da Uema.

A Seaps oficializou, nesta quarta-feira (12), este posicionamento por meio de ofício encaminhado à administração da Uema, para que fosse repassado à direção do Sintuema. “Vamos aguardar a oficialização do fim da greve para voltarmos a negociar outros pontos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários”, acrescentou o secretário de Administração, se dirigindo ao presidente do Sintuema, Valber Tomé Gomes, e ao presidente eleito Miguel Benedito Santos. Ambos se comprometeram a levar a posição do Governo à apreciação da categoria nas próximas horas.

O reitor da Uema, José Augusto de Oliveira, que participou da reunião, acompanhado do vice-reitor Gustavo Pereira da Costa, e pró-reitores da instituição, afirmou aos representantes do Sintuema que é chegada a hora de encerrar a greve. “Nossa preocupação maior é com os alunos e eles querem voltar às aulas, querem que a Uema volte à normalidade. Não se vê qualquer manifestação de iniciativa dos alunos apoiando essa greve”, pontuou o reitor José Augusto Oliveira.

O auditor fiscal, Akio Valente Wakyiama, que negociou por várias vezes com dirigentes sindicais durante o mês de abril, quando ficou como secretário interino de Administração e Previdência Social, ressaltou aos membros do comando de greve que eles obtiveram vitórias importantes nas negociações. “O governo cedeu, vocês ganharam e agora tem de haver uma compreensão da categoria na decisão pelo fim da greve”, afirmou Akio Wakyiama.

No comunicado lido ao comando de greve, o secretário José Henrique Campos Filho, reafirmou o posicionamento do Comitê Orçamentário, Financeiro e de Política Salarial que indeferiu o processo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Uema; manteve a decisão de elevar as gratificações por condição especial de trabalho para 100% e de serviços extraordinários para 70%, e por fim, solicitou ao Sintuema o retorno imediato ao trabalho, possibilitando o pleno funcionamento da Uema.

Também participaram da reunião a representante da Associação dos Servidores da Uema (Assuema), Maria do Socorro Carvalho, e as secretárias-adjuntas de Gestão de Pessoas, Maria das Graças Jansen, e de Seguridade Social, Graça Cutrim, ambas da Seaps."







quarta-feira, maio 12, 2010

SE DEIXAR MORRER...


Hoje (11/05/2010), na coluna de João Bosco Rabello, portal do Estadão, foi destaca a promessa de Domingos Dutra, que afirmou que vai fazer greve de fome se a Direção Nacional do PT fizer intervenção No PT do Maranhão.
A intervenção teria como objetivo colocar o PT no palanque dos Sarney. Lembrando que o apoio do PT ao candidato do PC do B, Flávio Dino, foi decidida em votação.
Dutra, filho de Saco das Almas, lança-se em uma promessa difícil. Um dos defensores dessa adesão incondicional do PT à candidatura de Roseana Sarney ao governo do estado, cargo exercido por ela de forma quase vitalícia, é o próprio presidente de honra do PT, Lula da Silva, que afirmou hoje que fez milagre. Lula, sem dúvida, estreou uma santidade “política”, o lulismo tem se convertido em uma espécie de religiosidade. Há oráculos sagradíssimos.

Dutra está esquecendo um mandamento perfeito do Presidente de Honra: “É insanidade! Uma pessoa se deixar morrer em uma greve de fome”. (Lula da Silva)

Se o apoio à candidatura de Roseana Sarney é parte ritual da sagração da candidatura de Dilma, o Deputado Dutra pode, “SE DEIXAR MORRER”.
Espero que seja verdade o que alguns petistas dizem: Dutra tem sete vidas!
Porém, por garantia... vamos adicionar mais uma vida para Dutra. Destaco um comentário feito por um leitor do portal Estadão:

"11/05/2010 - 18:16
Enviado por: ANTONIO REZENDE
Passagem para São Luis no Maranhão. R$ 250,00
Hospedagem no centro da cidade: R$ 100,00 por dia
Ver petistas pedindo voto para a Roseana Sarney…. NÃO TEM PREÇO
responder este comentário denunciar abuso "

CARO LEITOR, ISSO NÃO É UMA DECLARAÇÃO DE APOIO À TESE DEFENDIDA PELA DIREÇÃO NACIONAL: PT-MA/SARNEY-MA, MAS UMA PREOCUPAÇÃO COM A VIDA DO DEPUTADO DUTRA. ELE PODERÁ SER REELEITO SE CONTINUAR VIVO! É IMPORTANTES TERMOS DEPUTADOS FEDERAIS NÃO ALIADOS DOS SARNEY.

segunda-feira, maio 10, 2010

MATERNIDADE, GÊNERO E LIBERDADE.


A história do Dia das Mães ainda não recebeu uma escrita mais sintetizadora, em parte, é constituída de fragmentos sobrepostos, que vão da Antiguidade Clássica aos dias atuais, envolvendo diversos países e continentes. O certo que o dia da família, o festival da deusa Hera etc. foram convertidos no Dia das Mães. Precioso, principalmente, por ser no plural.

Ser mãe há tempos carrega uma marca de “instinto”. O tal do instinto materno. Bem, olhando pelo “olho de cobra” das ciências sociais, capacidade procriar, procriação são condições biológicas estabelecidas. No mais, as mães são socialmente e culturalmente construídas. Os elementos orgânicos são necessários, mas não são suficientes para que as diversas formas de ser Mãe possam acontecer.

A mulher, no entanto, culturalmente guarda uma condição que não é, em regra, encontrada entre os homens. Além de ser mãe uma mãe pode também ser pai. Isso, até o momento, só as mulheres efetivaram essa tarefa. Tal fato tem os condicionantes culturais de nossa sociedade, que ainda relega os pais a uma condição menos afetiva.

Nas varas de família, segue-se uma doutrina naturalista da maternidade por viés meramente biológico e tende a priorizar a guarda das crianças para as mulheres, isso é quase um dogma biologicista na Justiça brasileira. O princípio da verificação dos atributos socioculturais são, a priori, retirados da condição substantiva. Mata-se a equidade e deixa-se de lado a verificação de quem de fato reúne as condições suficientes da proteção, educação e afeto. Lógico que todos nós torcemos para que qualquer criança tenha uma Mãe e não somente uma genitora (bio); todos que tiveram a experiência de ter tido uma Mãe sabe a grandeza e o caráter insubstituível dessa vivência e dessa experiência.

Porém, não é plausível verificar o quanto é significativo o sentido de família uma criança pode ter, o quanto é plausível não retirar das crianças o seu Direito de ter pai, principalmente dos que optaram em ser, dos se fizeram pai. Ora, sendo assim, não se elimina a maternidade, mas a estende até os pais, os torna tão mais responsáveis e plurais quanto as Mães.

Ser pai no Brasil tem se convertido no crime, somos tratados nas Varas de Família como criminosos e tudo que a Justiça tem entendido como paternidade é um quantum monetário. O que importa de pai na justiça brasileira é um exame de DNA para reverter em moedas. Em nada se pensa de garantir a igualdade também de exercer a paternidade pelo viés da afetividade, do amor, do carinho e da formação. Mas isso, por mais que pareça absurdo, é uma desgraçada herança do machismo encravado nos Tribunais, onde paternidade é igual a provedor e a macho sem sentimentos: cuidar de filhos é coisa de mulher. Logo ser mãe é ter, por natureza, de cuidar dos filhos.


Ora, uma das piores pragas da condição de Mãe, até hoje, é fruto dessa visão, que alia a maravilhosa condição de Mãe à situação de subalternidade feminina. Isto é, serve para reforçar a imagem da mulher relegada aos sacrifícios dos trabalhos domésticos.

A emancipação da mulher passa também pela emancipação da condição machista em que se ver o Pai e a Mãe. A emancipação da mulher tem que libertar a Mãe. A liberdade da Mãe tem que ser conjugada a um novo direcionamento da visão de Pai. Décadas após décadas as Mães foram subalternizadas pelos comerciais dos produtos domésticos, cujas pragas principais são as propagandas de sabão em pó, demais produtos de limpeza e os aparelhos eletrônicos domésticos (enceradeiras, aspiradores etc.).

Ainda bem que isso tem mudado, mas só para as mulheres. Quanto a Mãe, isso parece ter sofrido poucas mudanças. Mãe ganha de presente massivamente esses terríveis utensílios domésticos. Isso é só para exemplificar que a emancipação da Mãe não está no mesmo passo de atenção quando pensamos na mulher. A questão da Mãe é desde o início multigênero, é mais pura complexidade de uma configuração social no seu todo.

Na sociedade contemporânea, o maior gesto de Amor às Mães é firmar sua emancipação. Essa emancipação está conjugada em garantir às crianças o que está prescrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, Declaração Universal dos Direitos da Criança, de 1959, Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, de 1989 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990 e da desconstrução da visão de Pai e Mãe fruto da sociedade patriarcal-machista, que infelizmente ainda está sendo alimentada nos Tribunais.

Por fim, a emancipação da Mãe passa por GUARDA COMPARTILHADA entre PAI e MÃE e não a guarda sob o controle de uma mulher ou de um homem. Nem no controle de uma mãe ou um pai que são reprodutores do patriarcalismo machista. Pai não pode ficar mendigando ver o filho, falar com o filho, estar com seu filho. As Mães colaboram para garantir todos os direitos aos seus filhos, entre eles, a de ter PAI (vice-versa). Relacionamentos conjugais passam, mas ser Mãe e ser Pai é opção para toda-vida.
Que maravilha ter Mãe, ter Mãe que também é Pai, ter Pai e ter Pai que também é Mãe. Por isso, Mães são importantes, pois nelas é que se pode ter o que verdadeiramente conta como Pai. Viva as Mães e Mães livres!

sexta-feira, maio 07, 2010

ATO DE APOIO

Hoje, 07 de maio, na sede do sindicato dos ferroviários - STEFEM, em São Luís, mebros da CNB promoveram um ato de apoio ao pré-candiato Flávio Dino.
Diversas lideranças sindicais e integrantes do PT de outras tendências marcaram presença no evento.
ED Wilson, professor, jornalista e membro da CNB, ressaltou a importância de um governo no campo da esquerda e comprometido com os setores populares. Esse foi o pedido feito ao pré-candidato Flávio Dino. Declarou que o apoio do seu grupo não era em troca de cargos.

Flávio Dino, ressaltou que parte da sua história de vida foi moldada em contato com os movimentos sociais. Ressaltou que, se eleito, os movimentos sociais estariam representados no posto mais importante: de Governador.

Flávio Dino fez dois pedidos ao grupo organizador do evento:
1- que o grupo não aceite que haja modificação no dia 22 de maio, nem prorrogação;
2- que se integre à campanha desde já. Que indicasse um nome para compor a coordenação de campanha.

segunda-feira, maio 03, 2010

1º MAIO: SÃO JOSÉ SEM FACE.

São José era um jovem homem, trabalhador, carpinteiro e viveu solteiro até os 30 anos de idade, quando foi chamado pelos sacerdotes ao templo, juntamente com os demais solteiros. Foi nessa ocasião que recebeu a virgem Maria de Nazaré como esposa.
José foi um trabalhador integral e muito fez para manter a prole, pois além de Jesus, seu filho adotivo, a família era constituída de outros integrantes: os chamados irmãos de Jesus. Sobreviver naquela época e manter a família também não era uma tarefa fácil. Isso já indica os dias árduos de trabalho desse trabalhador.
“No século XIX, o papa Benedito XV o considerou como o patrono da Justiça Social. O papa Pio XII, já no século XX, estabeleceu uma segunda data comemorativa para São José (além do 19 de março): 1º de maio. Com o título de São José, o trabalhador.”

São José além de não ser lembrado como um trabalhador exemplar, aqui Maranhão, mesmo tendo o status de padroeiro entre os católicos, não escapou da manipulação mandonista e perdeu sua face no Santuário de São José de Ribamar.

Só quem não conhece a face do São José original para não ver que a face que serviu de modelo para essa estátua gigantesca é de outro “santo”.

Cortando o cabelo e tirando a barba... Epa! “Eu te conheço Carnaval!!!” Rsss.

Parece piada, mas não é. Isso só revela o tamanho da nossa condição não republicana e não democrática. Queriam um culto à personalidade mais exacerbado?!

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